"Eu acho que devemos ir ao restaurante e ver se ela ainda trabalha lá." Sua voz é suave.
"Ok." Eu aceno lentamente. A nuvem cinza de dúvida chega para ficar e está drenando toda minha energia.
"Qual é, era isso que você queria." Ouço ele rir. "Você queria ir até lá!"
"Sim, você está certo." Eu murmuro, mas não consigo parar de rir. Ele está completamente certo. Isso é exatamente o que eu queria fazer e, agora, não posso nem me levantar. Então, eu me levanto.
"Pronta?"
"Vamos lá." Eu dou a ele um sorriso. Meu pai sempre disse para fingir até onde eu aguentasse, então irei tentar.
"Assim é melhor." Ele pula da cadeira e nos leva até a porta da frente.
Rapidamente, eu pego minha bolsa e jaqueta, antecipando o clima frio. Ouço Dylan fechar a porta atrás de mim enquanto eu ando pela calçada até o carro, e quando olho ele já está sentado no banco do motorista antes mesmo que eu me aproxime do veículo. Porra de demônios. O motor rugi em vida quando abro a porta e dirigimos logo que a fecho.
"Qual seu plano?"
"O que você quer dizer?" Ele olha para mim com um sorriso e
"Você não tem um plano?"
"Eu não pensei em planejar qualquer coisa."
"Por que não?" Eu cruzo meus braços sobre o meu peito. "Parece uma perda de tempo para mim então."
"O que devemos fazer?"
"Não sei." Eu sou horrível em pensar sob pressão. "Nós podemos perguntar a ela se ela conhece meu professor."
"Não parece um pouco insensível fazer isso agora?" Ele ergue as sobrancelhas para mim e eu afundo no banco. Ele está certo. Seria inadequado.
"Então, o que você acha de devemos fazer?"
"Você deveria dizer a ela que é uma banshee."
"Você está louco?" Eu me acerto no banco.
"Se ela souber que você é uma banshee, vai pensar que você sentiu os poderes dela. Ela vai se abrir para você." Ele explica e eu aceno com a cabeça.
"Isso faz sentido."
"Então, esse é o plano." Ele anuncia enquanto nós entramos no estacionamento. Não é difícil encontrar uma vaga vazia perto da entrada e logo nós estacionamos.
Vejo o enorme prédio púrpura, e uma pequena parte de mim pergunta porque tinham que pintar dessa cor. O telhado de madeira é inclinado com curvas no topo, e não me surpreende que seja um restaurante de comida estrangeira. Dylan abre a porta do passageiro para mim e eu desço. Minhas pernas parecem fracas enquanto me levam às gigantes portas logo à nossa frente. Quando nos aproximamos da porta, Dylan passa na minha frente e abre, me conduzindo. Piso no tapete vermelho profundo dentro da área de espera mal iluminada. Uma série de instrumentos de corda e uma bateria tocam nos altos falantes ao redor do restaurante, estabelecendo um clima. Quando a porta se fecha atrás de mim, sou forçada a esquecer que é dia lá fora. Olho para minha frente para uma mulher de cabelos escuros. Ela parece ter a idade da minha mãe, mas ela está bem mais envelhecida.
"Mesa para dois?" Ela ergue dois dedos e dá uma volta no pódio em frente à ela.
"Sim, por favor." Dylan responde e ela pega dois cardápios antes de virar em seus calcanhares.
Sigo seus passos até a parte de trás do restaurante. As paredes são pintadas de um marrom mais profundo do que o tapete vermelho e percebo pequenas velas cintilando nas mesas. Ela para em frente à uma cabine no canto de trás e fico grata pela privacidade. O lugar não parece estar excessivamente lotado, mas não quero arriscar que ninguém ouça o que tenho para dizer.
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Void |h.s| tradução
Fanfic|Continuação de dEVIL| "Eu não poderia me tornar o Rei do Inferno se ainda me importo com você, então eu me tornei vazio." Essa história não é minha, eu estou apenas a traduzindo. Todos os créditos vão para a escritora @InfiniteHStyles