A melhor da turma

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Seus fortes e quentes braços.

Point of view: Lucas

Tive que deixar Emma sozinha após alguns minutos para continuar minha reunião com Ramiro. Nossa como eu odiava deixar la sozinha, como eu amo estar perto dela, seu cheiro, seu calor. Como ela é perfeita. Ela estava mais calma quando a deixei, eu estava contando os segundos até estar em seus braços novamente.

—Lucas agora você é meu chefe também, e eu sou leal a você e apenas você.

Disse Ramiro enquanto colocava sua mão direita no peito.

Para nos mostrar a lealdade era algo muito importantes vários de nos tinham uma tatuagem de uma bússola onde Sul, Norte, este ou oeste estavam em grandes letras tatuados dependendo a que parte a pessoa fosse leal. Eu ainda não tinha a tal tatuagem nunca senti vontade de a fazer, Emma sim a tinha, entre outras várias tatuagens em seu braço quase que nem se dava para ver. Seu nome vagava novamente em minha mente.

—Coisa que você ainda não provou.

Disse firme.

—Ainda não tive a oportunidade.

—Chegara o dia que terá e se falhar perdera sua cabeça por tal erro.

Falei automaticamente.

QUEBRA DE TEMPO

Fui ver como Emma se estava sentindo, e me deparei com um Quarto completamente vazio. Entrei em Panico onde ela poderia ter se metido, antes mesmo de outros pensamentos invadirem minha cabeça ouvi um barulho baixo mas sempre aumentando vindo do banheiro.

Ela estava chorando no chão do banheiro, aquela imagem de Emma cabisbaixa me partia o coração que eu nem sabia que tinha. Não sabia o que fazer nem o que dizer. Nossa aquilo era tudo minha culpa. Sem muito pensar me aproximei.

—Emma..

A abracei o que a surpreendeu, seu corpo endureceu completamente por alguns segundos até voltar ao normal. Ter la em meus braços novamente, a maneira que isso me fazia sentir, era tao certo.

Algum tempo depois ela adormeceu chorando em meus braços no chão do banheiro. Eu a levei até a cama mas desta vez não a deixaria sozinha. Decidi levar la comigo.

A levantei cuidadosamente e a levei ate meu escritório, não a deixaria sozinha mas ainda tinha alguns problemas para resolver. Desde aquele acidente não tinha feito absolutamente nada, e o trabalho tanto nos hotéis como os da máfia já se tinham acumulado. Marcos como minha mao direita não tinha feito nada nem se provado.

Deitei Emma no sofá que se encontrava em minha sala e a cobri com um cobertor que se encontrava em um dos armários.

Tentei por algum trabalho em dia mas não adiantou, não me consegui concentrar nem uma pouco. Emma ainda dormia com toda a calma do mundo. Sempre que ela se mexia ou soltava um som meu olhar era reencaminhado para ela. Tentei me focar mas mais uma vez ano deu em nada. Desisti e fiquei apenas observando como alguém como ela se tinha metido em nosso mundo, se não fosse por sangue ela poderia ter uma vida normal algo que ela de certeza queria. Muitas mulher não gostam de nosso mundo e muitas delas considerem a opção de tirar sua própria vida para sair já que o único jeito tanto para homens ou mulheres e a morte.

—Lucas, está tudo bem?

Ela Agora se encontrava sentada no sofá cocando os olhos de leve.

Claro

Dei um sorriso leve que ela logo retribui.

—O que está fazendo? Quer ajuda?

—Você e boa em matemática?

Disse não esperando uma resposta.

—Seu dia de sorte a melhor da turma.

Ela sorriu e se aproximou.

—Você precisa de calcular quanto munição nos precisamos de encomendar, junto com estes números.

Expliquei e ela pareceu perceber. Ela chegou mais perto e se sentou em meu colo como se fosse a coisa mais normal do mundo. Tentei me mover um pouco para que ela não percebesse que meu amigo gostava de a ter ali. Via como ela resolvia as contas que eu demoraria horas a fazer em segundos, ela era ágil e rápida, muito rápida. Tentei me concentrar em meus papéis.

The Son of the MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora