Capítulo vinte e dois.

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Encosto minha cabeça no volante. Meus olhos se fecham e eu permito que minha respiração diminua lentamente. Por mais que meu corpo se sinta calmo, minha mente não pode ser parada. Ironicamente, meus pensamentos são consistentemente sobre Harry. Pelo menos algo mudou desde que ele tirou minhas emoções sobre ele.

Não importa o que fazemos, simplesmente não conseguido entender nada. Tudo deveria ser melhor agora que não precisamos nos preocupar com sentimentos. Por que não podemos seguir o mesmo caminho que Dylan e eu?

Essa dever ser a menor das minhas preocupações. Acabei de matar alguém e um bando de criaturas sobrenaturais me querem morta, mas estou me preocupando com meu relacionamento com Harry, um demônio que está apenas na minha vida por causa da nossa conexão. Tudo faz eu me sentir doente. Eu me sento e franzo o senho. Por que de repente eu me sinto tão mal?

Eu me viro e busco uma garrafa de água no banco de trás, mas não há nada. Meu estômago continua girando sem piedade, tornando-se mais brutal. Eu tento encontrar algum alívio, mas não consigo nada. Uma pressão começa a se construir abaixo da minha garganta e enquanto a maioria das pessoas acredita que isso é o vômito surgindo, eu sei que é outra coisa. Alguém está prestes a morrer. Eu me viro e olho ao redor do estacionamento, mas tudo parece normal.

Rapidamente, eu saio do carro e ando pelo corredor de carros, surpreendendo todos ao meu redor. Estou cercada por famílias e casais jovens. Tudo parece certo, mas um deles tem que ser especial para me fazer sentir dessa maneira. Minha cabeça começa a latejar e instintivamente coloco minha mão na testa. Tudo dentro de mim está senso amplificado, então quem for morrer, vai morrer em poucos minutos.

Estou nas porta de vidro do mercado agora e a quantidade de pessoas que tentam passar por mim dobrou. Minha cabeça gira enquanto tento olhar para cada rosto e encontrar algo fora do comum. Alguém agarra minha mão e no começo eu suponho que é um erro, mas depois de alguns segundos, a mão não me solto, então eu giro. Harry está atrás de mim, uma expressão profundamente preocupada em suas feições.

"O que está acontecendo?" Ele pergunta, mantendo sua voz baixa.

"Eu não sei. Alguém vai morrer. Eu posso sentir isso." Eu nos conduzo para mais dentro da loja e para loge das portas.

"Sim, entendi isso."

"Certo. A conexão."

"Você não viu nada de estranho?"

"Não, é o que eu estou tentando fazer agora, mas tudo está bastante normal para um supermercado." Eu encalhos os ombros e afasto minha mão da dele. Eu sei que minha mão devia estar suando, mas ele não parecia sentir isso.

"Talvez seja Niall tentando se comunicar com você?'

"Eu já teria desmaiado."

"Bem, o que eles estão esperando?" Ele passou a mão pelos cabelos dele. "Se eles vão matar, eles podem fazer isso já."

"Quem quer que seja, pode estar tentando brincar com a gente." Eu sugiro, olhando a loja.

"Ninguém brinca comigo, Tabitha."

"Não costuma durar tanto tempo. Sempre que tenho essa sensação, o grito vem bem rápido. Isso está me deixando louca." Eu balanço minha cabeça e enquanto eu faço isso, eu pego um movimento.

"Você viu aquilo?" Harry pergunta, correndo para o corredor de cereais e eu rapidamente sigo atrás dele. Porém, quando chegamos no corredor, ele está vazio.

"Porra." Eu murmuro. O suor começa a se acumular em minha testa, escorrendo lentamente até minha mandíbula.

"Você não parece bem."

Void |h.s| traduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora