Desafiando os limites (Romance Gay) Concluído

capítulo 7 - Ameaças

Acordei seis horas, eu estava feliz pela noite, que meu bebê me proporcionou, saber que ele nunca tinha sido de ninguém, me fez o homem mais feliz do mundo.
Agora mais do que nunca terei que protegê-lo da ameaças, ontem quando fui a delegacia, foi para receber uma encomenda, uma carta dizendo que em breve iria chorar, por estar investigando gente do auto escalão do governo. Mas não vou parar, não tenho medo desses covardes.
Tenho que explicar tudo o que está acontecendo para Oliver, somos um casal nós teremos que confiar um no outro.
- Bom dia amor
- Bom dia meu anjo, dormiu bem?
- Dormi otimamente bem, como nunca havia dormido.
- Vamos tomar um banho, para tomarmos café.
- Vamos sim, aí.
- O que foi Oliver? Está sentindo dor?
- Estou, bem, sabe, tá doendo minha bunda.
- Eu te machuquei ontem?
- Não. O Edu falou que é assim mesmo, principalmente a primeira vez.
- Venha que vou te ajudar até banhar.
Levei meu amado em meus braços, entrei com ele no box, liguei o chuveiro,  lavei todas as partes de seu corpo. Fico olhando pra ele e observo quão importante já é pra mim, vejo como seu corpo é frágil, seu rosto transmite paz e segurança, ele é minha fraqueza, espero que ninguém descubra.
Acabo o banho vamos para o quarto, nos enxugamos, trocamos e vamos direto para a cozinha, Luzia já havia colocado o café da manhã na mesa, nos sentamos e nos deliciamos combo maravilhoso café. Me despeço de Oliver, chamo Luzia pra vim até a sala pedindo a ela que não receba ninguém em casa, somente se for Eduardo estará autorizado a entrar em casa.
O dia passa a passos de tartaruga, minha vontade é de estar em casa com meu noivo, mas meu dever me chama.
- Sandro preciso falar com você?
- Fala aí o que tá pegando, como foi a noite com seu príncipe? Edu me falou que ajudou Oliver em uma surpresa pra você, ele não quis entrar em detalhes.
* Foi a melhor noite da minha vida, a cada momento eu o amo mais. Vou marcar nosso casamento para daqui dois meses.
* Agora sim garanhão, você me deixou de boca aberta.
* Você é Edu, serão nossas testemunhas e a Julia será daminha de honra.
* Ela vai adorar.
Voltamos a delegacia, fui direto pra minha sala, liguei para Oliver, para saber como estava, desliguei e voltei a estudar os casos é um deles é a investigação de um Senador, que por ironia do destino é pai de Alana, tirando minha atenção dos documentos a recepcionista entra com uma encomenda para mim, dizendo que haviam deixado pra mim, quando abro o envelope, vejo uma foto de Oliver, envolvida em um pano branco de seda embebido de sangue. Fiquei paralisado, com aquilo, estava nervoso, sentia que meus nervos iriam estourar. Chame agora o Sandro aqui e não comente com ninguém.
A recepcionista sai da sala correndo e em alguns minutos Sandro entra.
* Sandro quero que você pericie cada parte desse envelope, isso é uma ameaça direta a mim.
* Deixa comigo Enzo, vou agora para o laboratório é você vai pra sua casa, não está em condições de continuar aqui na delegacia.
Peguei meu paletó, sai em direção ao carro, chegando em casa, abri a porta e estava totalmente em silêncio, Luiza já tinha ido embora, fui direto para o quarto, vejo meu bebê deitado dormindo, sentei na cama e dei um selinho em boca, ele me puxa pelo pescoço e me beija vorazmente, nós fomos parando o beijo com selinhos.
* Pensei que estava dormindo.
* E estava, quando você abriu a porta senti seu cheiro. Estava com saudade amor.
* Eu também meu amor. Como foi seu dia?
* Toquei piano, li um livro, ajudei Luzia a fazer almoço, ouvi músicas, somente isso.
* Amor gostaria de fazer um curso universitário de música, o que você acha?
* Te dou todo apoio, mais gostaria que estudasse durante o dia, pois a noite eu não divido você com nada.
* Claro amor nem eu divido você, obrigado por apoiar.
* Ainda tenho quatro meses para o vestibular, pois está no último semestre deste ano, então no próximo ano começarei a faculdade.
* Oliver, vou marcar a data do nosso casamento para daqui quinze dias.
* Nossa! Tão rápido assim?
* Amor, já estamos morando juntos, eu te amo e você me ama, não vale a pena ficar enrolando, vamos somente oficializar no papel.
* Tudo bem, o que você quiser estou disposto a fazer.
* Enzo posso te fazer uma pergunta?
* Sim o que está se passando?
* Você gostaria de ter filhos comigo, aliás adotar?
* Eu nunca havia pensado em ter filhos, mas depois que me apaixonei por você, quero uma família completa. Dei um beijo em Oliver e fui para o quarto tirar meu terno.

Fui para a sala, escuto a campainha, vou devagar, usando minha bengala, para que não tropeçar em nada, pois ainda não me acostumei com o ambiente, quando abro a porta, escuto uma mulher, quero falar com Enzo.

* aguarde um momento vou chama-lo

*Não precisa chamar ele, onde ele está?

*Esta no quarto... ela nem esperou eu terminar de falar, escutei o barulho de seu calçado subindo as escadas.

Fiquei embaixo sem reação por alguns segundo, decidi subir para o quarto, quando cheguei, escuto ela dizendo que ele não iria se casar, que ela não desistiria dele.

*Enzo quem é essa mulher? o que ela é sua?

*Eu que pergunto ceguinho, quem é você?

*Alana, eu não admito que você fale assim de meu noivo, é com ele que me casarei.

*O que você está louco, seu pai me disse que você esta noivo, mais não me disse que era com um gay e cego.

*Guarde seu preconceito pra você, e outra coisa mesmo se eu não estivesse apaixonado e noivo eu jamais me envolveria com você, você é uma mulher egocêntrica, arrogante e que só pensa em poder.

*agora saia de nossa casa, não quero você nunca mais aqui, nunca tivemos nada, até tentei ser seu amigo, mais agora nem isso não quero.

*ah, antes que saia esse é meu noivo que eu amo muito Oliver Rocha.

*você me paga por essa humilhação.

*Não tenho medo de suas ameaças.

Oliver meu amor, eu não sabia que ela viria aqui.

Eu sei amor, ela gosta de você, agora te pergunto você tem certeza que quer continuar esse romance comigo?

Tenho mais do que certeza, seremos felizes e em breve nos casaremos.