FELIPE

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Felipe

Acordo e percebo que Lucas está do meu lado, não consigo me lembrar de quase nada da noite anterior, só me lembro da pequena discussão que tive com meus pais.

— Lucas, acorda! - chacoalhei ele.

— Volte a dormir a gente se fala depois! - respondeu com voz de sono.

— Não, eu não me lembro de nada, me explica o que estou fazendo aqui. - Pedi

— Você se drogou e apareceu aqui. Agora me deixe dormir. - Fiz silêncio e voltei a me deitar.

Poxa, como assim eu havia me drogado? - sei que isso é errado e, com certeza, não farei de novo e ele me ajudou, Lucas é a melhor pessoa que podia me acontecer. Olho meu celular e tem uma mensagem de Douglas. 

"Gostou da surpresinha que deixei no seu quarto? Usou?"

Então foi Douglas que tinha colocado a droga na minha escrivaninha, só podia ter sido, jamais teria comprado aquilo e usado. 

— Lucas, levante, foi Douglas que colocou a droga no meu quarto e no momento de fraqueza eu usei. - Gritei.

— Esse menino vai acabar com as nossas vidas – levantou e me deu um selinho. - vou tomar um banho, espere aqui que a gente já conversa.

Ele acabou indo para o banho e eu fiquei só pensando o que eu faria, mas não posso fazer nada que atinja o Lucas, não merece passar por nada de ruim ou qualquer apuro por minha causa.

Depois de sair do banho a gente ficou um bom tempo conversando e ele me contou tudo que eu tinha feito, falei que não me arrependia de nada e que a única coisa de que me arrependia era de usar a droga que havia na minha mesa. Só sei que agora preciso de Lucas mais do que nunca, meus pais disseram que me aceitam mas, não concordam e precisam se acostumar, darei esse tempo para eles, mas preciso da força de Luquinhas.

— Me beija amor! - pedi para ele.

Sem responder ele me beijou com uma intensidade tão grande que acabou tirando minha camiseta e meu short me deixando apenas de cueca e ficou rebolando de cueca também em cima de mim.

— Vai ser hoje amor? - perguntei.

— Ainda não, mas podemos brincar. - disse ele.

Nisso ele tirou meu pênis da cueca e começou a me masturbar e logo gozei. Mas foi só isso e ele disse que só perderia a virgindade depois que tudo se acalmasse e Douglas não enchesse mais o saco e desgrudasse da gente, claro que disse está bem, não me importaria de esperar o tempo dele e nem da poeira abaixar. Já estou com ele do meu lado, e esperarei meus pais me aceitarem melhor para pedir ele em namoro de forma formal, farei uma surpresa linda. 

— Amor! Vem cá – chamei ele que estava vendo o facebook.

— Diga! - ele respondeu.

— Me beija mas um pouco antes de eu ir para casa.

Nos beijamos por mais uma meia hora com pausas é claro e, iria para casa para conversar com meus pais e ver como estavam as coisas, afinal estou desde ontem aqui e já está no meio da tarde. 

Chegando em casa, meus pais me olharam e me pediram perdão por tudo e que não havia problemas com minha sexualidade e que o único medo deles era que alguém me fizesse algo e que como era uma cidade pequena eles também tinham medo da fama, mas, falei que não havia problema porque ser gay não era problema e nem da fama em ser. Simplesmente fui abraçado e todos choramos juntos... um momento de felicidade, mas ainda tinha Douglas ameaçando Lucas e fazendo pegadinhas comigo.

Mas domingo combinaria de conversar com Douglas e pediria para que ele me deixasse viver minha vida em paz. 

Então tomei um banho e me deitei. 

Amanhã será um longo dia.

Amar é Um Erro (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora