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Isaac Lahey

“Hey! Aqui é a Malia. No momento não posso atender, então deixe seu recado!”

Ouço pela centésima vez. Já era noite e nenhum sinal da mesma.

— Eu liguei para o Bash. Ele não está muito longe daqui e pedi para procurá-la. — Cora avisa.

— Ela não avisou para onde iria? — Allison pergunta.

— Não. Nenhuma pista. — suspiro.

Passo as mãos pelos cabelos pegando o celular mais uma vez. A porta é aberta e Theo passa por ela.

— Onde ela está? Onde Malia está? — pergunta.

— Se soubéssemos não estaríamos aqui. — Stiles diz.

Theo iria respondê-lo, mas um toque de celular o interrompe.

— O que? Tem certeza disso? — me levanto. — Ok. Não! Você não vai sozinho! Mas.. certo. Tome cuidado. Por favor. Também amo você. — Cora desliga.

— Ele sabe onde ela está? — pergunto.

— Algumas pessoas disseram ter visto a Malia em um bairro deserto de Nova Iorque.

— O que estamos fazendo parados aqui? — Theo nos olha.

(…)

Desço do carro rapidamente indo em direção a Sebastian. Stiles entra na minha frente me impedindo de continuar.

— Isaac, fica calmo. — pede.

— Stiles, eu estou calmo. — digo.

— Não. Você não está. — afirma. — Você precisa se acalmar antes que você faça uma merda.

— Fazer uma merda. É isso que eu vou fazer assim que encontrar a pessoa que está por trás disso. — falo.

Tento passar por ele, mas ele me impede novamente.

— Fica calmo, cara. — pede.

— Ficar calmo? Você sabe o que é ter sua namorada. O amor da sua vida. Desaparecida por horas sem saber o que diabos aconteceu com ela?! Então não me peça para ficar calmo! — exclamo.

Passo na frente dele entrando pelo bairro a passos firmes. Sem olhar para trás, percebo que eles estão me seguindo. Paro no meio da rua olhando as casas abandonadas.

— Tem certeza que é aqui? — Lydia pergunta.

— Foi aqui que as pessoas falaram terem visto ela. — Sebastian diz.

Meu celular toca, chamando atenção do pessoal, e logo pego o atendendo sem ver quem era.

Isaac.. — meu coração dispara e coloco a chamada no viva voz. — Me ajuda, por favor..

— Malia? Qual casa você está? — Scott pergunta.

Estou no bairro abandonado. Na última casa..

Barulho de passos são ouvidos no outro lado da linha.

— Quem está com você? Quem está fazendo isso? — pergunto.

É o Jackson. É ele! — responde.

A ligação se encerra e eu me apresso para ir até a casa.

— Isaac, não pode ir sozinho. Não podemos ir sozinhos. — Scott avisa.

— Eu não ligo! — respondo.

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