Finn Wolfhard |POV|
Quando finalmente chegamos na minha casa, Alexis parece estar pior do que antes. A garota estava com fogo no corpo e estava extremamente difícil ignorar o quanto ela se esfregava em mim.
Ajudo-a sair do carro, mas quando solto seu corpo para pagar o uber, a garota cai na grama como uma gelatina.
"Cristo Lexi" digo e ajudo-a levantar do chão.
"Eu caí" ela diz o óbvio e começa a rir. Seu corpo amolece e começa a cair para o lado. Xingo baixinho e junto ela pelas pernas ajeitando-a no colo como uma princesa. "Essa é nossa lua de mel Finnie" sua língua passa pela boca e seus olhos piscam para mim.
Balanço a cabeça negativamente. O que eu fiz para merecer uma coisa dessa meu deus? Consigo abrir a porta com dificuldade. Tudo estava silencioso, provavelmente minha mãe estava fazendo hora extra novamente e só voltaria de manhã.
George corre até mim e se entrelaça nas minhas pernas. Quase caio com Alexis nos braços quando tropeço no corpo alaranjado do felino.
De repente a cabeça de Alexis cai para trás e garota parece morta nos meus braços. Ela estava dormindo? Jogo a cabeça para trás num ato de frustração. O que eu ia fazer com essa criatura divina?
Subo as escadas e quase morro para conseguir chegar até meu quarto. Jogo o corpo mole em cima da minha cama e ela cai como um pacote de batatas. O impacto faz com que a garota acorde, seus olhos verdes abrem rápido e focam em mim.
"Acho que não to muito bem" sua voz já parece normal.
"Você acha?" Digo ironicamente "Melhor você tomar um banho gelado, pode ir ali no banheiro enquanto isso vou pegar uma aspirina pra você"
"Obrigada" sussurra se levantando e indo na direção do banheiro "Você pode me trazer uma água?" Assinto com a cabeça
"Vou deixar umas roupas minhas pra você aqui" digo quando ela fecha a porta do banheiro "Qualquer coisa, você grita" falo mais alto para que ela possa ouvir.
Ouço um "OK" e então começo a procurar algo que possa servir na garota. Encontro uma camiseta branca e um cueca box preta que serviria de shorts. Deixo dobrado em cima da cama e desço as escadas para procurar uma aspirina.
Quando volto pro quarto a garota está em pé, vestida com minha camiseta que ficava muito grande pra ela e seu corpo pequeno, a camisa ia até a metade de suas coxas. Ela estava observando os portas retratos que enfeitavam meu quarto. Solto um pigarro e ela se vira pra me olhar.
"Trouxe uma aspirina e água pra senhorita bêbada"
Ela sorri fraco e pega o remédio da minha mão. Coloca na boca e em seguida toma um gole da água.
"Eu acho que não estou mais bêbada" a loira diz sentando na beirada da cama "só estou um pouco tonta, tudo gira"

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HOPE
Teen FictionSão uns olhos verdes, Uns olhos de verde-mar Uns olhos cor de esperança Uns olhos por que morri Que aí de mim Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi Como duas esmeraldas Iguais na forma e na cor Tem luz mais branda e mais forte Diz uma - vi...