Conto de Fadas | SESOO

• Do Kyungsoo •

Em um conto de fadas, o herói as vezes é o vilão e o vilão as vezes é herói. Como no conto de A bela e a fera, descobrimos quê na verdade, a fera é o herói, que aprende a amar e a cuidar de bela. Mas todo conto de fadas tem o seu vilão.

O vilão é quem menos esperamos, que apesar de por fora parecer uma boa pessoa, por dentro era podre e cheio de idéias más.

Quem será o vilão do conto de Kyungsoo?

|Empresa|
|12:10 A.M|
|segunda-feira|

— Kyungsoo... Posso falar com você? — perguntou Jongin, sorrindo docemente.

— Ah, claro. Mas está no meu horário de almoço. — falou baixinho, intimidado mesmo que o sorriso de Jongjn fosse gentil.

— Vamos almoçar junto, eu pago! — propôs, deixando o pobre Kyung indeciso.

— Então vamos! — disse por fim, sem saber como dizer não.

   Desceram ao saguão principal, em silêncio, deixando Kyungsoo apreensivo. E apesar de apressiar o silêncio, se tornava desconfortável com passar dos minutos. SeHun, estava lá, esperando Kyungsoo para almoçar, mas quando viu Jongin ao seu lado, fechou expressão rapidamente. Kyungsoo, ao ver SeHun, caminhou até ele, sentindo suas mãos soarem e suas pernas ficarem bambas. Respirou fundo antes sorrir.

— Oi, Sehunnie... — SeHun automaticamente sorriu, sentindo seu coração derreter com o apelido carinhoso.

— Oi, Kyunggie, vamos? — chamou, mas logo franziu o cenho, com o olhar indeciso do mesmo.

— Ah, o Jongin pode ir junto? Ele disse que tem algo para conversar comigo. — falou embolado, cheio de timidez. Era uma cena fofa, mas mesmo assim, SeHun sentiu uma pontada de raiva.

— Claro, vamos. — falou, passando o braço pelo ombro do menor, o puxando para si.

    Jongin riu baixo, antes de acompanhar os dois. Sabia como SeHun poderia ser ciumento, ainda mais com as pessoas, mas não via o porquê de sentir ciúmes de si. Sabia que poderia estar atrapalhando um encontro, mas mesmo assim, precisava falar com Kyungsoo, era algo importante e não sabia se teria outro momento para isso.

   Escolheram um restaurante de esquina mesmo. Reservaram o lugar para três e fizeram os pedidos. Kyungsoo se sentia desconfortável, o clima estava estranho. Queria entender se sentia desconfortável pelo silêncio, por Jongin ou pelo SeHun, era uma duvida e tanto.

— Então... Eu queria falar sobre o que estava no pen drive, Kyungsoo. — começou Jongin, tentando atenção do mesmo voltada para si. — Eu vi que tinha uma pasta pessoal sua, e desculpe por ter bisbilhotado, mas eu queria te apoiar nos seus contos. — Kyungsoo arregalou os olhos sentindo suas bochechas queimarem de vergonha.

— Você leu? — perguntou incrédulo, sentindo seus olhos lacrimejarem.

— Sim, eu li. Mas não fique bravo! Eu quero publicar suas histórias, elas são maravilhosas! — Jongin encarou os olhos brilhante de Kyungsoo, desconsertado com o olhar maravilhado e as bochechas rosadas.

Simplesmente adorável!

    SeHun não estava nem um pouco satisfeito com isso, principalmente por Jongin ter percebido o quão especial e maravilhoso é Do Kyungsoo. Coçou a garganta, os tirando de seus devaneios, respirando fundo para não perder a calma e expulsar Jongin dali. O resto do almoço se passou com Kyungsoo e Jongin animados conversando sobre as histórias, e um SeHun emburrado, querendo socar a cara de Jongin.

    Assim que voltaram, SeHun foi direto para sua sala com Jongin, enquanto Kyung pegava chá e café gelado, como de costume. Ele havia reparado que SeHun ficou estranho, mas não sabia o que era, então resolveu que iria perguntar para sua amiga Yoona. Assim que chegou no sétimo andar, avistou Yoona, que retocava sua maquiagem.

