Puro Pecado

Bônus - Malu (Parte dois)

(PROIBIDO PARA MENORES)

Oi pessoal!

Estou de volta hoje trazendo a segunda parte do bônus da Malu. Esse é o último capítulo da primeira parte da história e no próximo haverá um salto de sete anos na vida de nossos personagens, contado à partir da data da traição.

Espero sinceramente que vcs gostem então espero curtidas e comentários sobre o que acharam!
Novamente convido a participarem do nosso grupo no face: https://www.facebook.com/groups/trilogiapecado/

Sem mais delongas, vamos ao capítulo!

Beijos

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Malu

- Amiga, não estou te julgando, mas você tem que entender. Se isso acontecesse comigo eu estaria desesperada. Está na cara que o Rico gosta de você. Só pelo tanto que ele insistiu para que vocês assumissem um namoro deveria te mostrar isso. E aí o que você faz? Fica com outro cara e com ele, passando por cima de seus sentimentos...

- Ah Camila, eu não queria que ele soubesse dessa forma. Gosto dele, mas você mais do que ninguém me conhece... - falei a ela enquanto permanecia encostada na pia e de cabeça baixa. Não me orgulhava do Rico ter me encontrado e sabido tudo dessa forma, desse jeito.

- Não Malu. Não se faz isso com ninguém. Você deveria ter terminado tudo com ele antes de começar esse seu joguinho maluco com seu chefe. - disse impaciente. Camila não gostava de João. Dizia-me que não simpatizava com ele, que tinha algo de estranho com seu olhar. Mal sabia ela que na verdade João era um dominador. Se desconfiasse disso com certeza me chamaria de doida e maluca, exigindo que eu saísse fora disso rapidinho. - E só para constar você perdeu a amizade do Celo. Ele está tão puto com você que não quer vê-la pintada de ouro na frente dele.

- Mila, me diz como se termina algo que nem mesmo começou? - perguntei, olhando para ela e agora já irritada. - Não haviam promessas e nem compromisso exatamente por isso. Será que é tão complicado assim de entender? Eu não o iludi em nenhum momento. Pelo contrario, sempre fui muito clara. Se ele pensou de maneira diferente não é minha culpa. - gritei. Está certo que minha amiga não merecia essa explosão, mas não dava mais para aguentar calada os olhares acusatórios que recebia. Dela, do Celo, do Rico.

- desculpa Mila, deixa para lá. Esquece. O João e eu estamos indo embora. Vai querer ir com a gente de carona?

Mila fez que não com a cabeça e me abraçou, dizendo no meu ouvido que me amava. Saímos do banheiro e voltamos em direção à mesa, encontrando com João no meio do caminho. Despedimos-nos da minha amiga e fomos para o estacionamento. Ele abriu a porta do carro para que eu entrasse, fechou-a e se dirigiu para o lado do motorista. Por todo o caminho até o seu apartamento não trocamos nenhuma palavra. Pelo seu semblante percebi que o melhor era ficar quieta e esperar quando ele quisesse falar.

Assim que entramos em sua casa João, sem nem mesmo olhar para mim, tirou o blazer e puxou sua camisa até os cotovelos. Parada como estava continuei. Somente o olhava, tentando adivinhar seus próximos movimentos.

Não era a primeira vez que jogávamos. Desde o início ele se mostrou como era, instigando minha vontade e curiosidade de conhecimento tanto que havia solicitado que me iniciasse nesse mundo. E ele o fez com grande prazer, apesar de sempre me dizer e até enfatizar várias e várias vezes que eu não era uma submissa.

A tensão entre nós crepitava, me fazendo desejar cada vez mais que ele me possuísse ali mesmo. Toda vez que transávamos era bruto, violento, sem sentido. Meu pior lado sempre aflorava com ele. Um de nós acabava machucado. E quando ele me deu aquele olhar sacana que eu tanto gostava sabia que o momento tinha chegado.