Chegamos no apartamento da Carla, André abre a porta e Duda está deitada no tapete vendo um filme junto com a madrinha. Carol se junta a elas e eu fico parado olhando minha filha. Dá para acreditar nisso? André fecha a porta e fala baixo comigo.— Como você está irmão?
— Feliz mano, minha filha é linda pode falar?
— É mesmo, parece com a mãe.
— Parece mesmo. -Concordo sorrindo.
Fico ali admirando ela sorrindo em frente a TV.
— Vamos Duda. — Chamei.
— Vamos.
Tenho que me controlar, porque o tempo todo quero buscá-la. Agradeço a Carla e André e vamos para casa. Quando chegamos ela se joga no tapete e liga a tv. Carol segura minha mão e me leva para o tapete, tiro o sapato é deito ao lado da minha filha. Carol vai para o outro lado.
Coloco minha cabeça na almofada que Duda está usando ela me olha e sorri. Esse simples sorriso me aquece a alma, ela volta a olhar a tv e eu faço o mesmo, uns minutos depois ela se aproxima um pouco mais e deita a cabeça no meu braço, pronto meus olhos se enchem. Olho para Carol que está igual a mim.
— Preta, passa pra cá. — Chamo ela para deitar ao meu lado, ela vem e eu fico entre as duas. Te digo com toda a certeza, isso é o paraíso.
Pego o celular para pedir a pizza.
— Filha quer pizza de quê?
— Portuguesa.
— É você preta?
— A mesma que Maria.
Peço a pizza e passo para Carol digitar o endereço. Ficamos assim deitados vendo TV e eu me sentindo o cara mais feliz do mundo, não trocaria isso por nada. Por dinheiro nenhum no mundo.
A pizza chega e lanchamos. Fico o tempo inteiro olhando para minha filha. Quanta coisa eu perdi... A primeira palavra, o primeiro passinho, o primeiro dentinho, o primeiro sorriso.
Ainda não falei com meus pais, quero contar para minha mãe. No entanto, não sei o que sinto em relação ao meu pai.
— Tudo bem Kadu? — Ela parece perceber meu tormento.
— Está sim filha, amanhã eu posso levar vocês para o Colégio?
— Pode. — Respondem juntas.
Sentamos no sofá e eu não sei direito como agir com a Duda.
— Filha, qual matéria você mais gosta?
— Todas!
— Todas? — Carol pergunta gargalhando.
— Tá bom. Só não gosto muito de educação física. — Respondeu sorrindo junto com a mãe.
Ficamos ali conversando amenidades, e eu aproveitando para conhecer um pouco mais da minha filha.
— Hora de dormir filha. — Anuncia Carol.
— Está bem mãe. Kadu, você vai dormir aqui?
— Eu gostaria muito, posso?
— Por mim tudo bem, agora você tem que pedir minha mãe.
— Pode sim Kadu.
Amo essas duas. Quando vou dar um beijo de boa noite na minha filha, meu celular toca.
E é Kamila, fico sem graça pois o apartamento da Carol é pequeno e estamos na sala. Carol percebe meu desconforto e vai com Duda para o quarto.
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SÓ O TEMPO... 🔞
RomanceCONCLUÍDO. PROIBIDO PARA MENORES DE 18. ESSE FOI O PRIMEIRO LIVRO QUE ESCREVI. MUITA COISA MUDOU DEPOIS DELE, ASSIM EU ESPERO. NÃO IREI REESCREVE-LO COMO PLANEJEI. O DEIXAREI AQUI PARA ME LEMBRAR DE COMO COMECEI. Carol é uma mulher ferida. Somente o...