Capítulo 5

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Vamos de capítulo né? Pois quem é vivo sempre aparece. Estou meia perdida com as postagens mas prometo me organizar amores!

Espero que gostem!

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Rodrigo

Não acredito no que meus olhos veem, só pode ser uma miragem, ou o efeito da bebida. Prefiro ficar com a segunda opção.

Chegamos aqui no clube deve ter uma hora no máximo. Arthur que nos trouxe para cá alegando ser um lugar bom, quando Caio entrou ficou fascinado com tantas mulheres lindas e gostosas. Era um Clube secreto, perdemos um dinheiro na entrada, no clube também havia coisas de dominação.

Caio e Arthur rapidamente se agarraram com mulheres e eu fiquei apenas observando qual seria minha presa na noite, até que uma mulher, com longos cabelos longos e preto, do jeito que me encantava chegou ao bar, parecia está fantasiada de enfermeira, conforme fui abaixando meus olhos, deparando-me com sua bunda extremamente grande, quadril largos, cintura fina e coxa grossa, falou alguma coisa com o barman que em seguida voltou com uma bebida, ela virou num só gole, depositou o copo na bancada e se virou, caminhando lentamente como se estivesse vindo na minha direção, atraindo a atenção de todos ali, mas conforme ela ia se aproximando mas eu conhecia aquele rosto.

Não podia ser ela, quando ela mirou seus olhos em mim, foi parando de andar aos poucos que tive certeza.

É ela!

Olho para os lados para ver se os caras não estão por perto e caminho a passos largos na sua direção, parando a sua frente vendo seus olhos arregalados, ela começa a dá passos para trás, seguro-a pelo braço impedindo-a de continuar.

— Então todos tinham razão. — falo entredentes. — Como você pode fazer isso comigo? — sinto meu sangue ferver. Olho aos arredores em busca de onde fica os quartos. Puxa-a pelo braço na direção deles, ela tenta se soltar e pela primeira vez abre a boca.

—Do que você está falando? Me solta. — pede, quando sua voz entra pelos meus ouvidos, todas as lembranças invadem minha mente, todas as promessas, as juras de amor que me fizera a oito anos atrás.

Pego as chaves do quarto e a empurro para dentro, jogando-a em cima da cama.

— O que você pensa que está fazendo? — diz raivosa.

— Agora você irá me ouvir sua... p*ta. — vejo seus olhos se arregalarem ainda mais com minhas palavras. — Como você foi capaz de me enganar desse jeito? — pergunto não obtendo nenhuma resposta. — Responde. —grito assustando-a.

— Do que você está f-falando Rodrigo? — pergunta num sussurro.

— De você sempre ter sido uma p*ta, de ter ficado comigo e com vários homens também. Bem que todos me avisaram, minha mãe tinha me avisado, mas eu não quis acreditar, mais agora eu pude ver com os meus próprios olhos.

— Eu n-nunca trai você, quem falou isso está mentindo para você, por Deus. — vejo uma lágrima cair dos seus olhos. — Eu te amava, como eu amava você. — diz e baixa a cabeça.

Quanto mais ela falava mais raiva me dava, como era sinica, conseguiu me enganar durante um ano, um longos anos. Assim que minha mãe descobriu avisou-me que gente igual a ela não prestava, que só queria meu dinheiro, mas eu não dei atenção, falei que não via mas ela somente para não ficar me enchendo, porém depois eu a vi conversando com um homem, cheia de intimidade, não conseguir olhar por muito tempo e fui embora, prometendo para mim nunca mais olhar em sua cara.

— Para de falar, cala a porra da boca. — falo andando de um lado para o outro no quarto, passo a mão pelos cabelos exasperado. — Eu tenho nojo de você, nojo, não vem me falar que me ama, você não sabe o que é isso. Por isso você não tem ninguém com você, nem o amor dos seus Pais, aqueles que colocaram você no mundo, agora eu entendo tudo, tudo. — grito bem próximo ao seu rosto, ela não para de chorar, agora se encontra sentada na cama, com a cabeça entre os joelhos. — Boa sorte nessa sua vida de merda. — pego minha carteira e tiro mil dólares e jogo na cama.

— Obrigada pela hora. — saio do quarto batendo à porta, caminho pela multidão, várias mulheres vindo para perto, dispenso todos, minha noite acabou aqui.

Saio sem avisar os caras, entro no meu carro e dou um soco no volante, sentindo raiva de mim mesmo. Durante todos esses anos eu jurei para mim que caso eu encontrasse com ela, eu iria soltar tudo o que se encontrava preso em mim, realizei minha promessa, mas vê-la assim, chorando, como se fosse uma menina frágil, me causou um sensação estranha. Mas agora eu sei que de menina frágil ela não tem nada.

Acelero com meu carro, tomando as pistas de Manhattan. Cheguei em casa em quinze minutos, sentindo-me um lixo.

Subi para o meu quarto fechando a porta, jogo-me na cama, sentindo um aperto em meu peito, não imaginei que vê-la me causaria um estrago desse tamanho, assusto-me ao sentir alguém deitar ao meu lado. Aila olha-me com aquele olhar, como se soubesse tudo o que haverá acontecido, deito em sua barriga e fico ali, horas e horas com ela fazendo-me cafuné.

— Quer conversa? — pergunta depois de horas em silêncio, sinto um nó se forma em minha garganta.

Aila é a mais nova, mas é sempre ela que acolhe eu e Arthur quando estamos assim, ela aparenta uma menina forte, que não se deixa abater fácil, já eu e Arthur não somos assim como ela.

Nego com a cabeça.

— Ok. — depois de mais um tempo o sono finalmente me vence.

***

Acordei no dia seguinte sozinho na cama, levantei para fazer minha higiene matinal e tomar um banho, quando desci para a cozinha, todos já se encontravam lá, Aila me olha com aquele olhar cúmplice e eu sorrio para minha irmã.

— Bom dia. — falo sentando-me e recebendo o cumprimento de todos.

— Cara você foi embora e nem nos avisou. — diz Caio.

— É, eu não estava me sentindo bem, não avisei porque não queria acabar com a noite de vocês. —sirvo de suco de laranja e torradas.

— Hoje nós vamos para balada. Vai querer ir com a gente? — agora é meu irmão a falar, nego.

Fui o primeiro a me retirar da cozinha, voltando novamente para o meu quarto. Deito-me na cama e as cenas de ontem não abandonam meus pensamentos um momento sequer. Luna não mudou em absolutamente nada, continua com seu olhar de menina, linda, com seus longos cabelos que me fascinavam, mas só de lembrar dela naquele lugar, vestindo aqueles trajes completamente indecentes, atraindo os olhares daquelas marmanjos, causa-me um ódio mortal lembrar.

Acabo por dormi com esses pensamentos.

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Quinta volto com o próximo CAPÍTULO meus amores!!!!

Capítulo sem revisão!

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