Capítulo 25

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Mais um capítulozinho de presente, hoje é domingo e niver da minha mãe, dia de relaxar para começar mais uma semana. Haahahaha Lembrando que eu eu parei no capítulo 37, TRINTA E SETE (que seria o último)! Puta merda, eu não sabia que essa fanfic era tão grande, achei que tinha parado no 32 kkkkk Então é isso! Boa leitura <3

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Fazia seis meses desde a última vez em que vi Park ChanYeol. Minha vida mudou consideravelmente. Eu estava de férias na escola, mas eu não parava. Trabalhava no estúdio à tarde e no restaurante dos meus pais à noite, quando era necessário. Ah, e o restaurante estava se saindo muitíssimo bem, por sinal. Lucramos bastante, o que melhorou a nossa vida. Sehun está todo metido. E, por incrível que isso pareça, ele está firme e forte com Luhan. Eu jamais imaginaria uma coisa dessas. Fico até com um pouco de inveja, sabe? O meu irmão com um relacionamento mais certo que os meus. Isso parece tão errado.

Outra coisa boa que me aconteceu foi criar um laço de amizade com Kyungsoo. Sim, com ele. O convívio no estúdio nos aproximou bastante. Kyungsoo não era nada daquilo que eu imaginava. Sua fama de "rodado" era justificável. Nunca vi pessoa mais solitária e carente do que ele. Ter dinheiro não mudava em nada a sua solidão, pelo contrário. Os pais viviam em pé de guerra, mas não pediam o divórcio por medo de ambos perderem as mordomias que só tinham estando casados, e Kyungsoo sofria com a indiferença e agressões verbais deles. Seus pais eram carrascos, e ele não tinha ninguém. Suas escolhas eram tão tortas quanto a sua vida, o enterravam cada vez mais na depressão, chegando até a ter desejos suicidas. Felizmente, depois de ocupar sua mente trabalhando com Lay e tomando os remédios devidamente, ele está bem melhor. Bem, e sua carência extrema o fez se apegar a mim. Do tipo que grudou como chiclete. Para onde ia, Kyungsoo queria que eu fosse junto, até mesmo para o banheiro. Ele também desenvolveu um quadro de síndrome do pânico, o que o deixava ainda mais dependente.
Estávamos na recepção, ao fim do expediente, Kyungsoo estava agarrado no meu braço, com a cabeça recostada no meu ombro, assistíamos a um seriado americano que passava na TV de tela plana. Eu estava entretido, mas Kyungsoo parecia distante. Ontem ele brigou novamente com os pais e acabou levando um tapa no rosto dado pelo pai. Eu não tinha muito o que fazer para consolá-lo, apenas o escutava e dizia palavras de consolo.

– Que jantar no meu restaurante hoje e depois dormir lá em casa? – o convidei. Kyungsoo constantemente dormia lá em casa. Ele adorava ir pra lá, se sentia menos sozinho. Na verdade, ele adorava qualquer lugar longe de casa.

– Claro que sim! – ele então sorriu, mas seus sorrisos nunca duravam muito. – Fico feliz que tenha me convidado, estava a ponto de te pedir isso.

Lhe sorri e alisei suas costas como consolo, descendo a mão até o quadril. Foi então que notei algo que nunca tinha percebido. Ao passar a mão pela lombar, senti uma protuberância. Eu tinha intimidade com ele o suficiente para levantar sua blusa e olhar o que diabo era aquilo. Como imaginei, era uma cicatriz, mas o que me chocou foi que não era uma cicatriz comum, eram duas cicatrizes formando um "X". Era recente, porque no mesmo mês em que nos "conhecemos" (quando nos aproximamos), o vi sem blusa e não havia cicatriz alguma. Mas também não parecia ser muito recente.

Ao perceber que eu olhava sua cicatriz, Kyungsoo abaixou a blusa e se afastou alguns centímetros de mim.

– Que cicatriz é essa, Kyungsoo?

Seu nervosismo foi evidente, ele era uma pessoa muito transparente, suas emoções eram facilmente detectadas.

– É-ér... não sei. E-eu... acordei com ela depois de desmaiar na boate. Deve ter sido algum idiota drogado.

O Príncipe de HaeundaeOnde histórias criam vida. Descubra agora