Capítulo 12 - Parte um

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olá!!

Peço perdão por não ter postado nenhum capítulo sexta passada. Era meu aniversário!!

Então foi dificil escrever uma linha que seja.

E esse capitulo de hj dedico à Christiane, aniversariante do dia! Parabéns, flor! Muitas felicidades e que seus sonhos se realizem sempre.

Mas deixa de conversa e vamos ao que interessa. Esse é só a primeira parte do reencontro entre eles. Espero o comentário de vcs sobre o que acharam do capitulo. (Já sabem, né? Votem e comentem. Só assim saberei se estão gostando).

Não deixem de participar do nosso grupo no face. Procurem por Série Pecado que vcs vão nos econtrar. Beijocas e até semana que vem!!!

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PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS

Rico

Acordei no sábado de manhã com o meu celular tocando estridentemente. Ainda zonzo tentei me situar onde estava, custando a perceber que havia dormido no sofá da sala e vestido só de calça jeans e meias. Fechei os olhos e pensei seriamente em nem atender essa porcaria de telefone. Para desencargo de consciência tateei os bolsos e, não localizando o celular, nem quis me levantar para tentar ouvir melhor de onde vinha o som. Porra! Quem queria falar comigo era mesmo insistente, pois assim que parou de tocar e eu fechei os olhos, o som iniciou novamente. Com muita raiva me levantei para procurar o maldito celular me guiando pelo barulho. O achei embaixo do tapete, na entrada da sala. Quando que eu tinha deixado ele cair ali? E onde estava Raquel? Olhei para o visor e estranhei ao ver quem me ligava. Claro que já havia acontecido outras vezes, mas não era corriqueiro.

- Fala Moreira! Porque você está me ligando a essa hora da manhã? - respondi assim que atendi a ligação.

- Essa hora da manhã? Henrique já é quase meio dia. - Meio dia? Realmente dormi mais do que o normal. - Não me diga que só está acordando agora? Sinal de que a noite de ontem foi boa... Mas vamos ao motivo da minha ligação. Preciso você chegue à Brasilitude bem cedinho segunda-feira, antes das sete. Consegui falar com o secretário da Srta. Andrade e a dona rabugenta quer nos ver às sete e meia da matina, acredita?! - bufei. Que pessoa em sã consciência marca uma primeira reunião para esse horário? Só mesmo essa dona rabugenta, como a intitulava o Moreira.

- Pode deixar! Não vou me esquecer. Segunda cedinho te encontro na Brasilitude! Vou somente avisar ao Rafael para chegar junto comigo. Assim ficará mais tranquilo repassar tudo para a equipe depois.

- Obrigado, Henrique. Participarei da reunião também. Você sabe o quanto conto contigo para essa parceria com o governo dar certo. Dependendo de como for o andamento desses projetos e da aceitação da Srta Andrade isso contará pontos para sua indicação. Nos vemos na segunda. Divirta-se esse fim de semana. - e desligou.

A indicação era uma das mais esperadas políticas de gratificação da agência. O JF, como forma de incentivar as partes criativas de suas subsidiárias, promovia o Talento do Ano onde além do ganhador receber uma bonificação em dinheiro tem o direito de escolher em qual das unidades principais quer passar a trabalhar: Rio ou Sampa. As equipes não eram escolhidas ou indicadas aleatoriamente. Durante o ano todas as equipes das subsidiarias tinham seus projetos analisados e a conclusão positiva ou negativa de cada um deles tinha uma pontuação diferente. Desde a aceitação ou não do cliente à nossa ideia, passando pela quantidade de modificações no projeto original findando no feedback do publico alvo. Tudo era avaliado. O Moreira já havia me contado que apenas um dos seus gerentes de criação já havia sido indicado até o momento e que desde que eu havia começado o estágio nossa equipe ficava com a pontuação sempre próxima ao nível exigido. Ele era um filho da puta, isso sim. Sabia que acenar com essa possibilidade para mim seria a mesma coisa que mostrar um pano vermelho a um touro bravo na arena. Nossa equipe era boa e a indicação coroaria nosso trabalho de tanto tempo.

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