Laços de Sangue. capitulo 04.

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Continuação capitulo anterior.

Rafael. _Que pergunta é essa? Por que, que você acha que eu lhe traiu? Diz, Mirela! – rebate.

Mirela. _ Calma, não precisa se exaltar. É porque, estou estranhando seu comportamento nos ultimo dias. Esta saindo e de noite e voltando tarde. O que esta acontecendo? Me fala. Eu não vou fazer um escanda-lo pode dizer, você me trai?

Rafael._ Não. Eu não te traiu. Só estou ajudando um amigo, que esta passando por um momento complicado. Só isso, não precisa dessa desconfiança. Eu te amo e é com você que eu estou.

Mirela. _Ok. Vou te dá esse voto de confiança, mas vou deixar bem claro aqui, eu não perdoo traição. De forma alguma, entendeu! Era só isso. Tchau! – diz ao sair do carro.

Rafael_. Ótimo. Tchau!

• Nos corredores da faculdade, Ivan, acaba se esbarrando em Raquel. Fazendo com que a mesma derrube todos seus livros no chão. O mesmo resolve ajuda-la.

Ivan. _Desculpa. Vim tão distraído, que nem te vi. Perdão! Te ajudo! – diz a ajudando a pegar os livros do chão.

Raquel._ Percebi!

Ivan. _Aqui seu livro! – a entrega.

Raquel. _Obrigado e vê se da próxima vez, olha por onde anda. Tá legal? – diz o olhando.

Ivan. _Ok. Pode deixar. Olho sim! – diz sorrindo. Ah, eu me chamo Ivan, você é?

Raquel. _Sou Raquel. Prazer! – estende a mão para o mesmo e ambos se cumprimentam de forma amigável.

O celular de Raquel, passa a tocar e a mesma o atende, por vê que se trata de seu amigo, Alan.
Raquel._ Conlicença, tenho que atender!

Ivan. _Sem problemas! Fique a vontade!

Raquel. _ Olá, Alan, como foi sua viagem? Está tudo bem? – diz ao atender.

Alan. _Oi, amiga, eu não viajei. Eu entrei numa cilada, isso sim. Vou te passar o endereço de onde estou, mas vem sozinha e vê se não tem ninguém te seguindo.

Raquel. _O que aconteceu, me fala?!

Alan. _Quando você chegar aqui, eu te conto tudo, vem logo. Beijos te amo! – diz ao desligar.

Ivan. _Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – a questiona.

Raquel. _Esta sim, obrigada. Bom, tenho que ir, foi um prazer te conhecer. Até mais! – diz ao ir embora.

Ivan. _ Até, tchau! – diz ao vê-la ir embora.

• Cris, vai até a casa de Jonas e o encontra vendo alguma coisa na tv e também o repreende, por não ter atendido suas ligações.

Cris._ Até que enfim te encontrei. Onde Cê estava, que não atendia minhas ligações? Te liguei milhões de vezes e você não atendeu!

Jonas._ Desculpa. Meu celular, deve está sem bateria, ele vive sem! – diz meio pra baixo.

Cris. _O que aconteceu em, estou te achando muito pra baixo?

Jonas. _Aconteceu, que eu fui demitido, você acredita?

Cris._ Serio? Mas por quê?

Jonas._ Simplesmente, por nada, o filho do chefe, acabou de se formar e vai assumir meu lugar!

Cris. _ E não dava pra vocês dois trabalharem juntos não?

Jonas. _Não. Quer saber, também, estou pouco me lixando pra esse trabalho! – diz serio.

Cris._ Fica calmo, logo, logo você arranja outro emprego! – o abraça.

Jonas. _Espero que sim!

Cris. _Vem, vamos sair, vamos jantar fora hoje!

Jonas. _Não estou muito afim não, meu amor! – diz com preguiça.

Cris. _Não, você vai sim, anda, se levanta desse sofá e bora! – o puxa pelo braço.

Jonas. _Tá, eu vou, só vou ali tomar banho. Já volto aí, me espera! – segue rumo ao banheiro.

Cris._ Vai lá, te espero, meu gostoso!

• À noite, Raquel, segue até o apart, onde Alan está escondido. Lá, o mesmo conta tudo o que aconteceu pra ele no aeroporto.

Alan._ Oi, amiga, entra! – a puxa.

Raquel. _Me conta, o que aconteceu? – diz curiosa e preocupada.

Alan. _Senta aqui, vou te contar tudo. O Caio, me usou, para transportar drogas, sem eu saber e eu acabei sendo preso no aeroporto, por tráfico de drogas!

Raquel. _Eu não acredito. Eu vou matar aquele cara. Que filho da puta. Nós temos que denunciar ele! – diz seria.

Alan. _Como, se nós não temos provas? É a minha palavra contra a dele! Consegui fugir e acabei sendo ajudado pelo Rafael, o cara que paga esse apart aqui!

Raquel. _Nossa, ainda estou sem acreditar, que você foi enganado amigo. Sem contar, que eu ainda te incentivei a sair com ele!

Alan. _Ei, para, não se sinta culpada. Não tinha como você adivinhar, que ele não prestava. – a abraça.

Raquel._ Aí, amigo, se eu pudesse voltar no tempo, pra isso não ter acontecido. Eu voltaria, concerteza!

Alan. _Agora, tudo que eu quero, é provar a minha inocência e colocar aquele crápula na cadeia. Mas uma coisa, a partir de agora, você tem que me chamar de Renato. Estou usando a identidade do mesmo. 

Raquel. _Ok. E pode contar comigo, pra acabar com esse Caio, juntos iremos coloca-lo na cadeia! – diz o olhando seria.

Alan. _Obrigado! – a abraça. Janta comigo?

Raquel._ Claro! – sorri.

Alan. _Vou pedir uma pizza pra gente! – diz indo até o telefone.

Raquel._ Tá. Eu vou lá, colocar a mesa. – segue até a cozinha.

• No outro dia, bem cedo, André, segue até a agência para trabalhar. Rafael, ao chegar pergunta se o mesmo está recuperado da noite anterior.

Rafael. _ Bom dia, André, esta melhor?

André._ Bom dia, estou sim, resolvi seguir seu conselho. Tenho que esquecer esse cara e seguir com minha vida. 

Rafael._ É isso aí! Vou até a minha sala. Qualquer coisa me avise pelo telefone!

André._ Pode deixar!

Após a  saída de Rafael, André, liga para Julia e pede para a mesma encontra-la num quiosque próximo a praia, pois o mesmo tinha algo para lhe contar.

Julia. _Sim, sei onde é, vou sim. Já te encontro lá. Tchau!

André. _Ok. Tchau! – diz ao desligar.

Bruno._ Quem era? – questiona.

Julia. _O André, quer que eu o encontre agora, num quiosque próximo a praia. Vou indo tá? Não demoro, beijos! – diz ao sair.

Bruno._ Tá. O que será, que esse Veadinho quer com a Julia, em? – diz pra si mesmo serio.

• Julia, segue até o quiosque e encontra André, já a sua espera. O mesmo estava tomando uma água de coco.

Julia. _Olá, cá estou eu! – diz ao se aproximar.

André._ Que bom que você veio! – diz ao abraça-la.

Julia._ Então, o que tens pra me dizer?

André._ É algo, que a muito tempo, era pra mim ter dito a você. Só espero, que você não fique chateada, com raiva de mim, sei lá o quê!

Julia. _Fala. Deixa de enrolação vai. Bora, que o Bruno, esta me esperando!

André._ Tá. Bom, então, como que eu posso te dizer? É. Eu sou gay, Julia! – diz de uma vez e nervoso.

Julia._ Você está falando serio?

André. _Muito! Vai, fala alguma coisa, me bate, grita comigo... sei lá, mas não fica nesse silêncio! – diz bastante nervoso.

Julia. _Pra mim, não há problema algum, nisso tudo. Você sendo gay ou não, você vai continuar sendo meu amigo. Eu te amo e te considero como um irmão, sua sexualidade pouco me importa. Além do mais, eu já desconfiava!

André._ Quê?! – diz surpreso.

Julia. _Sim. Eu já desconfiava que você fosse mesmo. Cara, eu nunca te vi com uma mulher e sempre que eu falava do assunto, você desfocava a conversa. Ah, e naquela noite, lá na boate, eu percebi que aquele cara estava dando em cima de ti. Por isso que eu fui lá e interrompi os dois!

