Capitulo 09

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(PROIBIDO PARA MENORES)

Oi gente!!

Antes do capítulo indico a leitura ouvindo Paralamas do Sucesso. Pode ser Meu erro, Quase um segundo, Aonde quer que eu vá...

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"Não sou a nuvem que você quer desenhar...

A tempestade que vai alagar as ruas é só outra chuva que vai tudo molhar...

Noé fez a arca, enfrentou o dilúvio e a ira de Deus...

Todos se salvaram, menos você e eu" Nando Reis

Rico

Nesse último mês eu estava feliz. As coisas entre eu e a Malu haviam melhorado. Não era como no início, porém estava melhor do que os meses anteriores. A distância ainda permanecia ali, presente e assombrando, pois não nos víamos tanto quanto eu gostaria, mas pelo menos o afastamento tinha melhorado. Claro que não era o que eu queria e muito menos da maneira que eu imaginei que seria porque Malu ainda estava extremamente ocupada nas noites de segunda a sexta só que voltamos a nos encontrar nos fins de semana. Mesmo o padrinho tendo contratado mais pessoal, pois a cada dia o bar ficava mais e mais cheio, eu ainda o ajudava aos sábados e Malu havia ido lá em todos os quatro sábados desse último mês.

Acreditei sinceramente que tinha minha garota de volta. Seu comportamento estranho havia desaparecido e ela voltou a ser a minha Malu. Irritante, gostosa, bem humorada, louca. Ela parecia feliz com tudo que estava acontecendo na vida dela. Pelo que me contou a tal diaba loira tinha sido transferida de setor, ainda trabalhando próximo a ela, mas não juntas; os pais haviam decidido ir a uma viagem de férias e ficariam fora por quase um mês; na faculdade tudo estava indo de vento em popa... Vendo-a assim, ficava feliz e tranquilo como ela.

Eu não havia desistido de tentar convencer a Malu a assumirmos nossa relação, mas também não tinha feito o principal: me declarado. Já gostei de outras garotas na adolescência, mas nada comparado ao que sentia pela Malu. Nossa ligação era diferente. Não sei explicar. Bastou olhar nos olhos dela a primeira vez que a vi no bar e me vi preso na sua rede. Acho que não queria era acreditar ou não queria aceitar, só que agora entendia as minhas atitudes, meu ciúmes quando a conheci, o porquê da perseguição... Eu já a amava. Apaixonei-me de cara, assim que a vi. À primeira vista.

A oportunidade perfeita para me declarar surgiu inesperadamente. Não conseguia parar de contar o tempo que estávamos juntos. Nessa brincadeira Malu já abrilhantava a minha vida há sete meses. Bom, na verdade faríamos sete meses naquela semana. Mais especificamente na sexta feira. Eu iria convidá-la para irmos dançar e pensaria em uma surpresa, uma maneira de me declarar e quem sabe, acabar com aquela enrolação dela de uma vez. Só que a surpresa na verdade foi minha quando, na segunda-feira, na faculdade encontrei com Thaís, uma colega de sala da Malu que me perguntou se eu iria na festa planejada pelo turma delas. Festa? Que festa era essa que eu não sabia? Respondi meio sem graça para a garota que não sabia se iria porque faria prova e um seminário na sexta. Mas como quem não quer nada peguei horário, nome do local e endereço. E ela, na maior cara de pau e passando o dedo pelo meu peito, ainda disse que o esquenta seria na casa dela como sempre e que era só aparecer caso quisesse me divertir.

Fiquei confuso. Haveria uma festa e ela ainda não tinha me avisado. Iria me contar? Me convidar? Não queria que eu fosse com ela? Tantas perguntas lotando minha mente e respostas mesmo eu não tinha nenhuma. Decidi então esperar para ver o que Malu faria e só depois disso pensaria no que fazer.

Puro PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora