Capítulo 5 - Piano

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- O que o senhor faz aqui?
- Boa noite Enzo, vim  confirmar o que me falaram.
- Confirmar o que?
- Que você está comendo uma bicha cega.
- Não estou comendo ninguém é pra sua informação hoje estou noivando, com um homem, que amo muito.
- Faça mil favor Enzo, amor não existe nem de homem pra mulher, quanto mais de homem para homem.
- Pai pouco me importa o que pensa sobre o amor.
- Eu não vou admitir um filho viado, já não basta virar um policialzinho.
- Chega, saia da minha casa. - - Eu vivo sozinho a anos, o senhor não tem direito nenhum sobre mim.
- Eu vou, mais isso não ficará assim.
- É uma ameaça? Não me teste senhor Deones.
- Eu posso ser um policialzinho como o senhor falou, mas aprendi muito bem como investigar uma pessoa.

Deones foi embora, seu filho fecha a porta e suspira aliviado.
- Me desculpem por ter demorado, estava falando com uma pessoa.
- Amor eu escutei, era seu pai a porta. Não era?
Sim baby, ele mesmo mas não se preocupe, tudo dará certo.
- Claro que vai meu amigo, nunca te vi mais feliz e amando, estamos todos felizes por vocês. Sandro falou.
Julia curiosa, foi perto de Oliver e perguntou;
- Tio se você não pode ver, como sabe tocar piano?
- O querida, embora seja cego, e aprendi a me adaptar, então meus outros sentidos com tato, olfato, audição e paladar, são mais aguçado do que de uma pessoa, digamos normal, exemplo você. Entendeu?
- Sim tio mais quero aprender como você vê. Pode me ensinar?
- Pergunte a seus papais se ele deixam?
- Papais, vocês deixam? Por favorzinho.
- O meu amor é claro que deixamos, estamos orgulhosos de você.
- Viu tio meus papais são supimpa.
- Não aguentaram ver como ela falava e todos riram.
- Tio toca mais uma música.
- É mesmo amor, toca mais uma vez, eu tenho esse piano, mais não sei tocar, era de minha avó. Agora é seu meu amor.
Não Enzo ele foi de uma pessoa muito importante, não irei aceitar. Mas tocarei sempre.
Oliver a partir de agora tudo que é meu é seu também. Estamos iniciando uma família e em breve teremos filhos.
O amor porque está chorando?
Eu nunca imaginei ter uma família, quanto mais ser pai.
Mas agora somos uma família e temos amigos, que nesse dia especial para nós dois.
Sim é verdade
Bom vamos para sala vou tocar mais um pouco.

amor essa é especial para você, em comemoração ao nosso noivado.
- Enzo ele te ama muito, faça ele feliz, pois com certeza, vocês terão muita batalhas pela frente. Falou Eduardo.
- Eu sei, e lutarei cada uma delas por nossa felicidade.
- Conte comigo e Sandro.
- Papai eu tô com soninho.
- O meu amor, vamos nos despedir para irmos para casa, vai lá e da um beijo no padrinho e no tio Oliver.
- tchau padrinho, tchau tio Oliver.
- Até mais querida, venha sempre nos visitar falou o delegado.
- Vou vim sim, você não se esqueceu que o tio Oli vai me ensinar a ver como ele?
- Hum. É verdade
 Obrigado meu amigo pela noite agradável que nos proporcionou. É você Oliver, tenha nossa família como sua, estamos a disposição sua para qualquer coisa. Sandro agradeceu
- Nós que agradecemos é sempre um prazer tê-los aqui em casa.
- Depois que que seus amigos foram embora, os noivos foram para o quarto. Entre beijos e amasso, foram dormir, o maior puxou o menor para seus braços e dormiram.

Era sete horas da manhã, Enzo acorda com se iphone tocando, ao atender conheceu a voz de um dos policiais solicitando sua presença na delegacia, então o delegado se levanta vai ao banheiro fazer sua higiene pessoal, vai até seu closet, pega um terno cinza, uma camisa branca, coloca seu sapara social preto e pega sua pistola glock   automatica e coloca na cintura.

- Amor, tenho que ir na delegacia, mais volto logo. Vou pedir para o Eduardo e a Julia vim fazer companhia pra você, Depois vamos em Santos, passear pela praia, já tinha combinado com Sandro.

- Bom dia amor, você terá que ir trabalhar?

- Vou mais volto rápido.

- Tudo bem, tome cuidado.

Enzo deu um beijo em seu amado e saiu.

Desafiando os limites (Romance Gay) ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora