Capítulo Seis

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(Revisado)

Demetrio

Candy Anne Rose Valente é a porra de uma dor de cabeça do caralho.

- E ai recém-casado? - Kaio invade meu escritório.

- Vá para o inferno - Levanto e vou ao mini bar da minha sala, e faço uma dose de wisky pra mim.

- Caramba! Que mau humor - Ele se serve de uma dose de wisky também - Não tem fodido?Pensei que vocês estivessem como coelhos - Escuto sua risadinha.

- Eu mau vi minha esposa esses dias, ela disse algumas vezes que estava enrolada e então muito cansada - Tomo minha bebida de uma vez, que merdas de mentias, ela quase não trabalha.

- Porra - Ele ri - Será que ela não quer brincar no seu play? - Ele cai na gargalhada.

- Vá se foder - Solto meu copo com raiva.

Kaio para de rir, afinal já conseguiu me encher mesmo.

- Você vai a festa beneficiante da família da Veronike? - Merda tinha esquecido.

- Vou ter que ir o contrato que estou de olho vai estar lá - Me sirvo de mais wisky.

Detesto essas festas, aliás detesto tudo que envolva pessoas ao meu redor.


Candy


Droga de personal stylist me encheu a paciência, com tanta sugestão. E me comprou a merda de um vestido que deixa minhas costas nuas para mostrar minha tatuagem. O que meu querido maridinho vai achar da sem graça da Rose ser tatuada? Eu me sinto feliz em surpreendê-lo, tem sido uma luta evita-lo, mas eu não vou deixar ele me tocar. Quero ver a cara dele quando ele descobrir que a prostituta aqui é super virgem.

Olho para meu novo guarda roupa, a Rose discreta  vai ficar para trás, segundo o meu ps agora sou a mulher de um rico empresário, que grande merda. Esposa de um homem que não amo, mas pelo menos no final vou conseguir a casa da vovó de volta.


Demetrio


O maldito dia da festa chega, e eu já estou na sala aguardando a senhora não me toque descer. Ouço seus passos na escada, me viro em sua direção.

- Estamos atrasados -  Ela está com um sobretudo muito grande, caminho na frente e ela me segue.

Durante todo o trajeto estamos em silêncio.

- Sua máscara está nessa caixa ao lado - Ela me olha com uma cara de pergunta - É a merda de um baile de máscara - Eu bufo.

- Sério? - Ela sorri - Nunca estive em um - Pega sua mascara.

Confesso que aquele sorriso fez falta.

- Eles fazem as melhores festas - Ela acena com a cabeça - Você vai gostar - Ela me dá um sorriso sem dentes.

Descemos da limousine devidamente mascarados, seguro sua mão e a guio para o salão. Chegamos a nossa mesa.

- Quer beber algo? - Ela nega com a cabeça.

Faço sinal para o garçom me servir uma dose de wisky, e vejo Veronike vindo em minha direção.Ao olhar para minha esposinha, ela já tirou o sobre tudo, mas que merda de vestido mas sem graça é esse.


Candy

Já estamos em nossa respectiva mesa, estou tão encantada com tudo, meu primeiro baile de máscaras, afinal algo bom para lembrar.

Candy (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora