Capítulo dois.

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Enfim nove meses, março de 2002 e nossa bebê está chegando. Sim, é uma linda menina e vai ser linda e doce como o pai. A medida que os dias se passavam eu ficava nervosa, aguardando o grande momento.

Enquanto nossa bebê não nascia, fomos procurar um nome pra ela, o mais Lindo Nome. Mas isso não foi tão fácil quanto parece, veja só.

-- Maria Eduarda! -- disse em um pulo de felicidade.
-- O que? -- disse Naldo ( meu esposo ) com cara de susto.
-- O nome da nossa filha.
-- Meu amor, você esqueceu que temos a filha da vizinha com esse nome?
-- Ai nossa! Verdade. Mais qual o problema, ela é ela, nossa filha é nossa filha.
-- Eu sei bem, por isso mesmo que ela é ela, que irá dizer que estamos imitando-a
-- Então o que você sugere?
-- Maria pode ficar, só precisamos de outro nome... Sâmya! É isso, esse será o nome da nossa pequena, Maria Sâmya.
-- Mais por que Sâmya? -- perguntei confusa.
-- Por que Sâmya é o nome de uma colega minha que eu gosto muito, não só por isso eu também gosto muito desse nome. Tudo bem pra você? -- disse ele.
-- Sim, se você gosta, eu gosto. Ela irá gostar também.

31 de Março de 2002, Domingo aproximadamente meio-dia minha bebê está pra nascer, então começaram-se as dores eram as piores, mas no fundo, bem no fundo é a melhor, pois daquela dor vai nascer uma vida, minha filha.

Duas horas depois eu já estava com minha filha no colo, ela era linda, bochechas rosadas, olhos castanhos escuros, cabelos pretos assim como os do Pai. Meu coração não aguentava de tanta fofura numa criança só.

Quando já estávamos bem acomodadas, o médico permitiu a visita de Naldo para nos ver. Seus olhos simplesmente brilhavam de tanta alegria que não se pode contar.

- Ela é linda! - disse emocionado - assim como a mãe.
- Não, ela é linda assim porque puxou a você. - disse acalmando-o.

No dia seguinte já estava tudo pronto para irmos para casa. Chegando lá estava tudo pronto pra nossa recepção, minha sogra havia arrumado tudo. Berço, roupas, cama, até a comida já estava pronta! Oh Deus, eu tinha a melhor família.

Os dias se passavam rápido e minha recém-nascida agora já estava bem grandinha. Confesso que me desesperava com a rapidez com que ela ia crescendo, pois ela iria deixar de ser A Minha Bebê e passaria a ser uma mocinha.

Três anos da minha mocinha hoje! 31 de março de 2005. Foi aquela festa! Eu só fiquei um pouco triste pois, minha pequena Maria só queria saber do Pai. Era papai pra cá, papai pra lá.

Eu já estava esperando por isso, desde quando ouvi suas primeiras palavras: Papai! Claro que eu surtei na hora, qual a mãe que não quer que as primeiras palavras de sua filha seja Mamãe? Mais isso é normal, ciúme besta de mãe coruja! Apesar de ter apenas três aninhos dava pra ver em seus olhinhos o quanto ela amava aquele pai. Pois tudo dela era papai. Ele eu nem falo, a amava mais que tudo nessa vida.

Se eu pudesse voltar atrásOnde histórias criam vida. Descubra agora