📖 LIVRO 3 DA TRILOGIA "ACAMPAMENTO DE INVERNO"
O Acampamento terminou, mas a estória continua. As memórias acabaram, mas o futuro aguarda. A amizade foi interrompida, mas um novo amor nasce.
Depois de um acidente inesperado no acampamento muitas...
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(Sarah)
Horas antes
Ouço meu celular despertar e logo abro os olhos. Apesar de que a primeira coisa que vejo é o corpo da minha irmã inconsciente, uma alegria sincera está presente dentro de mim. Sempre gostei de aniversários — ainda mais dos meus —, e por mais que eu saiba perfeitamente que hoje não vai haver nada de tão especial por conta da situação da Safira, me sinto feliz.
Porque Deus me deu mais um ano de vida, porque Ele cuida de mim e me deu família e amigos incríveis, além de saúde.
— Bom dia, Deus! Feliz aniversário pra mim! — Falo baixo e abro um sorriso gigantesco. — Obrigada por tudo!
Geralmente eu costumo dar trabalho para acordar, mas acabo levantando logo do colchão e dobrando meu lençol. São 7:36 e sei que meus pais já levantaram, porque não estão no quarto.
— Parabéns, Sarah! — Imito novamente a voz da minha irmã, como venho fazendo toda vez que sinto muito a sua falta. — Ah, obrigada! — Respondo e a abraço, mesmo que não tenha o ato retribuído.
Troco de roupa, pego minha mochila e logo ando até o banheiro mais próximo, aproveitando o banho para pensar no que farei hoje. Eu posso fazer uma maratona de filmes, seria uma boa! Talvez possa até chamar Levi para assistir comigo, caso queira.
Escovo os dentes e me encaro no espelho por uns segundos.
Não. Pensando bem, é melhor não chamá-lo.
⁂
— Olá para a aniversariante do dia! — É a primeira frase que ouço de Levi assim que abro a porta da frente de casa. Não consigo evitar o sorriso e fecho a porta atrás de mim.
Ele me abraça e eu fico um tanto inebriada com o seu cheiro. De fato não faço a menor ideia de qual perfume está usando, mas eu poderia viver para sempre sentindo esse cheiro! Quando ele se afasta eu já estou quase hipnotizada, mas me recupero psicologicamente e entro no seu Urus preto.
Nem estou acreditando que Levi realmente pediu ao meu pai para irmos ao cinema juntos. Eu imaginei que ele não teria coragem, ou melhor, eu imaginei que meu pai nunca cogitaria a possibilidade de permitir isso. Mas pelo visto ele gostou mesmo do Levi.
Ele dá a partida no carro e eu ponho o cinto.
— E aí, em qual música vamos dançar hoje? — Pergunta, me fazendo sorrir ao lembrar da última vez que andamos de carro juntos, então conecto o Bluetooth.
Pela manhã fui ao Café Central com a Sama e a Dinha, e depois nós três, junto com Ícaro e Kaynon, passamos o resto da manhã na praia. Ainda não estou conversando direito com o Ícaro, talvez por orgulho, mas também tenho percebido que ele está um pouco distante. Será que nossa amizade nunca vai voltar a ser como era?!