Jungkook lambe os dedos enquanto o líquido branco desce por eles.
—Gostou? - eu pergunto.
—Deve ser o melhor que eu já provei.- ele diz limpando os dedos. —Posso pegar mais?
—Mais? Isso não foi o bastante pra você, guloso?
—Aaa só mais um pouco, huh? - ele faz uma voz fofa que ninguém no mundo poderia negar qualquer coisa.
—Senhor, mais um Donut como esse, por favor? - peço para o atendente do café.
(ㅋㅋㅋ)
Ele chega logo em seguida, rapidamente.
—Chocolate Branco e chocolate ao leite por dentro para a senhorita. Bom apetite. - ele me entrega o pedido e se retira.
—Não sei como você aguenta dois disso, eu mal aguento um inteiro.
—É por que eu estudei tanto que preciso abastecer minha energia. - ele diz com a boca cheia. De um jeito tão fofo de novo.
—Claro, claro. Você trabalhou bem. - eu passo a mão em seu cabelo como recompensa.
Em seguida alguém entra no café que fica perto da escola, alguém que me dá arrepios só de ver seu rosto.
Kim Woojin.
O que esse cara faz aqui?
Ele vai até o atendente, onde se pede as bebidas.
Eu não tinha percebido antes mas minha respiração está pesada e eu estou quase entrando em pânico.
—...-cê está me ouvindo? - Jungkook chama minha atenção segurando em minhas mãos. Ele estava me chamando há algum tempo e eu ignorei completamente.
—Huh? - minha boca faz apenas um som, enquanto meu olhar estava focado em outro lugar.
—Mas o que- ele fica curioso para saber para onde estou olhando e vira sua cabeça também. —Não se preocupe, isso não é nada.
Ele diz, já que não foi ele que foi trancado naquela merda de sala.
—Eu já volto. - levanto rápido e corro para o banheiro.
Eu apenas quero fugir daqui.
Eu me olho no espelho e vejo que a expressão que eu carregava era de desespero.
Respiro fundo até meu coração diminuir os batimentos. Me preparando para voltar para lá.
Quando viro para ver a área onde Jungkook está, meus pés cravam no chão assim que veem o que está ali.
Woojin estava em pé conversando com Jeon Jungkook.
Continua...
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»Violada«
FanfictionEle chega em um momento de desespero. Aquele que parece ser capaz de matar para me ajudar. Não parece, ele é.