Capítulo 19 ✔

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Se eu morrer tentando
matar você e conseguir,
Eu morrerei feliz.
       

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Meu rosto vai de encontro ao eberg acionado quando o carro bateu com tudo de frente a árvore. Retiro o cinto de segurança e saio do carro me sentindo completamente dolorida, tusso um pouco e cuspo sangue, a chuva forte me molha e sinto um pouco de alívio pelo ar gelado, vejo o carro que me seguia parado a alguns metros de mim, acelerando.

Noto que está de noite e que apenas os farois dos carros iluminam a rua os mesmos me cegam. Levo a mão direita aos olhos, o carro sai do lugar e vem em direção a mim com as forças que me restam corro para o lado e o mesmo bate no meu carro o amassando ainda mais.

Me apoio em uma árvore e vejo a silhueta de Violetta vindo até mim.

—Olha como é a vida, vai morrer no mesmo lugar que seus pais. — ela sorri.

Olho em volta e vejo que estou no mesmo ponto onde o carro dos meus pai bateram, não passo por aqui a muito tempo.

—Pelo o que eu sei ainda estou viva. — falo com um sorriso e ironia, sinto toda a dor do meu corpo me encosto na árvore e fecho os olhos com força, sentindo a água gelada da chuva cair sobre mim.

—Não por muito tempo. — Violetta agarra meus cabelos e me joga no chão frio, sinto uma dor alucinante passar por mim, ela puxa meu pé esquerdo e sinto minhas costas queimar no asfalto.

—Lembra quando você fez isso comigo? — ela joga meu pé com força no chão e eu grito de dor.

Ela para em cima de mim me olhando com raiva eu chuto sua perna direita com a ponta do meu sapato, ela cai no chão e eu vou para cima dela com tudo seguro seus cabelos e levanto sua cabeça batendo a mesma com o que me resta de força no chão. 

—Essa é sua força? — ela sorri e me empurra de volta ao chão, sinto minhas costas queimar e prendo um grito de dor.

Violetta me dá mais alguns socos e depois se levanta ficando de costas para mim.

Ao me virar no chão para cuspir um pouco mais de sangue vejo um pedaço de vidro e me rastejo no chão para pega-lo, a cada vez que me mexo sinto cada membro meu pedir socorro e um mar de analgésicos porém continuo.

Sinto o sapato de Violetta em minha coluna, pisando com força e eu grito mais uma vez com dor.

—Isso é um som maravilhoso. — ela gargalha e depois sai de perto indo até o outro lado, consigo pegar o vidro e me levando com dificuldades me apoiando em um dos carros.

—Conseguiu ficar de pé. —diz dando de ombros virando-se para mim.

—O seu erro foi tentar se assemelhar a mim. — respiro cansada e tusso forte. —E por incrível que pareça você conseguiu. —Respiro fundo e me fecho os olhos sentindo uma dor descomunal em minhas costelas.

—Está com dor? — ela sorri. — Quando eu acabar com você eu vou atrás da Eloysa, ela foi a única que eu não consegui machucar de verdade. Talvez eu à apresente a um amigo primeiro.

Fúria toma conta de mim, meu sangue ferve e corro em sua direção, minhas pernas querem falhar mas eu as obrigo a continuar a correr, cravo o pedaço de vidro no meio de seu peito, ela grita de dor porém parece não notar.

Violetta continua a me socar no rosto e eu já perdi completamente as minhas forças, ela me joga no chão e sobe em cima de mim me socando mais.

—Se igualando a mim eu soube cada passo seu e matei você. — sussurro já sem força alguma, sinto o sangue escorrer, o meu rosto inchar, meu ombro doer por conta do cinto de segurança, meu coração partido por me dar conta de que Victor nunca será meu.

—Você não me matou.— ela sorri.

—Não? —sorrio fraco sentindo meus lábios doerem e gosto forte de sangue em minha boca.

—Não! — diz ríspida.

Agarro o vidro no meio do seu peito e forço mais para dentro, ela grita de dor.

—Olha de novo. — a empurro para o lado e ficamos cara a cara os olhos de Violetta vão perdendo o brilho e sangue sai de seu peito.

—Te vejo no inferno vadia. — sussurro.

Eu adoraria ver a vida sair dos olhos de violeta mas parece que a minha também está saindo de mim.

Sinto uma dor muito forte em cada parte do meu corpo e depois não sinto mais nada.

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Dio mio 😮

Amanhã tem mais ❤

Décimo nono capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha Da Máfia 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora