Capítulo 20

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— Prazer, Enrico Agostini! — Apresentou-se esticando o braço para cumprimentá-la

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— Prazer, Enrico Agostini! — Apresentou-se esticando o braço para cumprimentá-la.

Tia Susana entreabriu a boca um pouco e fitou Enrico por alguns segundos, sem dizer absolutamente nada, deixando-o com a mão estirada que nem um babaca.

"Coisa que ele é! Um babaca gostoso, porem um babaca"

— TIA! — Chamei-a dando um cutucão em seu braço.

— Hã... Oi? — Despertou-se do transe. — NOSSA minha filha, eu estou chocada! Se bêbada, você foi capaz arrumar um marido gato desses, imagine se estivesse sóbria hein? — Concluiu estapeando levemente minha bunda.

"Ai Senhor! Ela não disse isso."

Ai que vergonha! Ai que vergonha! Ai que vergonha! Era só o que eu conseguia repetir desolada enquanto entrava na sala. E fazendo minha melhor cara de paisagem.

— Mama... — Sophia diz correndo em minha direção. Saltando nos meus braços e dando muitos beijinhos em meu rosto.

— Então meu pinguim, sentiu saudades da mama?

— Plincipe. — Sophia grita entusiasmada em meus braços, ignorando minha pergunta.

— Olá princesa. — Enrique diz, fazendo uma reverencia e fazendo Sophia suspirar dramaticamente.

— Mama, hoje tem história?

— Não. Porque? — Pergunto confusa.

— Plincipe não vai blincar de plincesa?

— Não querida, hoje não. — Digo dando um beijo em seu rosto e a colocando no chão.

— Plincipe, vai blicar de tato na macaca?

— NÃO! — Digo chocada. Olho para Enrico que dá de ombro.

— O príncipe passou o dia brincando de trato na macaca, e foi maravilhoso. — Ele diz piscando o olho para mim e eu devo ter ficada mais vermelha que um tomate.

Eu estava cega de ódio, senti meu sangue ferver pelas veias e o meu único objetivo naquele momento era estrangulá-lo.

— Querem um cafezinho? Já jantaram? — Minha tia diz se fazendo de desentendida e me tirando do foco, o pescoço de Enrico.

— Não tia, precisamos ir, amanhã acordamos cedo, não é princesa? — Digo acariciando o cabelo de Sophia que não tira os olhos de Enrico. — Filha vá pegar suas coisas por favor. — Quando Sophia sai saltitando para o quarto da tia, eu encaro Enrico e ele sorri feito o idiota que ele é. — Tia obrigado e me desculpe a demora, aconteceu um imprevisto.

— E que imprevisto. — Ela diz com malicia.

— TIA. — A repreendo.

— Que foi minha filha? — Ela diz sorrindo. — Até eu brincaria de trato na macaca. 

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