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Desabei na cama ofegante e cansada. Já começava a amanhecer e fracos raios de sol entravam no quarto pelas frestas da cortina. Bradley estava ao meu lado tentando também recuperar o fôlego depois de todo sexo que fizemos. Acho que nunca em toda a minha vida consegui fazer três rounds em uma noite só, mas devo admitir que Bradley é um deus do sexo e agora eu sei porque todas as garotas da universidade ficam aos pés dele. 

-Eu acho que nós deveríamos fazer isso mais vezes. – Bradley disse me tirando dos meus devaneios me fazendo fita-lo. 


-Fazer o que? – Perguntei franzindo o cenho.

 


-Sexo. – Ele respondeu dando de ombros enquanto olhava para o teto. 



-Meu deus você não cansa nunca?- Perguntei suspirando de cansaço. 



-Eu não estou falando agora. – Bradley disse revirando os olhos. 



-Tudo bem, eu ainda não consegui entender. – Falei me virando para ele e apoiando minha cabeça em minha mão esquerda. 



-Estou dizendo que nós deveríamos fazer sexo mais vezes. – Ele falou imitando o meu movimento ficando cara a cara comigo. – Sabe, como sexo sem compromisso.


-Você esta sugerindo que eu seja sua puta particular? – Perguntei arregalando meus olhos fazendo Bradley rir. 



-Não, meu deus, claro que não. – Ele respondeu ainda rindo. – Estou sugerindo que façamos sexo sem compromisso sempre que estivermos precisando e não tiver ninguém à disposição.


-Ate parece que você vai precisar de mim nesses aspectos. – Falei revirando os olhos e me deitando outra vez na cama. 


-Às vezes eu preciso. – Brad deitou também enquanto dava de ombros. – O que me diz?


-Sexo sem compromisso, só por prazer e nada mais? – Perguntei olhando para Bradley que fitava o teto.


-Sim, só por prazer e nada mais. – Ele confirmou balançando a cabeça.


-Tudo bem. – Falei suspirando e olhando para o teto também. – Mas devemos impor algumas regras, para que não vire uma coisa bagunçada.


-Tudo bem, qual a primeira regra?


-Nada de envolvimento sentimental. – Falei e pude sentir os olhos de Brad em mim.


-Perfeito. – Bradley disse se ajeitando na cama. – Nada de se meter na vida um do outro.


-Nada de ciúmes.


-Sem encontros românticos.


-Sem cobranças.


-Sem desculpas para não ter sexo. – Bradley disse e eu o fitei confusa. – Você sabe, sem inventar dor de cabeça e o caralho a quatro.


-Tudo bem. – Aceitei suspirando. - Sem contar para ninguém.


-Porque? – Bradley pareceu decepcionado.



-Porque eu não quero que a faculdade toda saiba que eu estou dando para o meu colega de apartamento.


-Tudo bem, sem dizer a ninguém. – Bradley confirmou dando de ombros. – Nada de dormirmos juntos sem sexo.


-Isso é tudo? – Perguntei olhando para Bradley que me fitou de volta assentindo. – Ótimo, temos um acordo, agora me dê o seu dedo mindinho.


-Porque você quer o meu dedo mindinho? – Brad perguntou franzindo o cenho.


-Para selarmos nosso acordo. – Falei revirando os olhos e ergui o meu mindinho para que ele fizesse o mesmo.


-Isso é estupidez. – Bradley disse bufando enquanto erguia o dedinho. – Só crianças de 10 anos fazem isso.


-Esse é o acordo mais forte que pode existir, então pare de reclamar. – Falei entrelaçando meu mindinho ao dele e apertando. – Prontinho.


-Às vezes eu acho que você tem dez anos e não vinte. – Bradley revirou os olhos e então bocejou.


-Cala a boca. – Falei me levantando da cama e me enrolando em um lençol.


-Onde você vai? – Bredley perguntou segurando na ponta do lençol assim que comecei a andar ate a porta.


-Para o meu quarto dormir. – Falei como se fosse obvio.


-Mas nós podemos fazer o quarto round. – Bradley disse sorrindo maliciosamente para mim.


-Bradley se eu fazer mais um round eu vou desmaiar antes mesmo de começarmos a fazer qualquer coisa. – Falei bocejando.


-Tudo bem, eu te livro dessa, mas da próxima sem desculpas é uma regra. – Bradley puxou o lençol com mais força fazendo-o cair aos meus pés me deixando nua.


-Seu filho da mãe. – Xinguei ao ver o sorriso malicioso nos lábios dele enquanto analisava meu corpo.


Peguei o lençol me cobrindo outra vez e sai do quarto de Bradley sentindo que eu havia acabado de fazer a maior merda da minha vida. Mas, pelo menos vou ter sexo em troca. Fui para o meu quarto e desmaiei assim que meu corpo bateu no colchão.

(...)

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