— Noona! Eu preciso de ajuda. — disse deixando o chá gelado no balcão, chamando atenção da mesma.

— Diga Kyunggie. Obrigada pelo chá! — agradeceu, abrindo a garrafa para beber um gole.

— Hoje fui almoçar com Jongin e SeHun, só que SeHun ficou estranho! — desabafou o baixinho, fazendo amiga imaginar o que seria estranho.

— Acho que ele está com ciúmes de você com Jongin. — ela disse, era muito óbvio, mas mesmo assim pegou o baixinho de surpresa.

— C-ciúmes? De mim? — perguntou embasbacado, fazendo Yoona rir, com a inocência deste.

— Sim, vá falar com ele. E Kyunggie, eu acho que vocês já deviam namorar! — Yoona viu seu amigo ficar vermelho com os olhos arregalados.

— N-namorar? Yoona! — murmurou manhoso, totalmente envergonhado.

— Você não gosta dele? — perguntou, pegando Kyungsoo de surpresa. Ele gostava de SeHun? Não havia dúvidas.

— Acha mesmo que devo fazer isso? — perguntou baixinho, fazendo Yoona assentir.

— Kyungsoo, amor não tem tempo para ser verdadeiro. — ela disse, o fazendo sorrir, antes de ir para elevador. Iria falar com SeHun.

      No décimo andar, passou pela recepção para ir falar com SeHun. Assim que entrou em sua sala, viu como era espaçosa e organizada. Olhou para SeHun, que trajava uma camisa social branca, com as mangas dobradas a altura do cotuvelo, ele estava concentrado mexendo no computador, que nem reparou que Kyungsoo estava na porta.

   SeHun ergueo o olhar, vendo Kyungsoo parado na porta, com as bochechas levemente coradas, e os olhos brilhando. O coração de SeHun deu um salto, a cada passo que Kyungsoo dava em sua direção. Não sabia como iria reagir, nem o que dizer, mas Kyungsoo estava decidido que faria pedido. Parou em frente a SeHun, passando a mão no rosto do mesmo.

— SeHun, quer namorar comigo? — pediu, o vendo arregalar os olhos totalmente surpreso. SeHun levantou, deixando seu rosto rente ao dele.

— Sim, mil vezes sim! — disse totalmente feliz, segurando o rosto de Kyungsoo com as duas mãos.
 
   O puxou para um beijo, lento e apaixonado. Kyungsoo passou seus braços abraçando pescoço de SeHun arfando entre o beijo, enquanto as mãos de SeHun descia pela costa, parando na cintura. O beijo evolui, entre arfares e ofegos, SeHun puxou as pernas de Kyungsoo que entrelaçou em sua cintura, e o colocou sentado na mesa. Desceu os beijos ao pescoço, desabotoando rapidamente os botões da camisa.

    Kyungsoo fez o mesmo, enquanto mordia os lábios tentando segurar os gemidos. SeHun lambeu o mamilo direito de Kyungsoo, o estimulando, recebendo gemidos manhosos. Kyungsoo estava com os cabelos revoltos, as bochechas coradas, lábios inchados, e o coração disparado, a mente em branco, não conseguia mais raciocinar. SeHun tirou o cinto de Kyungsoo e desceu a calça até a coxa, puxando a boxer junta.

— S-sehunnie... Eu... Oooh! — gemeu revirando os olhos, quando SeHun passou a língua em sua glande.

    SeHun a rodeou, passando a língua na fenda, e começou a subir e a descer, sugando. Kyungsoo puxou levemente seus cabelos, totalmente entregue ao prazer que nunca sentiu antes. E como todo estímulo necessário, gozou, arqueando as costas imerso ao orgasmo. SeHun engoliu a carga, admirando Kyungsoo totalmente entregue para si. O puxou para um abraço.

— Desculpa, eu devia ter perguntado se você queria... Eu...

— Foi a coisa mais gostosa que já senti na vida. Obrigado por me dar prazer, Sehunnie... — Kyungsoo murmurou, sonolento, enfresgando seu rosto cobra o peitoral do mesmo.

— Eu acho que te amo... — murmurou, deixando beijo em seus cabelos.

— Eu também acho que te amo...