Capítulo 18

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Saulo Pellegrini

Eu acordo seis da manhã, levanto, faço minha higiene e vou correr. Eu amo correr de manhã, adoro ouvir os passarinhos cantando, ver as pessoas saindo para mais um dia de trabalho, aquele cheiro de pão fresquinho subindo das padarias. Eu recomendo muito para quem odeia academia, pois você se exercita ao ar livre e continua saudável.

Assim que volto para casa minha mãe, meu pai e irmão estão na mesa.

-Bom dia. - falo indo até a geladeira pegar uma garrafa de água. - Onde está meus filhos e Dulce?

-Dulce estava tomando banho e seus filhos também, menos Raquelzinha que está dormindo ainda. - fala dona Carlota.

-Saulo que horas você vai trabalhar? Pois preciso me arrumar. - fala Vincenzo.

Ele vai trabalhar comigo, vai cuidar da parte administrativa de toda a empresa. Nada melhor que ter seu irmão ao seu lado.

-Vou daqui a pouco, mas pode terminar de comer tranquilo. - digo. - Vou tomar um banho, depois vou tomar o café também.

Eu subo correndo pro meu quarto e Dulce está só de calcinha olhando pro espelho.

-Bom dia meu amor. - beijo seus pescoço. - O que você tem?

-Bom dia vida... Eu não tenho nada estou bem. - sorri. - Foi correr?

-Fui, vou tomar um banho rápido e descemos para tomar café. - beijo sua boca.

Eu tomo um banho rapidamente, saiu, me enxugo e coloco meu terno preto. Pego a chave do meu carro, carteira e arma que não fico sem. Hoje é o dia que vou encontrar Dimitri, preciso estar preparado para tudo.

Vou até o quarto de Raquel e está vazio, minha mãe já deve ter levado ela para baixo. Eu sento a mesa para tomar o café ao lado de Raquel e Dulce que está meia quieta e está me deixando intrigado.

-Quer ajuda filha? - pergunto ao ver ela com um pouco de dificuldade para comer.

-Não papai, eu sei me virar. - diz firmemente. - Eu aprendi a fazer tudo sozinha no orfanato.

-É inteligente como a gente. - Eurico fala fazendo ela gargalhar.

-Puxou para esse lado da família claro. - diz minha mãe.

-Verdade Loló. - fala meu pai a minha mãe. - E linda também!

-Senhor podemos conversar? - pergunta Fafá a mim.

-Pode falar. - digo dando um gole no meu café.

-Eu querida pedir para o senhor me liberar hoje, preciso resolver umas coisas na parte da tarde... Então eu só voltaria amanhã, tudo bem?

-Sim tudo, minha mãe está aqui agora só ela quer cozinhar, então está liberada. - falo.

-Obrigada! - ela sorri pra mim. - O senhor é um anjo!

-To mais pra capeta, mas agradeço o elogio.

Ela sai feliz para ir embora.

-Essa mulher está te dando mole. - ri Enzo.

-Ela gosta do meu pai a muito tempo tio, mas ele nunca deu bola. - critica Giovanna. - Mas para namorar uma garota que podia ser filha dele, ai ele não pensou duas vezes.

-Eu nem vou te responder Giovanna, melhor deixar pra falar quando a senhorita vir pedir grana. - digo sorrindo para ele que fica pálida. - Brinca comigo, eu vou te atingir onde doí.

Coração Rendido - Livro BônusOnde histórias criam vida. Descubra agora