Conto de Fadas | SESOO

• Oh SeHun •

Amizade. O grande forte dos contos são as amizades, pessoas e seres que mal conhecia se mostram de devido valor, que nos dá o total apoio carinho e nos mostra o valor de uma amizade. Mas é claro, às vezes, as amizades viram um amor​ verdadeiro.

   Ah, se nos contos Kyungsoo escreveu lhe avisassem que iria aparecer um príncipe para si, teria rido ou até mesmo chorado mas parecia tão surreal, a forma que SeHun apareceu para si.

Kyungsoo apenas deseja ter o seu feliz para sempre...

|Residência Do|
|23:29 P.M|
|Sábado|

— Se doando cem por cento para mim? — perguntou SeHun abobado, agarrando o pequeno em seus braços.

— Sim, Sehunnie... Cuide de mim, eu irei cuidar de você!

    Aquela pequena declaração, fez as bochechas de Kyungsoo corar fortemente, que o fez esconder seu rosto na curva do pescoço do mesmo. Aquela ação foi tão fofa e carinhosa, que SeHun beijou os cabelos cheirosos, e ficou admirando a sua paixão ali, todo encolhido recebendo seus carinho.

— Então o primeiro passo para cuidar de alguém precioso... É o alimenta-lo, venha, vamos comer! — ditou SeHun, virando o corpo do pequeno colando sua costa em seu peitoral.

   Observou as bochechas vermelhinhas que o deixava ainda mais precioso. Se aproximou da mesa, pegou um garfo e um pouco da comida já morna, e levou para boca do Kyungsoo, que abriu minimamente comendo, olhando para SeHun, de forma abobada. Ele sentiu seu peito se aquecer, por sentir tanta carinho que jamais sentiu em toda a sua existência.

— Você parece um anjo assim... — segredou SeHun, beijando a testa do pequeno, que fechou os olhos apreciando aquela carícia.

— Você me faz sentir como uma princesa dos contos, que tem um príncipe carinhoso e bondoso. — comentou Kyungsoo, abrindo os olhos lentamente vendo a expressão serena que logo se tornou um sorriso, na face de SeHun.

— Serei seu príncipe, Kyungsoo, seu e só seu... — sussurrou, pegando uma garfada da comida e comendo, antes de dar mais um pouco para Kyung.

    
      Pegou duas taças, e colocou um pouco de vinho, entregando uma para Kyungsoo e brindando entre sorrisos tímidos. Não havia o que dizer, não era o momento apropriado, o silêncio era tão confortável. Não era como se eles conseguissem formular qualquer assunto no momento. Afinal, o foco era se concentrar em gravar aquele momento em suas mentes.

    Um ato tão carinhoso, a forma que brindava antes de tomar o vinho, a forma que alimentavam um ao outro, era meloso mas Kyungsoo nunca havia experimentado isso. De fato, foi mais que especial, e aquele sorriso tímido, o olhar tão leve e solto, momentos como esse era como se fosse a chave para tirar Kyungsoo de seus monstros que lhe afligia.

Era mais que perfeito, a forma que ambos se olhavam com tanta conexão.

— Vamos descansar, deve estar cansado não é? — perguntou SeHun, acariciando as madeixas negras do baixinho.

— Sehunnie... Dorme comigo? Eu estou com medo de ter pesadelos! — pediu de forma manhosa, fazendo um biquinho nos lábios a qual SeHun julgou ser a coisa mais fofa e manhosa que já viu.

— Sim, anjinho. — assentiu rapidamente sem pensar duas vezes.

      Ambos se levantaram e Kyungsoo guiou SeHun para seu quarto, segurando delicadamente seu pulso. Kyung só percebeu então que estava tão cansado quando viu sua cama macia, e automaticamente sentiu seus olhos pesarem cheios de sono. Viu SeHun entrar no banheiro, e se sentou na cama, alisando a colcha de seda.

— Lave o rosto antes de dormir, uh? — a voz de SeHun tirou de seu devaneios, e molenga, assentiu indo para o banheiro.

    Escovou os dentes, e lavou o rosto com sabonete líquido próprio, e passou um tônico facial. Quando saiu do quarto, viu SeHun de pé olhando a prateleira onde havia seu diversos livros, de coleção rara. Sorriu minimamente, e se aproximou pousando sua mão no ombro coberto pela camisa.

— Se quiser, pode tirar a camisa, sei o quão desconfortável é dormir assim. — murmurou, bocejando fazendo um biquinho. Seus olhos já ardiam pedindo por descanso.

— Relaxe, vamos dormir. — puxou Kyungsoo para cama, que foi de bom grado.

      SeHun então se sentiu desconfortável, quando deitou indo mais para o canto da parede, por Kyungsoo. Mas viu o olhar sereno do menor, que deitou puxando a coberta cobrindo até pescoço, e que olhou com os olhos brilhando, como se pedisse por carinho.

    E foi automático, SeHun se aproximou puxando Kyungsoo​ para deitar sua cabeça no braço, enquanto as mãos faziam carinho nas madeixas negras. Kyung abraçou a cintura de SeHun, sem se importar com nada, totalmente sonolento. Apenas escutou os batimentos fortes do loiro, o quarto ficou em total silêncio e não demorou para que pegasse no sono.

      SeHun admirou o rosto sonolento do Kyungsoo, enquanto fazia cafuné de leve e sentia as mãozinhas puxarem sua camisa e apertarem com os dedos. Era de fato, uma cena adorável e SeHun sentia-se culpado por imaginasse namorar alguém tão puro e doce, totalmente manhoso como Kyungsoo​.

  Depositou um beijo na testa, antes de esticar a mão e desligar o interruptor. Suspirou agarrando Kyungsoo em seus braços, que se aconchegou prontamente. Inspirou o cheiro de flores antes de fechar os olhos prontamente para dormir.

    Não soube em que momento caiu no sono, mas acordou com choramingou baixinhos, e apertos fortes puxando sua camisa. Abriu os olhos lentamente vendo que ainda era madrugada, olhou para o rosto contorcido e as lamúrias aumentaram conjunto das debatidas que fazia.

— Kyung... Kyunggie acorde! — chacoalhou o pequeno corpo preocupado, fazendo Kyungsoo​ abrir os olhos lentamente, logo eles estavam lacrimejando.

— Sehunnie... E-eu... — começou a soluçar, SeHun ficou atordoado com a situação, puxando ele para uma abraço forte.

— Shiih, está tudo bem. Eu estou aqui... — murmurou beijando a bochecha do pequeno, que segurou as lágrimas olhando SeHun.

— Obrigado Sehunnie. — agradeceu se aconchegando novamente nos braços deste, inspirado o cheiro cítrico do perfume que SeHun exalava.

— Durma, estarei aqui... — sussurrou, logo começando a cantarolar uma música qualquer. Kyung relaxou totalmente, erguendo o rosto encarando SeHun.

— Meu herói... — murmurou sonolento, depositando um selinho nos lábios de SeHun, que arregalou os olhos sentindo disparar.

    Kyung fechou os olhos relaxando, deixando todos os pesadelos que lhe atormentavam de lado, se concentrando de como SeHun lhe fazia bem e que deveria devolver todo o carinho que recebia na mesma intensidade. Na mesma intensidade daquela paixão e atração que SeHun sentia pelo mesmo.

— Boa noite meu anjo...