The Son of the Mafia

Mãe você esta orgulhosa?

—Isso não acontecera com ela, apenas sobre o meu cadáver.

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No fim acabei por mandar Marcos embora, não o estava conseguindo aguentar mais.

Eu não sei onde ele foi buscar aquelas ideias. Atreveu-se a falar de minha mãe e de Emma.... Emma... eu acho que eu estava tao apegado por que Emma me lembrava minha mãe. Simpática, amável e capaz de fazer tudo, deixar tudo para proteger as pessoas que ama. Ela e o tipo de pessoa que se deve olhar, e que se gosta de ter por perto. Aquela mulher era diferente.

Point of view: Emma

Estava sozinha fazia apenas alguns minutos, mas sua presença me faltava. Sentia me sozinha sem ele. Me levantei lentamente ainda sentindo dores que tentei ignorar sem hesito. 

Me dirigi ate a porta, a casa estava totalmente em silicencio o que me surpreendeu já que alguns minutos atrás podia ouvir pessoas discutindo, suava como Marcos e Lucas discutindo. Me aproximei das escadas e de la de cima podia ver Lucas sentado no sofá com seus cotovelos em cima das pernas e suas mãos seguravam sua cabeça. Parecia triste e pensativo, desci as escadas e devagar cheguei no sofá sem fazer barulho não sabia se ele me tinha notado.

Cheguei perto e pus uma de minhas mãos em suas costas. Em um reflexo Lucas puxou meu braco e logo meu corpo caiu passando por cima do sofá caindo no mesmo, minha cabeça agora se encontrava em cima de suas pernas. Por alguns segundos não aconteceu nada apenas admirava seus olhos cinzentos. Não mostravam emoção como de costume não dava para saber como se sentia.

Sempre fui boa em ler pessoas mas Lucas.... Com ele não funcionava ele sempre me consegue surpreender.

Lucas chegou mais perto, sentia sua respiração em meu pescoço. E me beijou, novamente calmo e apaixonadamente. Ficamos apenas assim nos beijando pôr o que parecia horas, por algum motivo sentia como se ele precisasse urgentemente disso e eu estava disposta a dar le.

Lentamente se afastou e desviou o olhar.

—Preciso que me responda a algo e você tera que ser totalmente honesta.

Ele parecia na lua, sua voz estava presente mas Lucas parecia totalmente perdido.

—Se você não fosse obrigada a casar cm e ficar na máfia do Sul você voltaria.

Medo suava em sua voz mas era difícil de reconhecer.

—Se eu voltasse a minha antiga vida eu teria que casar com um mexicano sem importância.

Respondi firme sem pensar muito.

— Mas você voltaria para sua família, casar seria apenas um detalhe.

Seu tom diminuiria a cada palavra.

—Claro que eu voltaria

Lucas logo se levantou e saiu andando em direção a porta.

—Ainda não terminei.

Gritei praticamente.

Lucas parou em frente da porta e mesmo sem ele me olhar continuei a falar. Me levantei do sofá em lentamente andei em sua direção.

—Eu não voltaria para minha vida antiga, eu voltaria para uma nova.

 Coloquei minha mao em seu ombro, mas sem sucesso ele não me olhou.

— Eu voltaria para a vida onde eu estaria com minha família sem exitar, eles são tudo para mim mas..... Se eu voltasse meu pai já não estaria presente e desse jeit...

— Me desculpe por seu pai não estar mais presente.

Disse irritado, ele abriu a porta e saiu andando.

—Lucas você e tudo o que eu tenho e que eu preciso.

Não tenho a certeza se ele ouviu mas se sim apenas ignorou.

Ele saiu andando e logo entrou em um carro, da porta eu apenas observava tudo. Logo o carro arrancou... ele me tinha deixado sozinha... lágrimas escorriam por meu rosto uma atraz da outra.

Cai de joelhos e la fiquei apenas me perguntando por que ele me estava afastando novamente, parecia como da primeira vez que nos falamos... frio e sem emoção...

Point of view: Lucas

Claro que ela voltaria para sua vida antiga.

—Claro que eu voltaria; disse sem hesitar, como se a resposta estivesse na ponta da língua.

Isto tem que parar o que quer que isto seja já chega. Marcos tem razão neste mundo não a tempo para amor, amor é fraqueza. Como eu fui idiota a chegar a me apegar assim. Como no dia que a conheci. Ela ainda era filha do inimigo.

Mãe você está orgulhosa?

Cheguei no armazém do Sul mas nem assim ela saia de minha cabeça aquela pequena era algo.

-Quero ver o Sol nascer!

Falou seria enquanto se aproximava de minha cama.

-O Sol já nasceu outro dia.

Disse enquanto me encolhia nos meus lençóis.

As vezes me sentia como uma criança perto dela, ela trazia uma parte de mim que não conhecia a tona. Com ela eu poderia ser o verdadeiro eu.

-Então vamos passear.

Disse ela enquanto puxava meus lençóis.

No mesmo momento eu a puxei o que fez com que ela caísse sobre mim, seu corpo estava deitado sobre mim eu podia sentir seu corpo aquecer cada vez mais.

Nossos olhos se cruzaram e nos ficamos nos encarando por um bom tempo, seus olhos pareciam cada vez mais fundos, seu rosto ficava cada vez mais vermelho.

A cada segundo seu rosto chegava mais perto do meu, pensamentos fora de contexto evadiam minha mente. Tudo o que queria fazer era beijar seus lábios carnudos.

Eu me aproximei ainda mais nossos lábios se tocaram por um segundo como se fosse o selinho mais rápido do mundo, seus rosto ficou ainda mais vermelho.

A primeira vez ninguém esquece, só de pensar que ela me trocaria fácil assim. Mas agora aquilo de 'se a amas deixa a partir' e um ditado que vou ignorar. Eu não a vou deixar partir mas a pergunta e.... Vou conseguir proteger a pessoa que amo.