Capitulo 11

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Oi, pessoal!! 

Olha eu de volta! 

Estamos entrando numa nova fase da história do Rico e da Malu. Lembrem-se que assim que entrar na reta final irei parar as postagens e aí só mesmo alguns spoilers que lançarei no grupo do face. Entretanto a noticia boa é que não deixarei vocês orfãos e orfãs. Iniciarei a postagem do livro do Celo e também uma outra surpresa que contarei só mais à frente. 

Como sempre aviso nos procure no face. O link do grupo é: www.facebook.com/groups/trilogiapecado 

Estarei lá esperando de braços abertos. 

Ahhh, leio todos os comentários e os guardo no coração. É que às vezes não tenho tempo de responder. 

Vamos ao capítulo. Espero seus votos e comentários! Beijos... 

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Rico

Sete anos se passaram desde aquele dia que mudou completamente a maneira com a qual eu levava a vida, que havia dado uma guinada de uns duzentos e setenta graus. Não gosto de dizer como as outras pessoas, que falam que a vida deu uma volta de trezentos e sessenta graus. Com certeza essas não entendem de matemática, pois isso determina uma volta completa, parando no ponto de partida; ou seja nenhuma mudança, e não era o que havia acontecido comigo.

Essas mudanças foram em todas as áreas da minha vida. Há seis anos ia à academia todos os dias e quando estava fechada eu aproveitava para correr.  O treino era importante, pois havia tomado gosto pelos esportes radicais, principalmente rapel[i] e com isso precisava de força nos braços e nas pernas. Tudo bem que já havia feito paraquedismo (e até saltava ainda de vez em quando) e parapente[ii], porém o rapel tinha me conquistado. Sempre que escalava sentia uma sensação deliciosa de liberdade. Era a minha fuga.

A academia me deixou mais forte e com o corpo mais definido. Com quase trinta e um anos sabia que chamava atenção por onde passava devido à minha altura e a meus músculos. A verdade é que chovia mulher na minha horta. Havia me tornado um cafajeste daqueles da pior espécie, saindo com todas as mulheres que estivessem disponíveis para mim. Não perdoava uma. Era na academia, nas baladas, entre a equipe do rapel. E olha que já faziam dois anos que estava namorando. Não procurava mulheres, mas se elas se faziam disponíveis eu simplesmente não me fazia de rogado.

Minha namorada é linda. Linda mesmo. Loira, alta, estilo modelo. Com vinte e sete anos, Raquel é uma mulher maravilhosa, entretanto isso não impede as minhas puladas de cerca. Quem sempre fica muito puto com o que eu faço é o Marcelo afinal de contas foi ele quem nos apresentou. Lembro-me que teve uma época, isso antes que Raquel e eu começássemos a namorar, que o Celo estava muito feliz. Não sei, mas para mim ele estava apaixonado. Saía sempre à noite, andava com seus ternos, porém com uma dose extra de perfume. Depois de uma certa pressão da minha parte, acabou me contando que havia conhecido uma advogada em um de seus casos e que estava saindo com ela. Prometeu inclusive me apresentá-la. Só não sei o que aconteceu porque tempos depois saímos juntos (foi quando ele me apresentou a Raquel) e logo que comecei a sair com ela o vi triste e mais introspectivo e mesmo eu insistindo até o momento não havia me contado o motivo da tristeza.  Celo havia se afastado um pouco, mas não apoiava em nada minha atitude com a sua amiga. Na verdade, quando a conheci não queria muito namorar e como me sentia bem ao lado dela, e de tempos em tempos precisava de alguém me acompanhando dos eventos da empresa decidi unir o útil ao agradável. Não a amava. Nunca a amei na verdade. Meu coração só havia tido uma única dona, que o tomou para si, despedaçou, pisou em cima e não me devolveu. Então não tinha como dar a Raquel uma coisa que eu nem mesmo tinha mais.

Puro PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora