— Preta! — acordei com Kadu me chamando.— Oi.
— Temos que ir ao médico.
Avisa, colocando uma bandeja na cama, com bolachas de água e sal e uma xícara de chá. Que pelo cheirinho deve de ser erva-doce.
— Eu vi na internet, que isso ajuda a diminuir o enjoou.
— Obrigada!
Amo tanto esse homem que chega a doer.
— Minha mãe falou para não se preocupar com Duda, por que ela vai com o Quim, levá-la ao colégio.
— Obrigada!
Nossa! como eu queria agarrar esse homem. Não faz isso Carol se controla. Mas eu quero muito. Querer não é poder. — fico em minha guerra pessoal.
— Está tudo bem Carol? Está sentindo alguma coisa?
Sim um tesão danado.
— Não, está tudo bem.
Como umas bolachas e dou dois goles no chá.
Ele tenta disfarçar, mas vejo claramente que ele está triste.
Levanto. Separo minha roupa e vou tomar banho. Escovo os dentes sem pasta, uso somente o enxaguante bocal. Já saio do banheiro arrumada.
Ele está no corredor da sala me esperando, lindo como sempre, seus olhos parecem me enxergar por dentro.
— Podemos ir no seu carro Carol?
— Claro.
Seguimos em silêncio até a clínica. O médico que me atendeu no sábado, me encaminha para uma obstetra, quê depois de o mesmo ligar, tem um horário vago de uma paciente que desmarcou em cima da hora.
Subimos de elevador para o terceiro andar, e nesse tem várias gestantes. Depois dele se informar na pequena recepção, esperamos ser chamados próximo a sala quatro. Toda hora pego uma grávida assanhada olhando para ele com desejo, bando de sem vergonha. Aff! Estou falando do quê? Estou grávida do marido de outra.
Eu sou horrível, vou pro inferno com certeza.Uma negra linda, se senta ao meu lado.
— Bom dia!
— Bom dia!
Ela me cumprimenta, mas os olhos estão em Kadu. Outra sem vergonha.
— Ele é seu marido? — perguntou sem rodeios olhando para ele.
Antes que eu responda ele responde...
— Sou sim.
-Parabéns amiga, que gato em! — Eu mereço.
— É sim.
— Casados há muito tempo? — Deus! Que mulher sem noção.
Ele novamente responde...
— Há doze anos e temos uma menina linda de 11, mais alguma dúvida? — ele a questiona, já perdendo a paciência.
— Não, só estava puxando papo.
Ele contínua...
— Senta ali ó. — diz apontando para uma cadeira vaga de frente para a sala três. — Tem um monte de grávida desacompanhada para conversar com você. — Completou.
Ela se levanta parecendo envergonhada, porém se senta do outro lado de frente para ele. Aff! daí-me paciência.
Pego uma revista para distrair, ele levanta e depois se abaixa na minha frente, coloca a cabeça na minhas pernas, pega minha mão e coloca em seus cabelos, eu faço carinho e ele fecha os olhos. Amo esse homem. Conclusão! mais mulheres babando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
SÓ O TEMPO... 🔞
RomanceCONCLUÍDO. PROIBIDO PARA MENORES DE 18. ESSE FOI O PRIMEIRO LIVRO QUE ESCREVI. MUITA COISA MUDOU DEPOIS DELE, ASSIM EU ESPERO. NÃO IREI REESCREVE-LO COMO PLANEJEI. O DEIXAREI AQUI PARA ME LEMBRAR DE COMO COMECEI. Carol é uma mulher ferida. Somente o...