André._ E por que você nunca me questionou sobre isso?

Julia. _Porque, eu estava esperando esse momento aqui chegar.  Queria ouvir da sua própria boca, você dizendo isso!

André._ Não sei nem o que dizer!

Julia. _Não precisa, você já disse! Eu te adoro e você sempre será meu melhor amigo. Tá legal? Vem cá, me dá um abraço. Te amo, amigo! – diz ao abraça-lo.

André. _Também te amo! – retribui o gesto.

• Inácio, chega em casa por volta do meio dia. O mesmo encontra, Ivan, fazendo alguns trabalhos da faculdade e mexendo em seu celular.

Inácio._ Bom dia, irmão! – diz ao vê-lo.

Ivan. _Boa tarde né, que você quer dizer? Pelo visto a gandaia foi boa! – diz o olhando.

Inácio._ Não teve gandaia nenhuma não, Pô. Eu estava trabalhando, pegando aí, umas putas e é com esse dinheiro, que sustento essa casa! 

Ivan. _Nossa, como eu me sinto orgulhoso, com esse seu emprego. Vou pro meu quarto!

Inácio._ Aí, tem café feito aqui, nessa porra?

Ivan. _Acho que tem, se não tiver faz, tu não é aleijado. Tem duas mãos pra quê? Pra enfeite, nossa, que legal! – diz rindo.

Inácio._ Vai lá, seu puto do caralho!

Ivan. _Eu puto? Acho que está enganado, o puto aqui, é você não eu, meu caro! – segue até seu quarto.

Inácio._ Seu mesmo e adoro esse profissão. Você devia entrar também pra esse mundo. Leva maior jeito, pra porra! – diz gritando.

Ivan. _Nunca! – grita do seu quarto.

Inácio._ Veado, escroto! – diz seguindo até seu quarto.

Inácio, entra no seu quarto, tira toda sua roupa: Blusa, calça, cueca e segue rumo ao banheiro e toma um banho. Já de banho tomado e ao sair do banheiro, com uma toalha enrolada na cintura, o celular do mesmo toca.

Inácio. _Pois não? – diz ao atender. Sim, é ele. Você quer uma hora comigo? Ótimo. Quando? Hoje a noite? Posso sim! Tá legal, até a noite então! – diz ao desligar seu celular e o jogando sobre a cama.

Ele pega uma cueca de sua gaveta, tira a toalha de sua cintura e a veste. Apenas só de cueca, o mesmo segue até a cozinha. Lá, ele coloca um pouco de café em um xicara e toma.

Ivan, adentra na cozinha e não gosta nada de vê-lo ali, seminu.

Ivan. _Que visão dos infernos. Cara, vai vestir uma roupa! – diz abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de água.

Inácio._ Eu não. Eu gosto de ficar assim, só de cueca. Você não gosta?

Ivan. _Acho lindo! – diz ironicamente.

Inácio. _Eu sei. Sou muito gostoso mesmo. Meus clientes adoram esse corpinho aqui e meu cacete. Falando nisso, tenho até que dá uma depiladinha nele! – diz o olhando ao puxar sua cueca.

Ivan. _Nojento. Vou dá uma volta!

Inácio. _Tá. Vai lá, safado!

Ivan. _Idiota! – diz ao sair.

Após tomar o café, Inácio, da uma boa pegada no seu pênis sobre a cueca e segue até seu quarto. Lá, ele pega seu celular e assiste no mesmo, alguns vídeos pornô gays.

• À tarde, André, segue até o apart de Alan e junto com o mesmo segue até a casa dele.

André._ E aí, vamos lá?

Alan._ Vamos sim. Deixa eu só pegar meu celular aqui. Pronto, vamos!

Os dois, então, seguem até a antiga casa antiga de Alan. Lá, Alan, segue até seu quarto, pega algumas roupas suas e seus documentos. André, o ajudava a guardar as roupas em uma mochila.

De repente, Caio e seus capangas, entram na casa e os dois ficam desesperados.

André._ Quem são esses caras, Alan? – o questiona.

Alan. _É o Caio e seus comparsas. Sujou. Vem, temos que nos esconder!

André._ Onde?

