Capítulo 37

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— Enrico? — Chamou uma voz feminina. 

Notei que o corpo de Enrico enrijeceu antes mesmo de viramos para ver quem estava lhe chamando.

— Renata. — Ele suspirou com dificuldade depois de alguns segundos.

— Enrico, querido! — Disse correndo ao encontro do MEU marido

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— Enrico, querido! — Disse correndo ao encontro do MEU marido. — Liguei várias vezes, mas só cai na caixa de mensagem, estava preocupada, onde você esteve? — Ela disparou a falar que nem uma matraca, ignorando completamente minha presença ao lado dele.

"Fala sério!"

— Eu imagino mesmo o quanto você deve estar preocupada comigo se consolando na cama do ... Como é o nome dele mesmo? — Enrico cuspiu as palavras com sarcasmo.

— Com ciúmes? Que fofo. — Ela não perdeu tempo, começou a fazer carícias no rosto do Enrico, que estava de braços cruzados como uma criança emburrada, exigindo uma maior aproximação. — Estava com tantas saudades querido, esse tempo distante me fez perceber o quanto eu estava sendo boba.

— Renata, por favor, vá embora. — Pediu ele num sussurro, tentando acabar a conversa.

— Querido, eu sei que eu errei, eu cometi muitos erros, mais agora me sinto pronta para recomeçar, eu sei que podemos...

Eu juro que estava tentando não fazer nada, mas não sei por que, ver aquela vaca torturar o Enrico daquele jeito, estava me torturando também. Eu sabia que ele se sentia culpado pelo que aconteceu com seu filho, e Renata usava isso como desculpa para se aproximar sempre que precisava de alguma coisa de Enrico. Segundo Marina, normalmente era dinheiro que ela queria. Camila diz, que Renata usa a morte da criança com uma desculpa para manipular Enrico.

— Hã... — Pigarreei chamando a atenção pra mim. — Então é ela, Enrico? — Questionei debochada ao entrelaçar meu braço no dele. Pela primeira vez em todo esse tempo ela olhou pra mim, na verdade, ela fuzilou meu braço enroscado no Enrico.

— Eu o que? Quem é você? E o que está fazendo agarrada a Enrico? — Questionou nitidamente irritada.

— Bem, acho que precisamos esclarecer algumas coisinhas querida... — Enrico me encarou confuso e quando ele ameaçou dizer alguma coisa eu levantei meu dedo interrompendo-o. — Primeiro, eu perguntei a ele se é você a mulher que assumiu ser uma vagabunda perante todos, mas acho que já sei a resposta. — Afirmei medindo Renata de cima a baixo —Segundo, eu sou a ESPOSA do seu EX.

Num impulso puxei o Enrico pra mais perto de mim e colei nossos lábios num selinho demorado. Ele ficou completamente sem reação, nossas línguas não se encontraram, não foi um beijo de verdade, mas foi o suficiente para deixar a lambisgóia morrendo de raiva.

— ENRICO! — Berrou irritada. — O que essa piranha está falando é mentira não é? —Tentei passar por ela puxando o Enrico comigo. — Opa, não tão rápido! —Disse ela me se colocando a nossa frente. — Você não vai sair daqui enquanto não me contar o que esta acontecendo. O que significa isso Enrico?

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