Capítulo 13

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Pierre não queria envolver Kaleb em toda aquela sujeira, não achava justo, ele que sempre o tratara tão bem pagar pelos erros que era exclusivo de sua mãe, como mais uma vez por causa de dona Marisa ele havia sido prejudicado e perdido o emprego, tendo bastante tempo livre acabou resolvendo ligar para Kaleb ele hesitava por alguns momentos mas sabia que a forma mais rápida de atingir dona Marisa seria com Kaleb, por isso ligou para que os dois se encontrassem  não demorou para que Kaleb chegasse ao barzinho  o moreno já  estava o esperando, ele não lhe contou sobre o que havia acontecido naquela manhã com a mãe do rapaz, era contraditório o que sentia pois por mais que ele mesmo estivesse ali para usa-lo em sua vingança ao mesmo tempo não queria deixá-lo triste pela atitudes reprováveis  de sua mãe: 


Pierre não sabia o que aquilo realmente significava mas não hesitou quando novamente foi convidado por Kaleb a irem ao apartamento e ele aceitou. Quando a porta se fechou e ambos ali sozinhos se encontravam os beijos iniciaram-se Pierre segurou os ombros de Kaleb o impedindo de prosseguir:

_ Para Kaleb, não é certo, para.

Ele não estava a lhe impedir pela falta de desejo, ou por que eles eram homens, ele estava a lhe impedir por que não achava justo o que ele estava preste a fazer usando-o daquela forma, um momento de sanidade fez ele parar. Não queria que acontecesse daquela forma, mesmo sabendo que ambos desejavam, não tinha mais como fugir dos próprios sentimentos que aos poucos foi nascendo entre os dois. Ele tinha que agir com sanidade. 

Mas essa mesma sanidade foi se esvaindo quando Kaleb juntou o corpo ao dele, e beijava-lhe os lábios, ali Pierre teve que admitir que não resistiria ao rapaz e tomou-lhe os lábios sobre os dele despudoradamente, explorando a pele de seu pescoço, mordendo o lóbulo de sua orelha, cessando de beijá-lo apenas para retirarem suas blusas que jogaram ao chão.

Kaleb encostou-se sobre a parede sendo pressionado pelo corpo de Pierre que lhe beijava de forma intensa, as mãos de Kaleb se esforçava em desabotoar o botão da calça do rapaz e quando enfim vencera a luta, declinou o corpo fazendo o moreno ir a loucura quando ele descia suas calças e a cueca passando a língua por todo o seu membro deixando um rastro de saliva embebecendo todo ele a completar o sexo oral, um urro de prazer era soado pelo quarto, quando já louco de tesão ele se erguia ficando de costas a descer a própria calça juntamente com a cueca Pierre pressionava o corpo sobre o dele, ele preso entre a parede e o corpo de Pierre, que colocava a mão sobre seu pescoço flexionando o abdôme para frente até que o pênis armazenasse todo a entrada de Kaleb e assim começava os movimentos flexionando rapidamente o quadril estocando várias vezes sobre gemidos de ambos os homem. 
Sentia Kaleb tremer assim como o próprio estava a tremer, porém sabiam que não era frio o que sentiam pois o suor de seus corpos denunciavam que ambos estavam febril. 

Kaleb foi o primeiro que gozou sendo seguido logo atrás por Pierre porém ainda assim os movimentos não cessavam, quando enfim seus corpos não suportavam mais o moreno deixou que o membro saísse de dentro do outro encostando também as costas sobre a parede respirando com dificuldade, ambos ficavam ali em silêncio esperando suas respirações se normalizarem. Pierre nunca havia sentido algo tão forte como aquele sentimento que estava tendo com Kaleb. 
Pierre sentado sobre o sofá logo depois de alguns minutos, ainda nu levava ambas as mãos a esconder o rosto pensando " o que eu estou fazendo?"

Kaleb apareceu logo depois já de banho tomado, seus cabelos estavam molhados e Pierre deu uma rápida olhada sobre seu porte, os gomos no abdome era mesmo uma bela visão, sua pele branquinha era um contraste com a dele que era moreno cor de jambo. Ele sorriu se aproximando de Pierre acabou por dizer:

_ Kaleb preciso te falar uma coisa.

_ Precisa ser agora?

_Eu vou tomar um banho agora e depois preciso que me escute, é 
importante Kaleb.


Pierre estava preste a contar-lhe a verdade, estava preste a dizer que algo nele havia mudado e que encontraria outra forma de fazer dona Marisa se conscientizar sem que ele fosse usado como barganha mas a coragem não lhe permitiu.

_ Se é importante fale Pierre _ Falava dando um beijo no pescoço de Pierre.

_ Assim fica meio difícil de falar algo _ Risadas, mas Pierre havia perdido a coragem de lhe falar, temia que ele não entendesse _  É melhor que nós não continuemos, não dessa forma. Não antes de arrumar umas coisas.

_  Você está querendo dizer exatamente o que com isso Pierre?

_ Que é bom é melhor nós ... nós, porra por que isso é tão difícil de dizer. 

Kaleb olhava o outro fazendo sinal para que ele prosseguisse.

_ A sua mãe... 

_  O que tem a minha mãe, já sei você está preocupado com o que ela pensa a respeito, ela não sabe mas eu estou disposto a lhe contar, eu sou maior de idade, posso escolher com quem eu quero ficar.

_ Para! Não é nada disso, eu ... bem  eu... eu sou errado para você, você vai me odiar.

_ Odiar? _  Pierre eu estou apaixonado por você, será que não entende.

_  Mas não podemos Kaleb, não antes de eu te explicar.

_ Explicar o que?

Antes que Pierre conseguisse explicar algo o celular de Kaleb tocava insistentemente obrigando-o a atender.

_  Alô mãe? _ O que a senhora quer?

Não dava pra ouvir o que dona Marisa dizia ao filho mas era perceptivo o abalo que lhe causava, Pierre fazia sinal com a cabeça para que ele lhe falasse mas ele ainda estava a falar com a mãe e Pierre sabia que era algo bem grave.
Ao desligar o celular ele se virava para Pierre com os olhos cheio de lágrimas deixando o corpo cair sobre o sofá, ele não dizia nada obrigando o rapaz a perguntar:


_ Kaleb? _  Está tudo bem cara, o que houve, você está pálido?


Mascarado (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora