• Violação? •

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Han Sori. 17 anos. Ensino médio.

Já não é mais novidade ter alguém como a Hena me provocando, mas desta vez, ela está indo longe demais.

Eu recebi essa mensagem de uma "amiga" dizendo para ir até o ginásio, pois ela precisava me contar algo. E aqui estou eu. Em uma sala pequena e escura onde guardam os materiais esportivos.

Me deparo com mais ou menos 7 pessoas. Sendo 2 delas garotas e o resto, garotos. Todos pareciam ansiosos para a minha chegada.

—Oh, você veio. - Hena, a naja, parece se animar ao me ver.

Então um dos garotos vem em minha direção, mas desvia de mim e vai até a porta. Ele gira a fechadura e a porta agora está trancada.

Eu dou um leve sorriso, mas estou começando a me sentir mal por dentro.

—Então é isso? - eu debocho dela. —Não consegue dar conta de mim sozinha e precisa chamar os amiguinhos?

—Olha só, ela é esperta. - Hena ri. — Eu não aguento mais essa sua falsa moral, garota. - Ela se levanta de onde estava sentada e vem em minha direção. — Para o meu prazer, ela acaba hoje.

—Eu vou acabar com você sua-

—Se divirtam, meninos. - Hena diz para os garotos, que começam a se aproximar de mim.

Observo que a garota que me chamou aqui, segura um celular em minha direção. Eles estão gravando.

De repente, uma mão gruda nos cabelos da minha nuca. Merda. Essa posição é totalmente desfavorável. Eu não consigo acertar qualquer golpe desse jeito.

Ele começa a passar uma de suas mais por dentro na minha saia.

—Eu vou matar vocês também, seus idiotas! -eu grito tentando sair do aperto na minha nuca.

— Alguém cala a boca dessa garota? - Um garoto na minha frente grita irritado.

Ao ouvir, outro vem em minha direção e entrega um punho fechado no meu estômago. Eu que me debatia, agora estou sem ar e sem forças na perna, o que faz meu joelhos encontrarem o chão.

Minha cabeça que estava abaixada quando me ajoelhei, é levantada por uma mão que agarra minha franja e força meu olhar para cima.

—Como você adivinhou? -Quem segura meu cabelo diz. —Era essa posição que eu queria você.

Com a outra mão que não estava em mim, ele direciona para a fivela de seu cinto e o abre.

Assim que sua mão encosta no zíper da sua calça para abri-lo, todos param o que estão fazendo. Eles também escutaram. Um barulho vem da fechadura da porta. Todos da sala ficam atentos para ela.

Fico tensa imaginando se poderia ser mais um deles.

Mas parece que eu estava errada.

Continua.

»Violada« Onde histórias criam vida. Descubra agora