When we were young

cinco

Dakota
Estava indo pra casa depois de dias maravilhosos nesse paraíso, Jamie nos últimos dois dias estava na defensiva, e eu sabia que o motivo era os filhos porém resolvi não tocar no assunto.
- Pega pra mim a minha bolsa? - Peço pra ele já dentro do avião.
- Você tem duas mãos.
- E você é um escroto. - Falo lhe dando um tapa no braço e levantando pra pegar a bolsa.
Algum tempo depois finalmente estávamos em solo, saio do avião sem esperar Jamie, se ele quer ser ignorante vamos ver quem consegue ser mais.
- Mamãe. - Ouço meus amores gritando e vou correndo até eles o abraçando, os dois estavam com a minha mãe que foi pegar eu e o senhor ignorante no aeroporto.
- Eu estava com muita saudade, cadê o papai? - Maitê pergunta
- Serve eu? - Ouço a voz do meu marido, ela se solta de mim e vai correndo abraçar o pai que a pega no colo lhe enchendo de beijo, enquanto Henry continuava agarrado em meus braços.
- E meu menino vão vem me dar beijo não? - Jamie pergunta e Henry solta de mim indo até ele e o abraçando.
Depois de muitos abraços fomos para a casa, minha casa estava incrivelmente limpa e eu amei minha mãe por isso, estava com tanta saudade dessa lugar.
- Ai que saudade da minha cama. - Jamie fala se jogando na nossa cama.
- Uma pena que se você continuar o idiota que está não vai dormir nela.
- E vou dormir aonde.
- No quarto dos seus filhos, no quarto da emprega, de hóspedes eu não sei mas comigo você não vai dormir. - Falo e ele me olha de cara feia levantando e indo tomar banho.
Abro meus e-mails depois de dias, e vejo que não aconteceu nada no FBI nesses dias que eu não estava, amei Paul por isso.
- Esta tudo certo no trabalho? - Jamie pergunta saindo do banheiro.
- Sim, o Paul é muito competente.
- Sim.
Ele fala apenas isso e se joga na cama.
Desço e vejo minha mãe na cozinha fazendo alguma coisa que logo vejo que é comida.
- Nada melhor que chegar e já ter comidinha fresquinha da mamãe. - Falo a enchendo de beijo.
- Como foi a viagem amor?
- Ah mãe, foi bem... Mas o Jamie está meio assim comigo.
- E por quê?
- Ele quer outro filho mãe.
- E você não quer?
- Eu tenho medo mãe, você sabe o quanto eu sofri pra ter a Maitê e o Henry, e se vierem gêmeos de novo?
- Vai ser uma benção filha.
- Eu não sei mãe.
Paro de falar quando vejo Jamie descendo as escadas, ele estava todo arrumado.
- Esta indo aonde Dornan?
- Vou beber com o Paul.
- Você acabou de chegar.
- E daí?
- Chega bebado pra você ver.
- Alguma vez eu cheguei bebado? - Ele fala e eu o ignoro vendo ele sair pela a porta.
Solto um suspiro e olho pra minha mãe que me olhava com dó, odiava isso.
Mais tarde ela foi embora, e eu fui dar banho nas crianças, e então eu comecei o assunto.
- O que vocês achariam de ter um irmão?
- Eu odiaria, teria que dividir o papai com outro irmão, não quero. - Maitê fala emburrada.
- Eu iria gostar mamãe, quanto mais gente em casa melhor. - Henry fala e eu sorrio para o meu filho, tão pequeno com um coração tão gigante.
Fiquei assistindo televisão com eles algum tempo, e depois os coloquei pra dormir, e nada de Jamie chegar.
Estava quase pegando no sono quando sinto ele abrir a porta do quarto.
- Demorou.
- Encontramos a Amélia, rolou um climão entre eles primeiro mas depois acabamos perdendo a hora conversando.
- Então você está me dizendo que chegou tarde porque ficou bebendo com a mulher que sempre quis te pegar?
- Ai Dakota não começa. - Ele fala passando as mãos fortemente entre os cabelos.
- Não vou falar nada pra você Jamie.
- Não fala mesmo.
- Vamos deixar uma gravidez que não existe estragar o nosso casamento?
- O fato dela não existir que está estragando tudo.
- Você é um infantil, tenta entender que eu quase morri.
- Eu não quero perder você Dak nunca, mas você sabe que tudo é diferente agora.
Tudo bem.
Falo e respiro fundo o ignorando e subindo para o quarto.

(...)
Semanas passaram, e eu estava cada dia mais estressada, era Jamie me tratando mal, era alguns casos falhados no trabalho, e pra melhorar descobrimos a alguns dias que Maitê está com pneumonia, ela ficou internada por dois dias mas agora já está em casa porém não está totalmente boa, quem é mãe sabe que não tem coisa pior do que ver seu filho doente.
Resolvi acabar com tudo isso, pra que prolongar o sofrimento né?
Passei no shopping e comprei o negócio que faria parte da minha surpresa pra Jamie.
Cheguei em casa tomei meu banho e coloquei uma camisola soltinha, Maitê estava dormindo desde tarde por conta do remédio, e Henry pediu pra passar a noite com os pais de Jamie, então eu o levei.
- Dakota? Cheguei... o que é isso? - Jamie chega com seu terno super bem passado, e varios papeis na mão.
- Eu não quero ficar brigada com você meu amor, eu não quero mesmo...
- Eu também não, me desculpa por estar sendo tão infantil.
- Eu tenho uma surpresa pra você.
- E o que é? - Ele fala sorrindo e me pegando pela cintura colando os nossos lábios.
- Você só vai descobrir se abrir.
Falo apontando pra caixinha, ele respira fundo e me solta pegando a caixinha, olho pra ele apreensiva... ele vai abrindo devagar parece que pra me deixar ainda mais nervosa.
- Você está brincando? - Ele fala e eu sorrio.

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