Capítulo 8

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POV SORA

O dia do meu aniversário havia chegado, porém eu falei aos meus pais que não queria festa, o que obviamente foi ignorado, porém eles permitiram que eu e Ven fizéssemos uma "festa" só nos dois na sexta, e eles fariam uma festa normal só no domingo.

Meus pais me deram uma moto, e falaram que ano que vem é um carro, mal posso esperar, e também me deram alguns jogos que eu queria.

Eu e Ven já havíamos planejado algumas coisas para aquela noite, ele já tinha 16 anos, então sim, eu era mais novo do grupo.

Vanitas havia saído, como sempre estava fazendo ultimamente, e meus pais estavam no quarto deles, provavelmente dormindo, então eu e Ven estávamos sozinhos na sala, e ainda era cedo, umas nove da noite.

A primeira coisa que eu queria fazer, era pegar cigarros do Vanitas para eu e Ven fumar, sem ninguém saber, já que fazia muito tempo que a gente não fazia mais isso, mais precisamente, desde que Roxas e Axel foram.

– O Vanitas tá aqui? – Ven perguntou, quando se aproximamos do quarto dele.

– Não, saiu. – falo, abrindo a porta do quarto dele e entrando, puxando Ven pra dentro.

Me ajoelhei ao lado da cama, tirando tudo que havia ali, e mostrando para Ventus tudo que Vanitas escondia ali.

– Ei Sora…

– Que?

– Eu tenho uma idéia melhor. Guarda isso aí de novo.

Não entendi muito bem o que ele queria, apenas obedeci, e levantei novamente, saindo do quarto.

– Então né… É seu aniversário e tals, acho que a gente devia sair e tentar comprar essas coisas nós mesmos, sabe? Pegar o carro do seu pai e ir, hehe. – Ven falou, rindo.

– Hum… Bora? – falei, sorrindo.

Peguei a chave do carro, que ficava na cozinha, e também peguei meu dinheiro, já que pegar do meu pai sem ele saber seria muito arriscado, já bastava correr o risco pelo carro.

– Podíamos ir com sua moto, né?

– Eu nem sei andar direito sozinho, como você acha que eu vou se você tiver atrás?

– Realmente o carro é melhor...

Descemos pelo elevador, praticamente rezando pra não encontrar nenhuma velha fofoqueira do prédio por ali, mas seria raro, já que a esse horário às idosas já estão dormindo, ou vendo alguma novela.

Já no estacionamento, gastamos alguns minutos olhando minha moto, e prometi que assim que desse, deixaria Ven andar também. Embora seus pais também tivessem dinheiro como os meus, eles achavam que não deviam dar carros e motos aos filhos tão cedo, por isso Roxas ganhou um carro só quando fez 18 anos, e com Ven provavelmente seria a mesma coisa, mas não fazia diferença, já que ele podia pegar a moto do pai para sair a noite, e agora, íamos poder ir juntos por aí, quero dizer, quando eu aprender a andar decentemente.

– Quem dirige? – perguntei, destravando o carro.

– O aniversário é seu, então se alcançar o acelerador pode ir, hehe.

– Cala a boca, eu nem sou tão baixinho.

– É sim. O Vanitas é só um ano mais velho que você,   e parece que é uns cinco anos, de tanta diferença de altura. Seus pais também são altos, o que significa que o erro genético foi com você mesmo.

Essa parte eu não podia discordar, era a verdade completa. Muita gente achava que eu tinha uns 8 anos, e o Vanitas 20, enquanto tínhamos 16 e 17.

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