Capítulo 34 - Bônus

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Heitor

Estava com uma taça de vinho na bandeja levanto até a Súcuba. Em quanto andava planejava de vários jeitos de como acabaria com ela com uma simples taça. Ela sorri quando me vê e antes da mesma pegar a taça faço ela cair de propósito.

- Escorregou. - digo e ela levanta uma sobrancelha.

- Que garoto mal. - ela sorri. - Amo quando você age dessa forma, assim faz com que fico mais excitada.

- Por quê não acaba com tudo isso logo? - encaro aquele ser repugnante. Ela tinha boa aparência, mas eu não conseguia ver aquela aparência...Sempre quando a olho vejo apenas um demônio.

- Já cansei de explicar..- ela revira o olho. - Você é minha fonte de energia vital inesgotável, sem contar que é bem poderoso. Agora eles não... - ela se refere aos homens que se encontram no calabouço da mansão. Cada dia saia um morto de lá. - Por quê gastaria um bem tão precioso...- ela passa suas unhas em meu rosto. - Enquanto tenho aqueles que me sustentam?

- Por quê estou aqui então? - digo com raiva.

- Gosto de colecionar coisas preciosas. - ela sorri. - Vamos pro quarto escuro gracinha. Você derrubou aquilo de propósito...- ela aponta para taça no chão. - Devo um castigo a você.

Seus homens me empurram até o quarto escuro. Lá era onde eu sofria todas as torturas. Dessa vez ela prende meus braços para cima com a corrente e esticam minha perna com outra corrente. Eu já não tinha uma camisa desde quando cheguei aqui.

- Sabe...- ela passa veneno na ponta da faca. - A sua Safira deve estar prestes a se matar. - me debato quando ouço o nome dela. Ela nunca mencionou o nome da Safira antes. - Alguém já deve ter achado a jaqueta e deduzido que está morto. Ela não aguentará a perda do companheiro. - ela sorri e risca meu peito com a faca me causando uma dor horrível por causa do veneno. - Tenho inveja dela...Ela tem tudo o que quer. Que desperdício...É por isso que irei tirar tudo que ela mais deseja.

- Não ouse tocar nela. - rosno com raiva. Ela solta a faca no chão e pega uma corrente avulsa e começa a me bater.

- NÃO HAJA COMO SE PUDESSE ME IMPEDIR. - a corrente cai e escorria sangue pelo meu corpo. - Heitor.. Meu lindo Heitor, já está bem próximo de eu arrancar aquele belo coração de sua querida Safira, farei uma bela sopa dele pra nós dois. - ela sorri diabolicamente e se vira.

Sinto como se Safira tivesse desenhando com o dedo a marca do triângulo como ela fez da ultima vez em minha costa, logo em seguida a marca arde feito o inferno.

- Súcubo...- digo com dificuldade.

- Já disse pra me chamar de Rita. - levanto meus olhos o que faz ela cambalear.

- Se prepare porque está bem perto de eu acabar com você também. E pra isso não vou nem precisar de nenhuma adaga Colt. - ela ri. - Está rindo por quê? Você sabe que se eu quisesse sair daqui já teria saído não é mesmo? Não seja burra.

- Você vai ficar trancado aqui. - sinto o medo em sua voz e acabo sorrindo. Ela sai trancando a porta.

A verdade é que estou aqui porque quero. Eu posso sair daqui a qualquer momento. Mas  a alcatéia está infiltrada de pessoas a mandato da Súcuba, e qualquer deslize que eu der esse pessoal tem ordem para matar todos em um piscar de olhos com bombas. As bombas não irão  matar os lobos eu sei disso, mas e as crianças? Elas não se curam tão rápido quanto os adultos. Sem contar que tinha uma pessoa na cola da Safira pra matar ela também.

Aguento todas as pancadas e torturas por apenas um motivo...Safira. Sentia sua dor, sentia seu sofrimento, sentia tudo que ela estava sentindo, mas sentia que junto com a dor vinha outra coisa e sabia muito bem o que era...O nosso selo estava se quebrando. Estou esperando o momento certo de sair daqui. E será quando ela conseguir quebrar o selo por completo.

- Mas não pensei que seria tão rápido. - olho pra cima encarando minha mão que estava com a marca de dois triângulos um em cima do outro. O selo não estava totalmente quebrado. Mas falta bem pouco para eu poder sair daqui. Com o selo quebrado tanto as pessoas perto de mim quanto as pessoas perto da Safira...estará correndo perigo. Eu confio que Diogo vai ajudar ela a se controlar, mas eu...irei acabar com tudo que estiver em minha frente. E isso não me deixa nem um pouco infeliz...Pelo contrário, estou doido pra arrancar a cabeça daquele demônio.

Faz apenas um mês e meio e eu pensei que levaria mais de anos para Safira conseguir começar a quebrar o selo...Eu subestimei ela. Estava determinado a enfrentar a dor de ficar longe dela esperando o selo se quebrar por completo só para ver ela em total segurança. Por causa dela eu aguentava tudo, por causa dela vou voltar.

~ Estou prestes a te ver de novo princesa. - penso e sorrio feito idiota.


RITA

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RITA

Herdeiros 4° - Heitor Lewis Onde histórias criam vida. Descubra agora