― HEY GAROTA, VOCÊ QUER CASAR COMIGO?
― Hein? ― Indaguei sem entender a pergunta.
― Eu perguntei se VOCÊ... ― Apontou para mim. ― Quer casar comigo? ― Sorri a apontar para si.
PORQUE GENTE BÊBADA SÓ FAZ BOSTA?
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Nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo! Todo meu corpo está dolorido, até parece que tomei uma surra. Fora o fator vergonha. Como eu pude depois de passar uma noite romântica em um lindo hotel, ao lado de Roberto, me prestar a esse papel ordinário de me entregar para o cão dos infernos, do Enrico?
Agora me diga... Esse tempo todo eu fui forte, resisti a tentação de arranca-lhe a roupa sempre que ele estava perto de mim. Mesmo depois de nos beijarmos, eu resistir. Mesmo o desejando desde a primeira vez que nos reencontramos. É isso mesmo, é duro admitir em voz alto a mim mesma, mais essa é a verdade. Eu o desejava, e tenho muita raiva de mim por isso. Mais deixou claro, EU NÃO GOSTO DELE, apenas sinto um desejo inexplicável pelo seu toque.
Jenny disse que eu deveria aproveitar, mais eu disse NÃO. Todas as vezes eu disse NÃO. Mais agora eu acabo de permitir que ele fizesse tudo aquilo que eu sempre quis. Enrico realizou cada mínimo desejo meu durante todo o dia e fizemos sexo o dia todo.
Como eu vou andar eu não sei, mas que ele acabou comigo, a isso acabou.
— Temos que ir buscar Sophia.
— Temos que ir uma pinoia. Eu vou buscar minha filha e você vai para sua casa. — Falei me esticando no chão e sentindo meus músculos protestarem horrivelmente.
"Droga acho que exagerei mesmo" pensei sentido tudo doer e arder. Parece até que estou assada. Eu queria olhar entre minhas pernas, mais Enrico estava em pé a minha frente com aquele .... Foda-se!
— Você quis testar minha resistência, viu no que deu? — Disse. Seu sorriso era ainda maior e seu ego nas alturas. — Agora duvido que tenha condições de dirigir até a sua tia.
— Lá vem o convencido prepotente de volta. — Digo revirando os olhos, enquanto me sento no chão. — Você não vai bancar o babaca agora né?
— Eu sempre tenho razão Alex — Disse ele indo para o banheiro completamente nu, se achando a última bolacha Maria, do pacote.
— Você é tão humilde Enrico — Debochei e ouvi sua risada no banheiro.
Perdi a conta de quantas vezes fizemos sexo, mas foram muitas e uma melhor que a outra, com exceção é claro, da que achamos que sexo na pia era uma boa Idea. E terminei por cair de bunda, dentro na bacia da pia e ele ter uma crise de riso ridícula, enquanto eu implorava por ajuda.
Aproveitei que ele não estava na sala e peguei meu celular, liguei a câmera e olhei entre minhas pernas. Porra aquilo estava inchado. Parecia um beiço de vaca de tão inchada e vermelha. Pensei em tirar uma foto e mandar para Jenny, mais não sei se ela iria gostar da ideia.
Se eu me sentia culpada pelo que tínhamos feito? Claro que me sentia! Mais era algo que não voltaria acontecer. Foi um momento de fraqueza. Um deslize de conduta. Um efeito do tesão que estava acumulado. Eu até arriscaria dizer, que estava em um momento nostalgia sexual.