Alan. _Entra no guarda roupa, que eu vou pra te baixo da cama. Toma aqui, essa mochila, esconde ela com você! – o ajuda a entrar no armário.

Logo depois, Alan, se joga de baixo da cama. Caio e seus capangas, entram no quarto e não encontram.

Caio._ É. Aqui ele não esteve. Vumbora daqui, rapaziada! – diz indo embora, com os comparsas.

André. _Uffa. Essa foi por pouco, mano! – diz al sair do armário.

Alan. _Vumbora daqui, eles podem voltar a qualquer momento. Vem, trás a mochila!

André._ Tá. Vamos!

Os dois, vão embora dali rapidamente.

• Bruno, segue até o apartamento de André, pra saber o que o mesmo, falou com sua namorada.

André._ O que está fazendo aqui? – diz ao vê-lo.

Bruno._ Quero saber o que falou com a Ju, hoje mais cedo? – diz serio.

André._ Não te interessa! – dispara.

Bruno._ Olha só, vou te falar pela ultima vez, fica longe de mim e da Julia, tá ouvindo? – diz o enforcando com sua mão.

André._ Me solta! – diz quase sem ar.

Bruno. _Recado está dado, veado! – diz ao solta-lo e ir embora.

André._ Louco! – diz passando a mão em seu pescoço.

• No comecinho da noite, Inácio, se encontra com um homem casado no motel.

Inácio. Olá! – diz ao entrar no quarto de motel.

Casado. Tira a roupa, seu gostoso!

Inácio._ Pra já! – diz ao tirar toda sua roupa, ficando apenas de cueca. Gostou?

Casado._ Você é muito gostoso! – diz passando a mão pelo abdômen e no seu peitoral.

Os dois se beijam e na hora dos finalmente, Inácio, acaba falhando, por não ter ereção. O casado, se aborrece com o mesmo.

Casado. _Que porra é essa?

Inácio._ Desculpa, mas o brinquedo aqui, não quer funcionar!

Casado. _Quer saber, vai se fuder, eu vou é embora! Ah, e eu não vou pagar nada não, já que não teve nada. Então, sem pagamento! – diz terminando de se vestir e indo embora. 

Inácio. Sinceramente, esse negocio de homem com homem, não dá. Pau com pau, não se encaixa. Fazer o que né, paciência! – diz pra si mesmo ainda deitado na cama nu.

Ivan, esta vendo tv, até que o mesmo chega.

Ivan. _Ué, hoje não tem trabalho não? – questiona.

Inácio._ Até teve, só que meu pau, resolveu falhar! – diz frustrado.

Ivan. _É serio? – diz rindo.

Inácio. _Não ri, porra. Não funcionou, porque o cliente era um homem. Eu não entendo,  o porquê disso ter acontecido, pô, eu sou bissexual. Gosto dos dois sexos.

Ivan._ Tu deve ter se empolgado demais. Relaxa, isso é normal. Acontece! – diz o olhando.

Inácio. _Vem cá, como é que tu sabe? Até onde sei, tu não tem namorada e ainda por cima é virgem!

Ivan._ Eu leio. Diferentemente de você, meu caro! E se eu namoro ou não, isso é problema meu, não seu. E não, eu não sou virgem!

Inácio._ Sei. Caso queira perde-la, é só contratar meus serviços tá? – pisca para o mesmo.

Ivan._ Idiota!

Inácio. _Safado! – pega a mão do mesmo e coloca sobre seu volume na calça.

Ivan. _Ah, sai daqui! – diz jogando uma mofada no mesmo.

Inácio._ Tchau. Vou pro meu quarto! – segue até seu quarto.

No quarto, Inácio, tira toda sua roupa, ficando apenas de cueca e se joga na cama. O mesmo, pega seu celular e vê algumas mensagens suas.

Inácio. _Quero, uma foto sua peladão! – diz lendo a mensagem em seu celular. Pra já, seus putos e putas!

Ele segue até em frente ao espelho, baixa sua cueca e tira a foto peladão.

Inácio. Aí está, aproveitem e gozem muito! – diz enviando um áudio.

• Raquel, vê Caio, na rua, segue até o mesmo e o desfia um tapa na cara.

Raquel. Seu canalha! – diz ao dá-lo um tapa.

Caio, fica imóvel sem entender nada.

Fim de capitulo













































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