002 - Sangue Azul

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- O sangue que em ti habita,

É o mesmo que te mata.

Giustina sentiu as investidas fortes que faziam seus seios balançarem para frente e para trás. Era impossível não se sentir pequena ao lado dele, ainda mais com o corpo másculo que a cobria por inteiro enquanto se arremetia sem dó ou piedade. Apertava seus seios para deixar marcas, lhe mordia o pescoço e lhe chamava nomes deselegantes. Tinha se acostumado com aquela forma de Nicola na cama, nunca tinha sido carinhoso ou suave no que tocava ao sexo, pelo contrário, gostava de ir sempre além e de realizar todas as variadas fantasias sem impedimentos. Tanto que era possível sempre o ver com os mais variados tipos de mulheres, todas com um nome na alta sociedade, pois era sabido a aversão que tinha em se deitar com alguma prostituta, fosse de luxo ou não.

─ Vamos, vire. ─ A voz grossa a ordenou enquanto se afastava para lhe dar espaço para que ficasse de quatro. Antes de se envolverem, tinham tido uma conversa sobre o que Giustina podia ou não esperar e sobre o quanto gostava de fazer "sexo sem manias" como ele chamava. Não perdia tempo com mulheres inexperientes e cheias de frescura, preferia as fogosas que não tinham medo de experimentar nada. Sem contar que evitava se meter com alguma virgem para não ter de desonrá-la e depois arcar com as consequências ao se ver obrigado a se retratar com um casamento. Então era bastante cuidadoso quanto a isso.

Sentiu o estalo que levou na bunda e mordeu o lábio inferior quando Nicola a penetrou de uma só vez, voltando ao ritmo. Raramente se escutava um gemido vindo da boca dele, apenas a forma intensa como respirava. Se não fosse o membro grande e rijo assim como o corpo suado, ela não saberia identificar o quanto ele estava gostando ou não.

As duas mãos grandes apertavam a cintura estreita com força. Não havia nenhum resquício de delicadeza, mas por muito estranho que fosse, Giustina não se diferia dele, pois também gostava daquele fogo, do sexo bruto, e por isso rebolava e gemia ao se sentir preenchida por completo. Os cabelos cor de fogo caíam para o lado como um manto vermelho. A pele dela estava ruborizada e entre suas coxas escorria o líquido de sua excitação.

─ Vou gozar. ─ Ela advertiu em meio de suspiros prolongados. Queria segurar mais, mas estava muito prazeroso para se demorar. Então deixou o orgasmo a invadir por completo e gritou, puxando os lençóis entre seus dedos pálidos e ficando totalmente relaxada.

Nicola ainda demorou nas investidas, entrava e saía com pujança, chocando o seu corpo vigoroso e tatuado, contra o dela. Era só naquelas alturas que percebia o bronzeado de sua pele junto ao corpo de Giustina, pois em relação a maioria estava sempre mais pálido. Enterrou os dedos nas nádegas com força e se libertou a murmurar impropérios em italiano, depois se retirou de dentro e saltou da cama em direcção ao banheiro para se livrar do preservativo.

Giustina rolou para o colchão, estava cansada e sentia partes de seu corpo em ardência, mas esticou a mão para beber o copo de uísque que estava pela metade em cima do criado mudo. Precisava se preparar para o que pretendia conversar com ele.

Guns N'Cigarettes [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora