Capítulo 5

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Adormeci em minutos, e como sempre tive pesadelos, acordei no meio da noite assustada era o mesmo pesadelo de todas as noites, e não consegui dormir depois disso, rolei na cama de um lado para outro, tentando não lembrar para pegar no sono de novo, mas meus olhos estavam arregalados com medo, decididamente não iria dormir mais, então olhei para meu dedo onde estava o anel e passei outra mão em cima dele.
Será que esse anel é tão poderoso assim? -Pensei.
É tão surreal isso, um anel que engana a morte, queria saber mais, e tinha tempo já que não tinha nenhuma chance de dormir essa noite.
Abri a porta do meu quarto e fui a biblioteca da vovó e peguei o terceiro grimório na prateleira, ele me chamou a atenção por ter a capa mais nova e o vermelho ser mais vivo que os outros grimórios, o peguei e coloquei debaixo do meu braço e fui até o poltrona cinza macia que estava perto das prateleiras e me sentei nele e comecei a folhear as páginas, ao contrário dos outros esse livro foi escrito com uma letra diferente das outras, deduzi que outra pessoa havia escrito.
Passei os olhos, nas palavras para procurar algo sobre aquele antigo anel e logo achei o que procurava.
(...)

Anel da imortalidade : esses anéis foram secretamente encantados por Sabrine, para salvar uma pessoa da morte causada por um sobrenatural e não acidental. A pessoa que usa- ló voltará a vida entre uma hora, logo após sua morte . O anel só funciona com humanos do contrário ele não funcionara, acreditasse que dependendo da forma que se foi morto o anel não funcionara cem por cento.
*Obs*: o feitiço que há no anel a princípio básico da natureza sobre a vida é a morte: um ser morre, mas outro nasce mantendo o equilíbrio. Se você morre e volta a vida, o anel te leva a matar alguém(...)
Li atentamente cada palavra, minha irmã me disse só as partes boa, de renascer mas ter que matar alguém em troca....
- Uau! - Disse surpresa.
Esperava realmente não precisar usá-lo, mas não tirei do dedo só por precaução, tinha que achar meu pai, precisava de algo para me proteger, ter alguma vantagem queria ser forte como minha família, então um ato inpensado fui até o Jardim onde minha mãe estava cortando rosas e pedi :
- Mãe ? Hã... Tava aqui pensando se formos lutar contra o inimigo para trazer o papai de volta precisaremos de muito poder, certo?
- Sim querida.
-Então porque antes de procurarmos ele, você podia me ajudar a reeivindicar meu poder ... Se....
- Se... O que filha?
-Se me contasse o que viu ontem?
- É faz sentido, precisamos de poder, vamos tentar isso ok?
- Humm Aram ...
- Sue quando esteve morta temporariamente consegui entrar no local onde ele fez o feitiço e jogou a maldição...
- E o que viu ? - Disse curiosa.
- Basicamente, ele lançou o feitiço e enraizou ele num totem.
- E o que isso significa? não estou entendendo.
- Bem tenho uma notícia boa e outra ruim, qual quer primeiro?
- Ah, vamos mamãe sem enrolação!
- Bom a boa notícia é que se pegarmos o totem e o destruímos, você poderá usar seu poder.
- Magnífico! - Gritei.
- Sim, mas a notícia ruim é que o totem está no complexo dos vampiros!
-Oh não ! - Uma lágrima caiu dos meus olhos.
- Vamos fazer isso Sue, vamos ir até lá e destruir.
- É muito perigoso mãe.
- Sim, e é por isso que vou chamar as bruxas mas fortes do clã para ir conosco.
- Boa idéia! - Disse esperançosa.
- Tenho um plano Sue.
- Ok.
Minha mãe começou a ligar para as bruxas, para nós acompanhar, como nenhuma gosta de vampiros, e a ideia de matar alguns as deixaria feliz, então ninguém recusou o pedido.
Fomos em vinte bruxas, a medida que a cidade ia se aproximando íamos ficando mais próximas dos sanguessugas, o cheiro de morte e o sangue fresco me deu enjoou.
Que cheiro horrível! - Disse tampando Nem havia percebido que estávamos na entrada do complexo, estava silencioso demais, ninguém na porta para tentar nos parar.
E disse alegremente :
- Isso vai ser rápido.
- Tomara. -Disse lia.
- Vamos lá meninas, entraremos e vamos pegar o totem e sair dessa lixeira maldita - reclamou outra bruxa.
- Certo.
- Ok - todos concordaram.
Estávamos divididas em duas fileiras de dez pessoas, as mais fortes na frente, e as mais novas atrás, seguimos uma ao lado da outra, a cada passo mais perto da entrada sinistra do complexo, então a fileira da frente foi parada, bateram numa parede invisível, e pararam bruscamente.
- Mãe o que foi isso?
- Um feitiço de barreira! Droga!
- Então tem bruxa fazendo pacto com vampiros! - Disse lia enfurecida.
- É o que parece! - Marie falou.
- Tem como derrubar a barreira mamãe? - gritei.
- Vamos tentar!
As bruxas da frente colocaram a mão no ombro da minha mãe, para ela canalizar o poder das outras nove, e fechou os olhos e lançou o feitiço de quebra de barreira.
-Fez Matus tribum, Milan verás et vasa quisa, Exu quisa!
Ao final do feitiço a barreira caiu, e conseguimos entrar no complexo, seguimos até o pátio.
Uma escoria de sanguessugas esperavam por nós, e o vampiro que parecia o líder se aproximou de nós.
- Que prazer ver todas aqui! - Estendeu o braço para apertar a mão da minha mae.
- Não viemos aqui por cortesia! Aro - Ela estendeu a mão para apertar a dele.
- Imagino que não! - gargalhou.
- Como ouça vir nos perturbar em nossa casa? Que morrer bruxinha? - Disse o vampiro ao lado do Aro.
- Não subestimem nosso poder mostro sugador de alma - Disse Marie.
- Claro que não bruxa, vi que você e seus amigos lobos fizeram com os meus! - Aro disse feroz.
Com a velocidade da luz aroh foi até a Karen e a puxou e virou seus braços, ouvimos os ossos se partirem dela.
- Ah não, dói muito....
- Filha não! - disse Claire a mãe de Karen.
Nesse momento Claire levantou a mão e virou para parede, e Aro voou para a parede abrindo um buraco nela, o fazendo cair e ela gritou :
- Não ouse machucar minha filha!
Aroh ainda estava no chão e Claire em pé na frente dele, e sorriu e disse:
- Qual é sua última palavra?
- Você acha que me venceu, bruxa tola!
Aroh olhou para o vampiro moreno que estava mais perto dele e disse:
- Mate ela ! - Apontou para Karen.
Em um milésimo de segundo ele tinha arrancado o coração dela com as próprias mãos, e seu corpo caiu no chão, ele simplesmente jogou o coração dela do lado do pé da Claire que ficou desesperada.
- Karen não! - Ela lançou a mão dela no peito de aço dele, e começou a puxar com magia, ela puxou seu coração para quase fora do corpo.
Mas não conseguiu, o mesmo vampiro, foi atrás dela e a mordeu e ela caiu no chão.
- Marie pegue ela, lia e clara venham comigo vou procurar o totem - Disse num tom ameno.
Essa era a hora, os vampiros estavam lutando com as bruxas, estavam ocupados demais para nós impedir e entramos em todos os quartos e vasculhamos cada centímetro do até finalimente encontrar.
Só podia ser ele um objeto brilhante, uma pedra azul cor do mar, era tão linda e parecia poderosa.
-Como destruir isso ? Gritei.
- Me de aqui. - Disse lia.
E então ela colocou a pedra em cima da pequena mesa de madeira e disse o feitiço de quebra de objetos magicos :
- Fes Matus tribum, Ex verás, maquis dumisa rotemem!
O totem começou a tremer, e se mover para um lado e para outro e finalmente se quebrou em mil pedaços.
- Estou livre! Gritei feliz.
- Ok. - disse a bruxa lia.
E fomos até o pátio pra ajudar na batalha, mas os vampiros tinham saído de lá, só haviam as bruxas envolta do corpo de Karen, fui até lá e me ajoelhei :
- Karen me desculpa - chorei perto do seu corpo morto.
E todas as bruxas saíram de perto , respeitando meu momento de dor, por perder uma amiga.
Dei um beijo no rosto dela, e senti um ar quente no meu pescoço, e então o vampiro pegou meu pescoço e o quebrou, e jogou meu corpo morto do lado do corpo da Karen.

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