O Julgamento de Alex Vause [EM REVISÃO]

Capítulo 29

Notas: Vocês não sabem o alívio que me deu por enfim postar esse capítulo.
Como eu comentei no meu perfil, esse capítulo não estava nenhum pouco do jeito que eu imaginava que seria o casamento delas. Então, eu modifiquei sim todo o enredo original, e espero sinceramente que vocês gostem.
Inclusive, um muito obrigada a Luisa por ter me ajudado a escrevê-lo. Te amo bunny! 💜
Ah, caso alguém tenha interesse, a música citada no capítulo é a NUVOLE BIANCHE. Caso queiram, aconselho a ouvi-la enquanto leem. Vocês saberão o momento certo de dá play.
Beijos e até o próximo, e último, que sai no domingo.

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No dia 21 de janeiro, Bill estava andando de um lado para outro, nervoso, dentro da basílica de Assis. O fato de Piper e as damas de honra terem se atrasado também não ajudou. Enquanto esperava, ele não parava de puxar sua gravata-borboleta. Então, uma visão de veludo branco sobre organza atravessou flutuando as portas de entrada como uma nuvem luminosa.

Ele ficou sem palavras.

- Papai. - Sussurrou ela, sorrindo de entusiasmo ao andar em sua direção.

Daya e Lorna a ajudaram a tirar sua capa e ajeitar as camadas da saia, desdobrando a cauda que se estendia atrás dela. Então Christina, a cerimonialista, que pairava ao redor do grupo, entregou as damas seus buquês, que eram uma mistura de lírios com rosas brancas, arranjados para combinar com seus vestidos roxos.

- Você está linda. - Balbuciou, dando um beijo tímido no rosto da filha, por cima do seu longo véu.

- Obrigada. - Ela ruborizou, baixando os olhos para o buquê, que consistia em duas dúzias de rosas brancas e um punhado de ramos de azevinho. Alex também teria um.

- Podem nos dar um minuto? - Perguntou ele às outras mulheres.

- Claro. Eu vou vê como está a minha irmã. - Disse Lorna, puxando Daya e a cerimonialista em direção à entrada da igreja, essa fez um sinal ao organista para indicar que a marcha nupcial estava prestes a começar.

O senhor Chapman abriu um sorriso nervoso para filha.

- Gostei do seu colar. - Falou.

A loira levou as mãos às pérolas que pendiam do seu pescoço.

- Era de Diane. - Ela também tocou os diamantes que trazia nas orelhas, mas decidiu não revelar a origem deles.

- Fico me perguntando o que ela acharia de você se casar com a filha dela.

- Gosto de pensar que ela ficaria feliz. Que está olhando para nós lá de cima com um sorriso.

Bill tornou a assentir e enfiou as mãos nos bolsos do seu smoking.

- Fico feliz que tenha me pedido para conduzi-la até o altar.

Piper pareceu intrigada.

- Eu não iria querer me casar sem você, papai.

Ele pigarreou, remexendo-se, sem jeito.

- Eu deveria ter ficado com você quando a tirei de Carol pela primeira vez. Jamais deveria ter mandado você de volta. - Declarou ele, a voz falhando.