Capitulo Dezessete

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Candy

Acordo nos braços de Demetrio, ouvindo as batidas do seu coração que são suaves e fortes, em seu rosto calmaria mas dentro da minha barriga tem um serzinho que me faz querer ir ao banheiro e comer, não nessa ordem. Chego na cozinha ainda vazia, acho que é bem cedo, vou preparar omeletes ser que Demetrio sempre acorda faminto, coloco uma música suave e enquanto isso como uma maçã. Sinto uma presença, estou de costa para a porta da cozinha.

- Você acordou, amor? - Me viro.

Me assustou ao ver Veronike, ela está descabelada e vestida em algo que um dia foi um vestido de noiva.

- Olá vadia - Ela olha para minha avantajada barriga.

Fico temerosa e derrubo a vasilha que bato os ovos, que faz um grande barulho.

- Você sempre foi uma vadia, uma vagabunda de quinta que se meteu com meu homem, meu amor - Ela anda de um lado para o outro - Mas isso acaba hoje - Ela tira uma arma do decote do vestido - Que tal uma voltinha vagabunda.

- Não por favor, Veronike - Ela se aproxima de mim, e aponta a arma para minha barriga.

- Você vem sim - Puxa meu cabelo, me fazendo pisar nos cacos de vidro no chão - Bem caladinha.

Ouvimos passos na escada.

- Veronike - Demetrio a chama.

- Amor você acordou? Veio ver o que sou capaz de fazer por nosso amor? - Ela sorri, de uma forma estranha.

Demetrio me olha da cabeça aos pés, e vê que os mesmos estão sangrando.

- Você está bem? - Seus olhos tem uma fúria.

Eu aceno com a cabeça, estou com dor e muito preocupada com minha filha.

- Que tal um passeio em família? - Ela aponta para a varanda.

- É a mim que você quer Veronike, solte-a - Demetrio vai se aproximando.

- Não - Ela grita, e eu me assusto - Foi por causa dela, que eu quase mato você - Veronike chora.

- Não a machuque, me leve com você - Demetrio fica mais perto de nós.

- Nãaaao - Ela grita e bate na cabeça - Eu quero ela bem longe de você, você e meu.

Ela começa a caminhar de costas para a varanda da sala, Demetrio tem um ar preocupado.Estamos na varanda.

- Será que essa vadiazinha sabe voar? - Ela me encosta nas grades de vidro.

- Veronike, vamos esquecer tudo isso e ficar junto? - Demetrio fala entre dentes, mas ela só o olha.

Meus pés estão sangrando muito, e toda vez que Demetrio os olhas eu vejo que ele faz uma força sob humana para não voar na Veronike.

- Deixei que ela vá e eu serei seu, somente seu - Ele se aproxima.

- Não se aproxime ou nos três vamos voar - Ela gritava e ria.

- Deixe minha mulher em paz - Demetrio grita em desespero, eu só consigo chorar.

Um barulho na porta chama nossa atenção, é Alicia ao ver a cena solta um grito de desespero. Isso desvia a atenção de Veronike e Demetrio vai para cima dela, a cena acontece muito rápido. Veronike me empurra com força contra o chão e eu caio por cima da minha barriga uma dor insuportável me atinge. Enquanto isso Demetrio luta com Veronike para tirar a arma dela, não consigo ver como ele o faz mas ele a derruba no chão e posso ver a arma em sua mão, Veronike se encolhe em posição fetal e começa a chorar e gritar. Demetrio vem em minha direção.

Candy (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora