Capítulo 45

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Safira

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A minha mente está acordada mas meu corpo insiste em demonstrar que está em um estado de hibernação. Minha mente me leva até as memórias da noite passada, sorrio e meu corpo fica tenso. Tanto eu como Heitor... estava sedento um pelo outro e tudo que rolou ontem foi intenso. 

Coloco minha mão perto do meu rosto e forço para abrir os olhos, quando me deparo com o desenho que estava em minha mão, um sorriso espontâneo surgi. 

- Isso prova que definitivamente, não foi um sonho. - digo encarando âncora em minha mão. 

Depois que finalmente meu corpo resolveu se recompor, percebo que Heitor não está no quarto. Onde ele poderia ir tão cedo? Olho pro relógio e vejo que não era..tão cedo assim, já se passava das 10:00. 

- Espero que ele não esteja me abandonando novamente. - digo pensando na ultima vez que ele desapareceu. 

- Estou bem aqui princesa. - olho rapidamente para porta e vejo ele encostado no batente da porta. - Sabia que sempre quando acorda é a coisa mais linda?

- Até parece. Meu cabelo deve estar em um estado de terror.

- Isso é sexy. - começo a rir. - Estou falando sério. 

- Você não nao é um daqueles homens romanticos que vem trazer café da manhã na cama? - pergunto encarando ele.

- Eu até tentei ser princesa. Preparei tudo, mas você dormiu mais que a cama e agora já está na hora do almoço...la embaixo. - reviro o olho. - Mas eu sai e comprei uma coisa muito melhor.

- E o que seria melhor que comida? 

- Muitas coisas. - levanto uma sobrancelha. - Por exemplo...o gostosão aqui. - não aguentei e comecei a rir dele. - Quer relembrar a noite passada pra tirar a prova? - ele abre um botão da sua camisa e continua a me olhar com os olhos cerrados. - Vamos aproveitar que a princesa não se vestiu ainda...

- Se eu não estivesse curiosa pra saber o que você comprou...provavelmente tiraria essa prova. - digo e ele sorri. 

- Espera um pouco. - ele vai até a sala e volta com uma caixa meio grande com um laço vermelho. - Toma. 

Ele coloca a caixa em cima da cama e senta do meu lado e eu sinto um cheiro muito familiar. Encaro ele e o mesmo tinha um sorriso brincalhão no rosto. 

- É o que to pensando? - ele sorri, desmancha o laço e abre caixa, coloco a mão na boca ao ver o peludinho me encarando. - Eu não acredito. 

- Gostou? -  ele pergunta e eu encaro ele. Abraço Heitor.

- Tem alguma dúvida? - sorrio encarando o peludinho.

- Eu vi que você gostou dele aquele dia. Por isso que quis te dar. 

- Eu amei, mas qual é o sentido de um lobo ter um cachorro? - pego o peludo da caixa e coloco no meu colo, ele começa a morder meu dedo. 

- Seu pai tem o Killer. - olho pro Heitor e reviro o olho.

- Acho que está esquecendo de um simples detalhe meu amor. Killer não é apenas um cachorro, ele é lobo e humano. - digo e ele tem um sorriso bobo.

- ''Meu amor''. - bato em seu ombro e sorrio. - Não tem nada de errado um lobo ter um cachorro, podemos ser normais como os humanos... tirando alguns mínimos detalhes.

- Olhando bem ele...- encaro o peludo. - Ele tem uma semelhança com o Killer na forma de cachorro, talvez seja o filhote dele.

- Nem sonhe em dizer uma coisa dessa perto da Amanda. - Heitor diz.

Herdeiros 4° - Heitor Lewis Onde histórias criam vida. Descubra agora