Capítulo 25

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— Precisamos deixar uma coisa clara aqui. — Digo enquanto passo a maquiagem.

Para minha sorte, as vadias de Enrico costumam deixar umas coisinhas em sua casa e encontrei uma maquiagem que daria para usar e disfarçar os machucados do meu rosto.

— La vem a bomba, estava bom demais para ser verdade. — Ele diz enquanto abotoa sua camisa.

— Seremos amigos, não amigos coloridos ok?

— Assim não tem graça. — Ele protesta fazendo biquinho e eu preciso me segurar para não rir na cara dele.

— Enrico, fala sério... — Digo virando-me para encará-lo. — Você tem em sua casa, um quero para comer suas vadias. — Digo apontando o pincel para sua cara. O quarto esta entupido de roupas, peças intimas e até sapatos. — Fiquei com medo até de me sentar na cama e engravidar.

— Não me faça rir. — Ele diz já rindo. — Transamos um domingo inteiro sem camisinha. Ta com amnésia?

— Aquilo foi um erro de percurso, que não voltara acontecer nunca mais. Passei uma semana apavorada, com medo de ter contraído alguma doença venérea.

— Eu não saí, metendo meu pau em toda boceta sem proteção.

— Há taaaaaa... só em mim — Digo dando uma risada forçada.

— Você tinha transado com outro cara, mais mesmo assim confiei em você. — Essa doeu.

— Valeu, por me fazer senti uma puta.

— Eu não disse que você era uma puta. — Ele disse friamente. — Mais eu não vou admitir que você pense que eu sou um irresponsável. — Ele disse virando as costas e me deixando sozinha no seu quarto.

 — Ele disse virando as costas e me deixando sozinha no seu quarto

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— Desculpe. — Digo assim que me coloco a sua frente na sala. Enrico estava sentado em seu sofá mexendo no celular.

— Desculpada. — Ele diz colocando o celular de lado, e abraçando minhas pernas, fazendo meu corpo ficar entre suas pernas. — Você não é como elas, você é a mãe da minha filha Alex. — Ele diz, apoiando sua testa em minha barriga.

— Amigos estão? — Digo acariciando seu cabelo.

— Com benefícios? — Ele diz erguendo a cabeça e me encarando.

— Enrico, eu não tenho maturidade, para seu quarto de hóspedes, muito menos para a floricultura e a joalheria. — Digo sincera. — Então é melhor sermos apenas amigos e pais de Sophia, ok? — Ele fica pensativo por um temo e depois dá de ombros.

— É o que tem para hoje. — Ele diz, soltando minhas pernas e me empurrando pelos quadris para se levantar. — Só não prometo me segurar. — Ele diz dando um selinho em meus lábios.

Eu e Enrico acertamos tudo que diríamos a Sophia e nos preparamos para sair. Enrico me emprestou um óculo de sol e fomos a casa da minha tia.

— Você acha que ela vai surtar? — Ele pergunta preocupado.

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