Capítulo 28

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— Mama, a gente pode viver aqui? — Sophia pergunta enquanto eu a arruma para ir para a escola

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— Mama, a gente pode viver aqui? — Sophia pergunta enquanto eu a arruma para ir para a escola.

— Não filha, já te expliquei, é temporário.

— Por que sua mama é uma bluxa.

— Isso mesmo. — Digo dando um tapinha em sua bunda. — Agora vamos, tomar café para ir para a escola.

— Mama, se meu papa vive aqui, eu e a senhora...

— Filha. — Digo parado no corredor, e me colocando na sua altura. — Seu papa vive aqui, você vai poder vir sempre que quiser, mais eu e seu papa só somos amigos. — Digo a encarando, tentando que ela entenda que não tem rainha e rei em um castelo como ela insistiu na noite passada. — Mama e papa são amigos e nada mais ok?

— Ok. — Ela diz dando de ombro entediada.

Ao entrarmos na cozinha, me deparo com um Enrico, vestido impecavelmente em um terno escuro, lindo e sexy, tomando café e mechando em seu celular. Tomo folego e estampo meu melhor sorriso, "não estou com a calcinha molhada".

Sophia parecia ser dona do lugar, tão folgada na casa de Enrico, quanto ele é folgado em minha casa. Outra coisa em comum deles dois. Enrico a ajuda a subir no banco alto ao seu lado. A pequena bancada da cozinha está repleta de comida, que vai de frutas, cereais, bolos, sucos...

— Uau — Digo sentando-me dê frente a Sophia do lado oposto.

— A vagabu... — Uma senhora de cabelos brancos, carregando um cesto de roupa, entra na cozinha falando e rindo, mas ao ver Sophia sorrindo com algo que Enrico disse em seu ouvido, para. — Bom, eu sou Valeria, não sabia o que as meninas gostavam.

— Hooooo meu Deus. — Digo colocando as mãos em meu rosto morta de vergonha. — Desculpe, desculpe, por favor. — Digo me colocando em pé e indo em sua direção. — A senhora precisa me perdoar, eu não sabia, e este ... este ... estrupício — Digo apontando a Enrico que estampava um sorriso de traquina na cara. — Não me disse nada e vindo de quem veio, eu logo pensei, me perdoe, eu pensei errado ... ai meu Deus, me perdoe.

— Tudo bem querida, eu não fiquei ofendida, e entendo perfeitamente você, no seu lugar eu também pensaria o mesmo. — Ela diz com um sorriso doce nos lábios. — Infelizmente quando o assunto é as amiguinhas do menino Agostini, não tem nome melhor para as chamar.

— Levando em consideração que Alex, também é uma amiguinha... — Enrico diz sorrindo.

— Não, meu querido. — Valeria diz aproximando-se de Enrico e dando um tapa em sua cabeça. — Ela é a mãe de sua filha e não sua amiguinha. — Valeria me defende e eu fico muitíssimo grata por isso. Porque o comentário de Enrico me magoou de verdade desta vez. — Querida, coma alguma coisa, se não vocês vão se atrasar. — Ela diz, virando-se para mim. — Não deu tempo de comprar os cereais favoritos de Sophia, mais o José disse que sem falta vai comprar assim que o supermercado abrir.

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