Candy (Concluída)

Capítulo Dezesseis

(Revisado)

Candy

Estar nos braços do Demetrio me faz esquecer tudo e qualquer coisa, seus lábios me devolvem a vida.Quando nos afastamos estamos sem ar.

- Eu te amoooo - Demetrio grita - Me perdoa por ter escondido sua família de você? - Minha nossa como será que eles vão reagir?

- Já te perdoei por isso - Eu sorrio - Só tinha raiva por você não me procurar, achava que você nunca tinha sentido nada por mim - me aconchego em seus braços.

Ele levanta com os dedos meu queixo.

- eu sinto tanto amor - Ele me aperta em seus braços - Eu queria sair direto atrás de você, mas infelizmente estive limitado.

- Eu entendo - Ficamos em silêncio e abraçados até que Valentina se manifesta - Opa, tem alguém me lembrando que não como nada desde o cafe da manhã - Afago minha barriga e Demetrio faz o mesmo.

- Então vamos alimentar minhas mulheres - Saímos do escritorio direto para a cozinha.

Estamos nos alimentando.

- Obrigada - Eu dou um sorriso pra ele.

- Por nada, tenho que cuidar dos meus amores - Ele acaricia de leve meu rosto e depois faz o mesmo com minha barriga - Você ainda não me disse o nome da nossa filha.

- Valentina - Seu sorriso se alarga.

- Mesmo com raiva de mim? - Ele fala, e seu sorriso não some.

- Eu já te amava, e ela é só a confirmação do nosso amor - Seus olhos estão marejados.

A campanhia toca, ele levanta para atender e quando retorna um senhor de bigode o acompanha.

- Querida, esse é o detetive Henrique - O homem estende a mão para me comprimentar - Ele tem noticias sobre a Veronike - Demetrio está carrancudo e um vento frio passa por mim me fazendo arrepiar.

- Sinto informa-los mais a Veronike fugiu do manicômio hoje pela manhã - Ele pausa, e respira fundo - Matando um enfermeiro.

-Meu Deus - Estou toda gelada.

-Amor, você se sente bem? -  Eu me sento, estou com as pernas bambas.

- Vou chamar um médico - Demetrio fala com a voz preocupada.

- Não precisa querido, eu só quero que o detetive termine, porque eu sei que tem mais - Eu encaro o detetive.

- Sim senhora, tem umas fotos bem perturbadoras do do quarto onde ela estava - Ele desbloqueia o tablet - Acho que a senhora não...

- Quero ver - Demetrio esta o tempo todo me observando.

São umas fotos do quarto dela, com bonecas sem cabeça, outras pintadas de vermelho viro o rosto de encontro ao peito do Demetrio.

- Já chega detetive - Ele me abraça forte.

-Desculpem mais avise que eram pesadas - Ele pega o tablet de volta - Eu vim deixa-los de sobre aviso.

- Eu agradeço - Demetrio o acompanha até a porta.

Estou olhando para a janela, a tarde está acabando, me sinto sem forças Veronike quase me tira o homem que amo, e isso quer dizer que eu e minha filha também corremos riscos.

- Oi? - Ele me abraça por trás.

- Oi - Suspiro pesado - Você acha que ela vem atrás de nós? - Meu corpo treme.

- Vou proteger vocês eu prometo - Ele afaga nossa filha - Vou começar levando você pra casa de seu tio, ele deve estar querendo me matar mas por vocês corro qualquer risco.