A aula estava bem produtiva o sinal bate para irmos embora, Roberta está na sala junto comigo guardando o material dela.
— Roberta o quê você acha de ir lá em casa hoje? — pergunto animada.
— Claro vamos sim — ela responde.
— Você não vai pedir para o seus pais?
— Para que?
— Bom quando eu morava em São Paulo, se eu fosse para casa de alguém da turma da igreja, eu sempre avisava para os meus pais na onde eu estava indo.
— Meus pais nem vai se preocupar com isso, pode ficar tranquila depois meu irmão vai me buscar.
— Certo então vamos.Saímos da sala Neemias estava a nossa espera, chegamos no carro minha mãe estava a nossa espera.
— Olá crianças — ela fala — quem é essa?
— Mãe essa é a Roberta — falo — ela vai passar a tarde com a gente hoje.
— Prazer Roberta sou Anna.
— Prazer é todo meu Anna — Roberta responde um pouco tímida.
— Neemias cadê a sua irmã? Só está faltando ela.
— Não sei não — ele responde — não vejo ela desda hora que ela sai da minha sala.Ficamos esperando Victoria por alguns minutos, nada dela aparecer, minha barriga começou a roncar, começo a me incomodar com a demora.
— Neemias eu acho bom você ligar pra ela — falo um pouco irritada.
— É também acho — ele responde — ela não é de demorar assim.Ele pega o celular olha dá um sorriso de lado e fala.
— Podemos ir embora, minha irmã vai para casa de uma amiga dela.
— Então podemos ir — falo — estou com fome gente.
— Lia, você vive com fome — Neemias responde rindo atoa.
— Não vivo não — respondo.Minha mãe sai com o carro, estamos bem animadas eu a Roberta vamos conversando sobre alguns assuntos, chegamos na rua de casa ela me olha e pergunta.
— Você mora no bairro nobre?
— Como assim? Bairro nobre? — pergunto surpresa pelo nome.
— É assim que o povo chama aqui — Neemias responde — em que lugar você mora Roberta?
— A na minha casa — ela responde.Mamãe para o carro em frente de casa, descemos do carro Neemias se despede de mim com um beijo na testa.
— Até mais tarde princesa.
— Até mais Neemias.Ele sai indo em direção a sua casa, Roberta observa cada passo, ela está com aquele sorriso de lado.
— O que foi? — pergunto para ela.
— Vocês são vizinhos? É isso mesmo produção?
— Para de ser boba, eu e ele somos amigos.
— E vizinhos não se esqueça disso.Entramos dentro de casa Roberta ficou boquiaberta, mostro para ela meu quarto deixamos a mochila em cima da cama e descemos pra almoçar.
— Nossa sua casa é incrível, grande e bonita — Roberta fala.
— Obrigado, ainda estou me acostumando com ela, minha antiga casa era um pouco menor.
— É sério mesmo que seu pai é pastor?
— Sim é sério, por quê?
— Seu pai usa mesmo o dinheiro que é pedido na igreja para ter esse casão?
— Roberta é claro que não, os dinheiro dos dízimos e ofertas vai para igreja, ajudam a manter o templo, ajuda também com obras missionárias e quem realmente precisa.
— Eu sempre achei que os pastores ficavam com o dinheiro pra eles.
— Não Roberta, o dinheiro é da igreja não se pode pegar, o dinheiro do templo é consagrado, não se pega algo que é para ajudar o povo de Deus.
— E como vocês tem esse casão? Sei que sou curiosa, me desculpa se estou sendo incoveniente.
— Você só está curiosa — respondo— meu pai tem uma empresa de Engenharia mecatrônica e minha mãe uma agência de advocacia, meus pais trabalham como qualquer ser humano.
— Assim agora está explicado.
— E os seus pais Roberta? O que eles fazem?Seu semblante muda por completo, parece que ela não gosta de tocar muito no assunto sobre seus pais.
— Só vou te contar porque te considero minha amiga — ela fala — eu moro em uma comunidade e meus pais eram muito humildes, sempre ajudando todos na comunidade!
— Isso é bom sempre ajudar o próximo, eles trabalha no que?
— Eles eram empresários.
— Legal.Ao termina de almoçar pego os prato e levo para pia, lavo todos eles deixo a cozinha arrumada.
— Lia? — mamãe me chama.
— Oi mãe, estou na cozinha.
— Meninas eu vou sair, Lia tem suco na geladeira e bolo de chocolate com recheio de brigadeiro no forno, para vocês tomar café da tarde, se a sua amiga for dormi aqui pede para ela avisar os pais dela ok?
— Tá bom mamãe beijos.Ela sai toda sorridente, Roberta e eu vamos para sala. Ficamos jogando conversa fora quando a campainha toca, me levanto para atender e sinto uma tontura, me sento de novo.
— Você está bem Lia? — ela pergunta vindo até onde estou.
— Sim, não foi nada já passou — respondo me levantando.
— Você deveria ir ao médico, talvez seja sua pressão!
— Para, eu não preciso de médico.Vou até a porta abro a mesma e vejo Neemias, ele me dá um beijo na testa entra com a sua Bíblia e um caderno na mão.
— Pronta para minha primeira aula? — ele pergunta.
— Há sim, desculpa Neemias é que eu não estava me sentindo bem hoje.
— Princesa, o que você tem?
— Foi só um mal estar — respondo.
— Olha Lia meu pai está em casa, ele é médico, você não quer que ele dá uma olhada em você?
— Não precisa Neemias, eu estou bem, foi apenas um mal estar.Aquela fraqueza vem sobre mim novamente, acabo quase caindo, Neemias me segura, tenho certeza que se ele não me segurasse eu tinha caído e me machucado.
— Eu vou chamar o meu pai — ele fala me colocando no sofá.
Ele pega o telefone e liga para o pai dele, fico deitada minha garganta está seca, Roberta foi no quarto pegar um travesseiro para apoiar minha cabeça, eles dois estão sendo muito atenciosos comigo.
— O que foi? — pergunto olhando para o Neemias.
— Você é tão linda.
— Isso não vale — respondo sorrindo fraco.Não demora muito o pai do Neemias entra na sala, ele vem até onde estou com uma maleta, ele abre a mesms e pega um estetoscópio e começa a ouvir meus batimentos cardíacos.
— O que você está sentindo Lia? — ele pergunta.
— Não é nada de mais, é apenas um mal estar.
— Você já procurou algum dermatologista para ver essas manchas no seus braços?
— Não é nada de mais, eu devo ter batido em algum lugar, sou um pouco desligada das coisas.
— Deixa eu dar uma olhada.Com as pontas do dedo ele toca meu pescoço, dedilhando sobre a mancha, ao parar o exame de toque, seu olhar é acolhedor.
— Está tudo bem? — Neemias pergunta se aproximando.
— Lia, surgiro que você peça para os seus pais marcarem um dermatologista para você — ele fala guardando suas coisas na maleta.
— Dermatologista? Não estou doente — respondo.
— Só por precaução mesmo Lia, é sempre bom fazer um acompanhamento médico.
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Diário de uma garota Cristã - Revisando...
SpiritualitéLia é uma garota de fé ao perde sua irmã gêmea pra uma doença maligna, seus pais decide se mudar pra outra cidade. Nessa cidade ela faz amizades com Neemias e Roberta duas pessoas que são ímpias mas com um grande coração, ao descobrir que Lia t...