The Key ||h.s||

Capítulo 50

Capítulo 50

(antes de começar o capítulo só queria agradecer a todos os comentários positivos que tenho recebido, vocês são demais! Já vamos no capítulo 50! Uou, o tempo passa a correr!! Obrigada <3 boa leitura amores ;) see ya*)

My Blood – Ellie Goulding (eu sei que estou a por bastantes músicas da Ellie, mas eu sou mesmo viciada xD)

Harry P.O.V

“Mas o que é que pensas que estás a fazer?” perguntei surpreendido.

Ele empurrou-me e andou até Christopher, que não se encontrava nos seus melhores dias. Não estava a entender o que raio se estava a passar aqui. Kayle passou as suas mãos pelo rosto dele, olhando apavorado para todo o seu corpo coberto de sangue.

“Pai!”

O quê?!

Eu ouvi bem?!

Estou a alucinar?

Não, não pode!

Fiquei de boca aberta a olhar para ambos. Isto não pode ser verdade. O Kayle viveu na cripta este tempo todo, ele voluntariou-se para me ajudar ele… Espera lá! Agora faz tudo sentido. Foi assim que ele souberam que a Lia estava comigo naquele dia, foi assim que eles se mantiveram informados que ela tinha a chave. O Kayle teve este tempo todo a passar informações de um lado para o outro, ele estava infiltrado no nosso meio. Claro que ele se voluntariou para ajudar, fazia parte do plano, eles sabiam que nós vínhamos para aqui, eles sabiam de tudo desde do princípio.

A minha vontade é de acabar com Kayle, que ainda estava sobre o corpo de Christopher, que por sua vez ainda estava vivo. Mas, antes desta vingança, há uma prioridade. Lia, eu tenho de encontra-la e sair daqui agora, não sei como estão as coisas lá em baixo, mas eu tenho que a tirar desta casa antes que Kayle o faça.

O que eu não sabia, é que ela já me tinha encontrado antes. Quando virei costas para o corredor, lá estava ela. O meu coração parou de bater assim que a vi, ela tinha um ar cansado e o seu braço… o que raio era aquilo que ela tinha no braço? “Lia…” foi tudo o que consegui dizer, faltava-me a voz. Tivemos separados durante alguns dias, mas pareceu uma eternidade.

Lia P.O.V

Era nestas alturas que eu gostava que houvesse um mapa, porque não faço ideia para onde é que estou a ir, apenas estou a seguir as vozes, mais especificamente, a voz de Harry. Corro o mais que posso para chegar até ele, e encontro-o não só a ele, como também ao Christopher e… ao Kayle?! O que é que ele está aqui a fazer? Kayle estava sobre o corpo de Christopher.

“Pai!”

Pai? O Kayle não pode ser filho dele, ele é um dos nossos, ele falou comigo ele era meu ‘amigo’ porque é que ele está a fazer isto? Era tudo uma mentira? Harry estava de costas para mim, olhando para o que estava diante dele, se bem o conheço, ele vai passar-se, vai bater nele até o ouvir dar o último suspiro. Mas não. Ele recuou, e viu-me. O seu rosto estava manchado com um tom avermelhado, o seu cabelo estava completamente despenteado e a sua camisola preta estava rasgada. Senti o meu coração aquecer assim que o vi, ele estava bem. “Lia…” ouvi a sua voz rouca, a voz com quem tenho sonhado, a voz que preenche os meus pensamentos, a voz do rapaz que amo e que finalmente, está diante de mim. Não consegui evitar, e corri para os seus braços. Sentia-me em casa agora, a minha única casa é e será sempre onde ele estiver. Este tempo em que tivemos separados só me deu a entender o quão eu o amava, o quão eu precisava dele para estar lá para mim. Ele é a minha droga, sou dependente dele.

“Tive tanto medo de te perder.” Murmurei contra o seu pescoço.

Separei-me dos seus braços, e olhei para os seus grandes olhos verdes carregados de emoção. Eu sei que ele sentiu a minha falta, mesmo não o admitindo agora, eu sei que sim. Olhei de relance para Christopher que se estava a levantar com a ajuda de Kayle. Agora que sei que o Harry está bem, já nada temo, já nada me faz recuar ou pensar duas vezes antes de agir.

Ouvi passos atrás de nós e para piorar ainda mais a situação,Ciara e Lorena estava cobertas de sangue, e estavam presas nas mãos de dois homens. Elas tinham um ar fraco e cansado. Senti o pavor no rosto do Harry.

“Oh meu deus!” disse enquanto me aproximava delas, levei as mãos à boca. Queria ajudá-las, mas uma voz fez com que eu congelasse.

“Matem-nas.” Ordenou Christopher.

Kayle olhou para ele. “Não precisamos de matar ninguém…”

“Eu disse, matem-nas.”

Olhei aterrorizada para eles. “Não! Por favor não lhes façam mal, por favor!” Podia jurar que Kayle olhou para mim com pena, mas nada fez.

Assim que voltei a olhar para elas, os dois homens que as seguravam pelos braços partiram-lhes o pescoço, deixando-as depois cair sobre o chão. Isto não está a acontecer, isto não pode mesmo ter acontecido. Lágrimas corriam pelo meu rosto, ajoelhei-me à beira delas, tocando-lhes no rosto, tentando perceber se isto era mais um dos meus pesadelos. Era real, elas estavam mortas, mesmo na minha frente, e isto era tudo culpa minha. Se não fosse eu, elas estariam vivas, se não fosse eu ninguém estaria nesta situação. As únicas amigas que fiz dentro da cripta estão mortas e já não há nada que possa fazer para as trazer de volta.

Olhei para Christopher que se mostrava vitorioso com o seu feito. Mas quem ri por último, ri melhor. O meu corpo está coberto de raiva e de vingança, levantei-me, eu tinha que sair deste sitio e era agora. Olhei para Harry, que entendeu a minha mensagem.

Eu já não sou a Lia Parker, sou um anjo enraivecido e vou deixar que a minha raiva me tire daqui. Empurrei um dos homens que as estava a segurar para o chão e Harry fez o mesmo ao outro, dando-nos espaço para fugir.

“Eles não podem sair daqui!” gritou Christopher.

Corremos o mais que conseguimos, havia apenas um caminho e esse levou-nos a um beco sem saida.Ouvimos passos apressados a chegar a nós, tínhamos que sair daqui já. Não podia ser capturada outra vez, tem de haver uma maneira. Somos dois contra muitos e Harry está fraco, assim como eu que já não como há dois dias.

“Não há como sair daqui…” falou Harry desapontado.

“Tem de haver!” exclamei ofegante.

O tempo estava a esgotar-se. Pensei seriamente em desistir. O pânico estava a formar-se , mas assim que olhei para o meu braço, lembrei-me do que aconteceu no quarto. Eu pedi para a porta se abrir, e ela abriu-se. E se eu pedir para nos tirar daqui? Nada perco em tentar.

“Harry dá-me as mãos.” Pedi.

“O quê?” mostrou-se confuso.

“Confia em mim!”

Ele olhou intensamente para mim, já sentia falta do seu verde cor de jade. Harry deu-me as mãos ainda hesitante. Fechei os olhos e concentrei-me. Isto tem de resultar…. Isto tem de resultar ….

“Quero sair daqui.” Disse em voz alta.

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Olááa´!

Este capítulo está uma porcaria, eu tive tantas ideias mas pareceram-me ridículas. Mas pronto, aqui está um capítulo cheio de revelações e de tragédia e que está uma porcaria, mas não me matem por favor.

Votem e comentem, beijinhos :*