Capítulo 17

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(Samuela)

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(Samuela)

Assim que Cauã termina de orar e a roda se desfaz, eu continuo em pé, no lugar em que estava, com os olhos fechados.

Sinto minha pele arrepiar e consigo ouvir o Espírito Santo falar comigo, trazendo uma canção à minha memória, emocionando-me imediatamente e me fazendo cair de joelhos, no chão, chorando muito, muito, muito mais que antes!

Meus lábios começam a tremer e não consigo me segurar, começando a falar em línguas, mesmo que em volume baixo. A presença de Deus me invade de tal maneira que chego a esquecer por um momento onde estou.

Sinto os braços do meu esposo me envolverem e eu o abraço, não aguentando mais guardar só pra mim a resposta que Deus me deu. Aproximo meus lábios do seu ouvido e, em meios às línguas, canto.

— Silêncio! Eu Sou Deus! Silêncio! Estou trabalhando! Silêncio! Estou cuidando de você! Silêncio! (1) — Começo a cantar em meio às lágrimas e sorrisos intercalados.

Cauã também começa a chorar, e choramos tanto que nossos ombros se movimentam compassadamente para cima e para baixo, mas decido continuar.

— Olhe para Mim, Eu Sou O teu Deus! Acima de tudo Estou, de todos. Deixe isto em Minhas mãos e vem descansar!

E é assim que, mesmo em meio ao choro, nós encontramos motivos para sorrir.

É dessa maneira carinhosa, aconchegante e amável que Deus fala conosco! É dessa forma sensível, incrível e inexplicável que Ele cuida de nós. Porque Ele é Deus. Porque Ele pode tudo. Porque Ele nos ama. E nada no mundo pode mudar isso!

(1) Música "Silêncio", de Fabiano e Jaqueline Krehnke

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(1) Música "Silêncio", de Fabiano e Jaqueline Krehnke. 

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