Cap 36 Será?

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Acordo e vou escovar os dentes. Deus! que ânsia de vômito é essa? Se até segunda não passar, vou ter que ir ao médico. Que bagunça virou minha vida.

Meu celular toca...

— Oi Luciano, tudo bem?

— Tudo sim Carol, queria saber se podemos nos ver hoje?

— Não vai dar, não acordei muito bem hoje.

— Está precisando de alguma coisa?

— Não, muito obrigada.

— Qualquer coisa que precisar é só me ligar.

— Pode deixar, mais uma vez obrigada, tchau.

— Tchau Carol.

Desligo e resolvo fazer uma faxina na cozinha. Quando me abaixo para pegar os produtos de limpeza, fico tonta. Me lembro que não tomei café e deve ser por isso.

Faço um misto, um suco de laranja e como com vontade. Nem bem termino e saio correndo para o banheiro. Por pouco não dá tempo. Droga! O que será que eu tenho? Deve ser estresse.

Resolvo deitar um pouco e acabo dormindo demais. Tomo banho e decido buscar logo a Duda.
Quando desço me sinto tonta novamente, então resolvo ir de táxi.

Chego e Duda está na piscina com as amigas. Toni e Quim estão na mesa conversando, eles fazem festa em me ver. Duda sai da piscina para falar comigo e derrepente tudo fica escuro.

Quando abro meus olhos estou em meu antigo quarto, olho e vejo Duda com os olhos vermelhos sentada ao lado do Toni, Quim está sentado na cama com a mão na minha testa.

— O que aconteceu? Vem cá filha. -Falo me sentando.

Ela larga Toni, me abraça e chora enquanto aliso seus cabelos.
Resolvo não contar nada sobre o que o Kadu me contou. Tenho medo do que eles possam falar.

— Calma filha eu estou bem, está tudo bem agora.

Olho para Quim com um olhar de interrogação, ele entende e me responde.

— Você desmaiou Carol, você se alimentou hoje?

— Tentei mas não consegui. Acabei dormindo e quando acordei resolvi buscar Duda.

— Ah não Carol! Isso de novo não.

Quem me dera se fosse só isso.

— Não é nada disso. Acordei enjoada e depois do café pus tudo pra fora. —"explico.

Ele me olha com um sorrisinho. Duda se acalmou e sai falando que vai buscar comida para mim.

—"Que cara é essa Quim?

— Acho que sei o que você tem. — continua sorrindo e me avaliando.

— Fala então doutor. — deixo uma gargalhada sair dos meus lábios.

-Você deve estar grávida mulher.

— Até parece. Você sabe que o médico falou que era quase im-pos-si-vel. meu Deus, será?

— O médico disse que era quase, não impossível Carol. — Agora é Toni quem sorri.

— E agora? Ai meu Deus!

— Primeiro temos que ter certeza. -Fala Toni.

— Pede um teste de farmácia pra mim.

—Nada disso! Vamos na clinica fazer um exame de sangue...

Meu celular toca e é o Kadu.

— Oi kadu.

— Oi Preta! Estou com saudade de vocês.

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