Sex, Love and Fun!

d e z e n o v e |

Alexis narrando

Fui acordada por uma dor de cabeça alucinante, um frio que me fazia tremer ate a alma, mesmo que estivesse enrolada na coberta e um mal estar que ninguém nunca deveria sentir na vida. Eu não sabia de onde toda aquela dor tinha vindo, mas sabia que precisava acabar com ela o quanto antes então tirei a coberta de cima de mim o que me fez tremer mais ainda, coloquei minhas penas para fora da cama, mas assim que me coloquei de pé suportei meu peso por dois segundos e então cai de volta na cama.

Eu estava mal e a não ser que eu quisesse morrer de frio e dor naquele quarto precisava chamar Bradley. Cacei meu celular na cama, já que eu não conseguia me levantar, e disquei o numero dele que tocou por longos cinco minutos ate que finalmente ele atendeu com a voz sonolenta.

-Espero que, quem quer que esteja me ligando ás cinco e meia da manha, tenha um bom motivo para isso. - Ele resmungou. Certamente nem olhou o nome no visor do celular.

-Bradley eu não estou bem. - Sussurrei cerrando meus lábios para impedir que um gemido de dor escapulisse devido a dor em minha cabeça que pareceu aumentar ao falar.

-Alexis. - Braley exclamou ao reconhecer minha voz. - O que você tem?

-Venha agora. - Foi tudo o que consegui dizer. Desliguei o celular e o larguei em qualquer canto me encolhendo debaixo das cobertas sentindo o frio ate nos meus ossos.

Ouvi a porta do quarto de Bradley se abrir e em menos de um minuto Bradley adentrou no meu se aproximando da minha cama e me fitando com uma expressão preocupada.

-O que houve? - Ele perguntou se sentando ao meu lado e tocando meu rosto, mas assim que ele fez isso afastou a mão. - Caramba você esta queimando em febre.

-Minha cabeça está explodindo. - Sussurrei chorosa me encolhendo mais nas cobertas.

-Tudo bem, eu vou pegar um antitérmico e um analgésico. - Ele disse e então saiu do quarto.

Aquela dor estava quase me matando, eu já não conseguia mais ficar de olhos abertos e meu corpo todo se convulsionava com os tremores fortes que atravessavam meu corpo. Bradley voltou para o quarto alguns minutos depois e sentou-se ao meu lado outra vez com um copo de água da mão e duas cartelas de comprimido.

-Aqui está. - Bradley disse estendendo os comprimidos para mim, mas eu não tinha forças para levantar os braços e pega-los, então somente abri a boca.

Bradley colocou os dois comprimidos na minha boca e logo em seguida me deu água. Assim que tomei os remédios me aconcheguei nas cobertas ainda tremendo violentamente e fechei os olhos para ver que aquela dor lacerante parava. Senti Bradley se mexer na cama e logo em seguida seus braços me envolvendo me aconchegando mais em seu corpo quente.

-Bradley o que você esta f-fazendo? - Perguntei batendo o queixo.

-Te esquentando, você esta tremendo feito uma velhinha com Parkinson. - Ele disse esfregando meus braços por cima da coberta.