Na manhã seguinte, uma limusine foi buscar o feliz casal na estação ferroviária de Perúgia. O motorista as conduziu pelas estradas sinuosas até uma propriedade perto de Todi, um vilarejo medieval.
– Esta é a vila?
Piper ficou maravilhada enquanto elas faziam o longo passeio particular em direção ao que parecia uma mansão no topo de uma colina. Era uma construção de pedra de três andares, erguida em meio a um terreno de vários acres, salpicado de ciprestes e oliveiras.
Alex apontou um grande pomar que, quando o clima estava mais quente, dava figos, pêssegos e romãs. Ao lado da vila, havia uma piscina sem borda cercada de arbustos de alfazema. Chapman quase conseguia sentir o cheiro das flores de dentro do carro e prometeu a si mesma que colheria alguns ramos para perfumar os lençóis da cama delas.
– Gostou? – A morena olhava para ela com ansiedade, esperando que a surpresa a tivesse agradado.
– Adorei. Quando você disse que tinha alugado uma vila, não imaginei que fosse tão luxuosa.
– Espere até ver por dentro. Eles têm uma lareira e uma banheira aquecida no terraço do andar de cima.
– Eu não trouxe roupa de banho.
– E quem disse que vai precisar? – Ela arqueou as sobrancelhas de modo sugestivo e a loira riu.
Um Mercedes preto estava estacionado na entrada para carros, para que elas pudessem visitar os vilarejos vizinhas, incluindo Assis, destino pelo qual Piper tinha um interesse especial.
O caseiro havia abastecido a cozinha com comida e vinho. A garota revirou os olhos ao descobrir na despensa várias garrafas de suco de cranberry importado.
– O que você acha? – Perguntou Vause, pousando a mão na cintura dela, as duas lado a lado na cozinha grande e completamente equipada.
– É perfeito.
– Tive medo de que você não fosse gostar de estar no meio da Úmbria. Mas achei que seria bom passarmos alguns dias tranquilos a sós.
A garota arqueou uma sobrancelha.
– Nossos dias a sós não costumam ser tranquilos, professora.
– Isso porque você me enlouquece de desejo. – Ela a beijou com paixão. – Vamos ficar em casa hoje à noite. Podemos cozinhar juntas, se quiser, e talvez relaxar diante da lareira.
– Acho ótimo. – Disse, beijando-a de volta.
– Vou levar nossas malas lá para cima enquanto você explora a casa. A banheira aquecida fica no terraço, bem em frente ao quarto principal. Encontro você nela daqui a quinze minutos.
Ela concordou com um sorriso.
– Ah, Srta. Chapman...
– Pois não?
– Nada de roupas pelo resto da noite.
A loira deu um gritinho e subiu correndo as escadas.
A decoração da casa era de muito bom gosto, com seus vários tons de creme e branco, e no segundo piso havia um quarto principal bastante romântico, cujo destaque era uma cama com dossel. Piper se deitou para testar a cama por alguns instantes, antes de levar sua nécessaire para o banheiro.
Ela arrumou seus produtos de beleza e colocou o shampoo e o gel de banho no boxe grande e aberto. Prendeu o cabelo e tirou todas as roupas, enrolando-se numa toalha cor de mármore. Nunca havia nadado nua, mas estava louca para experimentar.
Enquanto dobrava as roupas e as guardava na penteadeira, ouviu uma música vindo do quarto. Reconheceu a canção: Don't Know Why de Norah Jones. Alex pensava em tudo.
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O Julgamento de Alex Vause [EM REVISÃO]
FanfictionAVISO: Essa obra não me pertence. O enredo e conteúdo descritos são de autoria da escritora Sylvain Reynard. O que lerão a seguir é uma adaptação feita para o universo Vauseman, personagens fictícios da série Orange is the new black. Livro 2: Ale...