Puro Pecado

Capítulo 08

(PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS)

Oi pessoal!!

Olha eu de volta e hoje no dia certo!!! Risos

Espero muito que gostem do capítulo de hoje que dedico para uma participante do grupo no facebook que hj está aniversariando: Parabéns, Alda!! Toda a felicidade do mundo para você!!!

Bom, no mais voltemos ao capítulo. Sugiro hoje lerem escutando Use Somebody na voz do Boyce Avenue. (Link Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=HNrgK8h2xBc)

Não faz parte ainda do nosso grupo no face?Não marque bobeira. Procure por Série Pecado, ou deixe seu email nos comentários ou me procurem no face. Terei o maior prazer em adicionar cada uma.

No mais, comentem e votem!!!

Bjos e bom final de semana! Nos vemos sexta que vem! :D

***************************************************************************************************************

Rico

Já tinha se passado mais de um mês que eu e Malu estávamos juntos. Bem, não especificamente juntos. Como essa garota era difícil e irritante. Continuava, claro, mais do que empenhado em conquistá-la, mas era complicado porque ela fazia com que fosse assim. Várias e várias vezes tinha tentado, sem sucesso até o momento, fazer com que ela aceitasse meu pedido de namoro. Usei todas as armas e artimanhas que eu sabia que as mulheres gostam: flores, doces e bombons, jantares românticos, até mesmo muito, muito sexo e... NADA. Sempre que eu iniciava uma conversa sobre namorarmos, ela vinha com aquele mesmo papinho de quando começamos a sair: nada de namoro, que éramos amigos com benefícios e que a única regra era não ficarmos com ninguém no mesmo lugar que o outro estivesse. Lembrava-me que eu tinha aceitado essa proposta e que não podia mudar de ideia agora. Ela dizia que era para eu sair com outras mulheres, pois ela não se incomodaria. Mas aquilo me incomodava profundamente. Não queria outra mulher. Queria ela. Nesses momentos entrávamos em discussão e eu, como um bobo apaixonado, cedia a algumas de suas vontades e terminava por decidir levar as coisas à maneira dela, porém fazendo valer também, mesmo que indiretamente, os meus desejos; não ficando ou saindo com nenhuma outra mulher.

Passamos a nos encontrar todos os dias do jeito que eu queria. Mesmo quando estava trabalhando no bar, fazia questão de que ela fosse lá me ver ou a buscava em casa antes de ir. Nos outros dias eu encontrava várias desculpas e motivos para que nos víssemos. Encontrávamos-nos muito com a Camila e o Celo, com a galera do banco ou com o pessoal da sala da Malu. Eram encontros divertidos e animados. Cada vez mais admirava a grande amizade entre uma das pessoas que eu mais amava na vida, meu irmão, com aquela que estava se tornando tão importante quanto ele. A sinceridade da Malu assustava muitas pessoas, mas Marcelo, assim como eu, se encantava por isso.

Entretanto fazíamos também muitos programas sozinhos regados a sexo quente, gostoso, suado e selvagem. Era algo estranho que nunca tinha acontecido comigo com relação à mulher nenhuma. Normalmente eu saia com as mulheres, transava com elas e depois me enjoava. Simplesmente não as queria novamente. As exceções tinham sido a Shirley e a Malu. E sou capaz de dizer que mais a segunda do que a primeira. O fato de ter me apaixonado pela Malu pesava bastante. Desde a primeira vez que a vi, não saberia explicar, o seu olhar foi o que mais me chamou atenção e óbvio, depois de conhecer e explorar aquele corpo havia ficado viciado. Quanto mais transávamos, mais eu a queria novamente. Estar dentro dela era como tocar o céu. Sentir seu gosto era como provar os manjar dos deuses. Vê-la gozar então, seja com minha língua, dedos ou pau era como assistir a glórias dos anjos. Piegas, certo? Mas desde que tinha conhecido essa garota eu havia mudado. Celo e Carlos tinham me avisado. Eles me disseram que quando eu me apaixonasse seria para valer e que eu cairia. E sim. Era assim que me sentia: caído, perdido, desnorteado.